Proclamar Libertação – Volume 34
Prédica: 1 Timóteo 2.1-7
Leituras: Amós 8.4-7 e Lucas 16.1-13
Autor: Erni Drehmer
Data Litúrgica: 17º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 19/09/2010
1. Introdução
Li primeiro o texto previsto para a prédica, sem ler os textos paralelos. Sem a leitura de qualquer comentário, flagrei-me considerando o texto meio insosso, isto é, sem muito a dizer. Com a leitura dos textos paralelos e, mais, com a leitura de alguns comentários, abriu-se a compreensão. E aí veio um segundo desafio: Como orar pelas autoridades no contexto nacional, mas também mundial? No Brasil, há diariamente novas e surpreendentes revelações a respeito de escândalos, corrupção, desvios de verbas. No mundo, uma suposta crise mundial, muito bem manipulada e da qual já vazam, aqui e ali, informações de que alguns bilionários conseguiram triplicar sua fortuna em meio à maior turbulência da “crise”. Como orar por essas pessoas? Até mesmo: Será que a graça de Deus é dirigida também a essa gente, que preferimos muito antes chamar de canalhas do que de irmãos ou irmãs? Se os imperadores significavam uma constante ameaça à integridade física dos cristãos ou, no mínimo, à expansão das comunidades cristãs, a mentira, a falsidade, a corrupção, as distorções da justiça não ameaçam menos o testemunho do evangelho no século 21. Estamos diante de um texto que, se em uma primeira leitura parece insosso, acaba se mostrando um texto desafiador, em que a oração deixa de ser uma fileira de palavras ou fórmulas para se tornar um impulso ao testemunho a respeito da vontade de Deus para toda a humanidade: justiça, verdade, dignidade da criação. E desses imperativos de Deus para toda a sua criatura falam com muita clareza os textos de Amós e Lucas.
2. Exegese
O texto abre o bloco de 1 Timóteo 2-3, um complexo de regras a respeito da ordem eclesiástica, cujo sentido é resumido, quase como assinatura final, em 3.15: “… para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, baluarte da verdade”. Finalmente desemboca na citação do hino cristológico em 3.16.
O pano de fundo dessa “ordem eclesiástica” é indicado pelas cartas pastorais como a luta contra a heresia e o esforço da comunidade na busca de unidade e fortalecimento da união.
Se no versículo 2b a linha de pensamento tomou um trilho paralelo, os versículos 3ss retornam ao pensamento inicial, expresso no versículo 1: a oração por todas as pessoas. Isso “é bom e agrada a Deus”. O desejo de Deus é que todas as pessoas cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Esse conhecimento não se refere tanto à compreensão racional da mensagem, mas mais à concretização dessa mensagem na vida diária. Em termos de conteúdo, “o pleno conhecimento da verdade” aqui significa “ser salvo”.
No versículo 4, portanto, fundamenta-se a tarefa da cristandade de orar por todas as pessoas com a fé no desejo de salvação universal de Deus. Permanece indefinido que tipo de esperança escatológica serve como pano de fundo para essa fé no desejo da salvação universal de Deus. O texto não afirma que nenhum ser humano pode se perder, apenas que “nenhum ser humano está excluído da salvação”.
O trecho a seguir (5-6a) não vem acrescentado aleatoriamente. Ele fundamenta a afirmação de fé expressa no versículo 4 com duas afirmações em forma de confissão: o único Deus é o criador de toda a humanidade; e correspondendo à unicidade de Deus, há apenas um mediador, que morreu por todas as pessoas. O texto, aparentado com Marcos 10.45, faz parte das fórmulas do NT, onde se descreve de forma pictórica a libertação da prisão e do poder do pecado, promovida pela ação de Jesus.
A acentuação da humanidade de Cristo pode ter um sentido antidocético (docetismo = defendia que Jesus apenas parecia ter forma humana): ou para preservar a unidade de Deus, ou, ainda, para destacar que ele, Jesus, pertence a todos os que têm aparência humana.
Portanto: Porque o único Deus é o criador de toda a humanidade e porque Cristo morreu por todos, Deus quer que toda a humanidade seja salva. Por isso é de sua vontade que se ore por todas as pessoas.
Dentro desse tema central do texto teceu-se o subtema da oração pela autoridade com o objetivo de “viver uma vida tranquila e mansa”. O desejo por uma vida tranquila e mansa pressupõe a convicção de que a autenticidade da fé, a autenticidade da existência cristã não precisa documentar-se necessariamente num jeito de viver isolado do contexto, num total distanciamento do “mundo”. Martin Dibelius e Heinz Conzelman etiquetaram esse desejo como “ideal da cidadania cristã”. Mais comedido, J. Freundorfer (citado em N. Brox) prefere definir como “o ideal de vida cristã, que consiste em adoração a Deus e em conduta cheia de virtudes diante das pessoas”, mas que não fogem do conflito e do martírio, caso provocadas/exigidas. Essa interpretação nasce do pressuposto de um olhar sobre perseguição experimentada ou temida e tensões de guerras.
O desejo que Deus tem de salvar a humanidade lança sobre ela o brilho da esperança; as pessoas que oram são portadoras de esperança.
Devemos, podemos e conseguimos orar.
(Devemos) Quem ora se liberta do isolamento: ele se sabe colocado diante de Deus (coram Deo); quem ora na comunidade se liberta de mais um isolamento: ele se sabe colocado diante de Deus, inserido na comunhão de irmãs e irmãos; a comunidade que ora pelo mundo superou mais um isolamento: ela não está mais ocupada consigo mesma, mas sabe que existe para todo o mundo, portanto sente responsável por orar por tantas pessoas que ainda não aprenderam a orar e precisam de nosso serviço de oração em seu lugar.
(Podemos) Deus espera a favor do mundo. O cristão sempre verá em seu próximo não-cristão um irmão ou irmã em potencial. Não oramos contra alguém, mas sempre a favor de alguém. Fazendo isso, a comunidade está em união com seu Deus e Salvador, o qual existe também para seus filhos e irmãos, mesmo os que ainda lhe estão distantes.
Por isso podemos orar pelo mundo, sem estreitamentos sectários, sem consciência pesada. Não traímos Deus quando oramos pelo assim chamado “mundo mau”. Fazemos o que Deus imagina quando batemos à porta de Deus com grande esperança e amor pelo mundo.
(Conseguimos) Frustrações e falta de experiências relativas à presença concreta de Deus podem ser motivos para fazer com que a oração não seja tão elementar no mundo. Motivo mais profundo: sem reconciliação não se consegue orar. Deus ouve também o grito desarticulado da pessoa que o chama bem de longe. Nenhum conceito teológico, por mais poderoso que pareça, pode limitar essa ação de Deus.
Mas lembramos a palavra de Jesus: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Oramos em nome de Jesus. Ele é o grande “orador”; nós apenas oramos com ele. Somente um Cristo ressurreto (não morto) pode nos preceder na oração. O versículo 6 aponta para a instituição da Ceia. Aquele que ora por nós, de modo que apenas precisamos nos juntar a ele, é o mesmo que se deu como resgate. Jesus sempre pede ao Pai por quem errou o alvo de sua existência. Mas atrás de sua intercessão está a cobertura do fato de ele ter entregue sua própria vida.
Para a nossa oração, isso significa que ela pode se reportar a esse mediador e a esse resgate.
Quando encerramos nossa oração com “… por Jesus Cristo, nosso Senhor”, então “lembramos” toda a obra salvífica de Cristo. Nossa oração insere-se nesse acontecimento, une-se a ele e chega de tal forma ao Pai, que está totalmente inserida no ministério de Jesus.
Só resta formular a pergunta sobre onde podemos encontrar esse Cristo que se coloca de tal forma a nosso favor. Resposta: Junto ao Pai. Mais uma resposta: Entre nós. Na Eucaristia, ele está corporalmente presente.
Oração comunitária e Eucaristia se pertencem. O próprio texto demonstra no início e até quase no final (v. 6) essa relação: “… exorto que se use a prática de súplicas, orações…” e “… o qual a si mesmo se deu em resgate por todos”.
A oração contempla quatro dimensões: súplica, oração (invocação), intercessão, ação de graças.
A intercessão inclui todas as autoridades (não apenas Nero; por isso o plural). Da boa relação com a autoridade constituída depende a vida em paz da própria comunidade. A intercessão por vida em paz na comunidade inclui também a compreensão de que ela é bem-vista aos olhos de Deus, de modo que ele, ao contemplar a orientação da vida no mundo, também contempla a vida de comunidade no ter e preservar a paz.
A intercessão junto a Deus por toda a humanidade opõe-se à compreensão na sinagoga de que a salvação estava reservada apenas aos justos, enquanto aos pagãos estava reservada a perdição.
Além disso, orar a Deus pelas autoridades constituídas constitui uma posição diferenciada: a) ao paganismo, que adorava a divindade do imperador; b) à oração judaica, que pedia pelo bem-estar exterior do imperador. Para os cristãos, orar pelas autoridades significava interceder para que Deus convertesse e salvasse o imperador e autoridades constituídas. Essa postura da comunidade em relação ao Estado não dependia da preferência política individual ou da situação política em geral.
A certeza da comunidade de que o desejo de salvação de Deus não exclui ninguém encontra-se em franca oposição à compreensão da sinagoga de que a salvação é destinada somente aos justos, enquanto que aos pecadores Deus só tem a estender a perdição. Também se opõe à compreensão da gnose, que entendia que a salvação era alcançada somente aos “conhecedores”. Essa certeza a comunidade tira do fato de que ela estava sob a cruz.
Esse é o sentido da confissão encontrada no versículo 5. A comunidade se confessa a um só Senhor, a um só mediador, isto é, mediador da paz entre Deus e a humanidade. Quem é ele? Ele é o homem, isto é, o segundo Adão, o iniciador e senhor da nova humanidade redimida.
O que ele fez? Ele deu sua vida para resgatar a vida da humanidade caída e condenada à morte (citação de Mc 10.45 e Mt 20.28). Essa entrega na cruz é a prova do “seu” tempo, isto é, do “tempo oportuno” (do tempo certo).
Filho do homem e servo de Deus: essa é a cristologia da confissão primitiva. A tônica em nosso contexto recai sobre a palavra “todos” no versículo 6: porque Jesus se entregou à morte por todas as pessoas, sem exceção, por isso a comunidade tem o direito e o dever de orar sem restrições por toda a humanidade
pecadora.
A missão concedida por Deus ao apóstolo é divulgar entre os pagãos esse desejo universal de salvação da parte de Deus (Gl 2.8; Ef 3.1-13).
A afirmação, em forma de juramento (“afirmo a verdade, não minto”), enfatiza o mandato divino dessa missão frente a eventuais questionamentos da autoridade do apóstolo por parte de sectários.
3. Meditação
O texto propõe, no mínimo, duas questões importantes para debate: a oração pelas autoridades e a universalidade da salvação proposta por Deus através de Jesus Cristo.
A primeira delas desafia a refletir com mais profundidade sobre o que significa interceder pelas autoridades e o que queremos interceder por elas. A questão é importante à medida que somos confrontados diariamente com desencantos com o desempenho de autoridades, a ponto de perguntarmos se as autoridades “merecem” nossa intercessão. Até mesmo se elas “merecem” o amor de Deus, considerando a forma com que usam seu cargo em proveito próprio e para exploração do povo que as elegeu ou indicou. Com uma reflexão mais radical poderíamos até fazer coro com Bonhoeffer e perguntar se não é hora de arrancar o motorista desvairado que atropela pessoas pelo caminho ao invés de recolher os feridos para tratá-los no hospital. Creio que o texto não propõe um abrandamento de nossa indignação ou coloca panos quentes sobre a questão. A intercessão pelas autoridades coloca-se sob a compreensão de que Deus quer que todas as pessoas sejam salvas. Inclusive as autoridades constituídas, por mais injustas e pecadoras que sejam suas atitudes e suas leis. E então se coloca a segunda reflexão que o texto propõe: a universalidade da salvação. Ela acontece não apenas aos justos, conforme a compreensão do judaísmo; também não apenas aos conhecedores, como acentua o pensamento gnóstico.
Mas é preciso afastar a ideia de que a universalidade da salvação transforma a fé ou a vivência da fé numa grande festa, numa promoção do “vale-tudo”. Pelo contrário. A salvação tem um conteúdo e um perfil definidos: conhecimento da verdade, conquistada não apenas pela morte de Cristo na cruz, mas sobretudo por tudo aquilo que ele fez e anunciou: “… os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho” (Lc 7.22). A intercessão para que as autoridades, e todas as pessoas, sejam salvas pressupõe o projeto do reino de Deus, que se baseia na justiça, na verdade e na paz. A intercessão pelas autoridades e por todas as pessoas inclui a denúncia de tudo o que vai contra a vontade de Deus. Os textos paralelos desenham claramente essas atitudes contrárias à vontade do Cria- dor. Em Amós, é a exploração dos pobres e a corrupção. Em Lucas, é a polêmica parábola do administrador infiel que denuncia a distorcida esperteza usada em proveito próprio.
4. Rumo à prédica
Após a leitura do texto, proponho a leitura de uma notícia (ou simplesmente manchete) de jornal em que se denuncia uma personalidade política de corrupção (o que não deve ser muito difícil de encontrar). Pode-se perguntar, nesse momento, se alguém da comunidade teria coragem de orar por essa pessoa.
Pode-se perguntar quem ainda ora, o que ora e por quem ora. Deixa-se um tempo para uma reflexão silenciosa individual ou, onde possível, um breve diálogo com a pessoa ao lado. Repetir a leitura dos versículos 1 e 2, permitindo que as palavras do texto promovam o confronto com as ideias próprias a respeito de oração e intercessão.
Qual é o efeito da oração? Não meramente uma satisfação pessoal ou um relax espiritual, mas através da oração por todas as pessoas, também pelas autoridades, tornamo-nos mensageiros e mensageiras da abrangente misericórdia de Deus, mensageiros e mensageiras da esperança. Com essa oração contradizemos o espírito de pessimismo, o qual não vê mais saída para a humanidade e que consegue apenas enxergar o negativo. Mas nós contradizemos em nome de Deus, que está voltado para a salvação do mundo. Ele quer que haja paz em lugar de guerra, entendimento em lugar de ódio, transparência em lugar de mentira. Ao mesmo tempo em que anunciamos a vontade de Deus, denunciamos e damos nome às coisas que são promovidas por pessoas, autoridades ou não, que são contrárias à vontade de Deus.
Enquanto oramos assim, acontece mudança dentro de nós e “lá fora”, no mundo. Na intercessão por um mundo de paz, por uma vida tranquila e mansa, acordamos para o que nos impede, e impede outras pessoas, de ter esse tipo de vida. E assim a oração acaba fazendo com que saiamos de nosso mundo estreito para ver o mundo que nos rodeia e que clama por esperança, justiça e paz. E para a construção de um mundo assim, Deus chama todos, autoridades ou não, como parceiros e parceiras. Afinal, ele quer que todos e todas sejam salvos.
5. Subsídios litúrgicos
Confissão de pecados:
Deus misericordioso. Teu desejo é que todas as pessoas sejam salvas e cheguem ao conhecimento pleno da verdade do evangelho. Perdoa-nos quando não aceitamos isso e fazemos distinção entre pessoas que merecem ou não teu amor. Perdoa, Senhor, por nossa intercessão ser tão tímida e insegura e, por isso, nosso testemunho de paz e vida plena nem conseguir sair dos muros de nossa casa ou de nosso templo. Pedimos por teu perdão e pela coragem que teu Espírito dá para que a nossa vida se transforme. Por Jesus Cristo, imploramos cantando
Comunidade canta: Perdão, Senhor, perdão.
Oração do dia:
Deus da graça e da misericórdia. A tua misericórdia e tua graça destinam-se a todas as pessoas. Através da tua Palavra tens ajudado teu povo, através da história, a entender essa verdade. Vem também hoje, Pai misericordioso, e abre o nosso entendimento. Que consigamos compreender, aceitar e divulgar que tu queres que todas as pessoas cheguem ao conhecimento da verdade e sejam libertadas por ela. Por Jesus Cristo, Senhor e Redentor, que contigo e o Espírito Santo reina e vive eternamente. Amém.
Oração geral da igreja:
Deus Criador, de tuas mãos e através de tua palavra poderosa fizeste surgir tudo o que existe, e em cada criatura tua deixaste um sinal de teu amor e teu carinho. Muito obrigado por podermos nos alimentar desse amor, quando já tão pouco resta ao nosso redor que nos alimenta e põe em pé. Graças te rendemos, quando cantamos
Comunidade canta: Graças, Senhor, graças, Senhor. Por tua bondade, teu poder, teu amor. Graças, Senhor.
Deus Redentor, em teu Filho Jesus Cristo te entregaste na cruz, e assim nos disseste em definitivo que teu amor não tem limites. Muito obrigado por poder mos contar com esse teu amor, quando o mundo tenta nos impor a exclusão, a acepção de pessoas e classes sociais. Graças te rendemos, quando cantamos:
Graças, Senhor…
Deus Santificador, através do teu Espírito Santo queres viver e agir em nós, abrindo nossos olhos e corações para todas as tuas criaturas que queres incluir em teu projeto de salvação. Muito obrigado por podermos sentir tua presença entre nós, motivando-nos constantemente para a intercessão, a ação em favor de todas as pessoas, também daquelas pelas quais humanamente achamos impossível interceder. Graças te rendemos, quando cantamos:
Graças, Senhor…
Em tuas mãos colocamos todas as pessoas que sofrem pelos mais diversos motivos: luto, doença, depressão, conflitos familiares, dependência de drogas, marginalização, fome, desemprego… Em ti confiamos, por isso pedimos cantando:
Comunidade canta: Ouve nossa oração e atende a nossa súplica.
Em tuas mãos colocamos as autoridades de nosso país e do mundo inteiro. Pedimos, Deus gracioso, que tenham governo justo, marcado pela verdade, transparência, respeito e construção da paz. Que sejamos constantes intercessores, mas também participantes na tarefa de edificar um país e um mundo de paz e vida plena. Em ti confiamos, por isso pedimos cantando:
Ouve nossa oração…
Em tuas mãos colocamos nossa vida de comunidade e igreja. Pedimos, Deus misericordioso, que nos abras os sentidos e os corações para que perguntemos por tua vontade e aceitemos que ela, e não nossos desejos pessoais, dirijam nossos passos. Que assim, Senhor, o mundo saiba que tu és Senhor e que nós somos tuas testemunhas em palavra e ação.
Ouve-nos, Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Bibliografia
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Millenium, 1986.
JEREMIAS, Joachim. Die Briefe an Timotheus und Titus, in: Das Neue Testament Deutsch, v. 9, Vandenhoeck & Ruprecht, 1953.
SCHMOLDT, Hans. 1 Timotheus 2.1-6, in: Neue Calwer Predigthilfen. Calwer Verlag, 1979.
VOIGT, Gottfried. Rogate. I Tim.2.1-6a. in: Das Heilige Volk. Vandenhoeck & Ruprecht, 1979.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).