CULTO PARA SETEMBRO 2015
Departamento de Música e Liturgia do Sínodo da Amazônia
Leituras Bíblicas: Sl 63; João3.1-5; Pregação: 2 Co 2.12-17
Pa. Franciele Huwe Wergutz Weiss – Cacoal – RO
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Graça e a paz de Jesus Cristo estejam conosco!
Somos saudados neste dia com as palavras de Jeremias 32.27, que dizem: “Eis que eu sou o Senhor, Deus de todos os viventes; acaso haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim?”
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CANTO DE ENTRADA
Nº 330 – HPD 2 – Aqui chegando, Senhor
Ou: Nº ____________________________________________________
SAUDAÇÃO
Nós nos maravilhamos com a perfeição da criação de Deus, mas Ele diz que nada há de demasiadamente maravilhoso para Ele, o Senhor, pois pé quem cria, quem mantém e dá vida a criação e a todos nós, por isso neste dia nós, como comunidade cristã nos reunimos para ouvir a palavra deste Deus que é o Alpha e o Ômega, o Princípio e o Fim. Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 328- HPD 2 – Um só rebanho
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE PECADOS
No Salmo 32, Davi diz ao Senhor: “Enquanto eu calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos, pois a Tua Mão pesava sobre mim”. Somos convidados a confessar ossos pecados ao Senhor e suplicar pela sua misericórdia sobre nossas vidas. Fazemos isso através do hino que também será a nossa oração: Nº150 – HPD 1 – Se sofrimento te causei, Senhor
ANÚNCIO DO PERDÃO
No mesmo Salmo 32, Davi chega a seguinte conclusão: “Bem aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada e o pecado é coberto. Bem aventurado o homem a quem o Senhor não atribui culpa”. Feliz somos nós por Deus ter demonstrado seu amor enviando Cristo Jesus para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. Aqueles que assim confessaram seus pecados ao Senhor e estão dispostos a mudança, tem o perdão que vem de Deus.
Perdoados e amados por Deus queremos clamar pelas dores deste mundo e fazemos isso cantando Kyrie Eleison!
Pelas dores deste mundo,
Ó Senhor, imploramos piedade
A um só tempo geme a criação
Teus ouvidos se inclinem ao clamor
Desta gente oprimida.
Apressa-te com a tua salvação!
A tua paz, bendita
E irmanada co’a justiça
Abraça o mundo inteiro.
Tem compaixão!
O teu poder sustente
O testemunho do teu povo.
Teu Reino venha a nós!
Kyrie eleison!
GLÓRIA IN EXCELSIS: Nº347 – HPD 2 – Glória
ORAÇÃO DO DIA
Senhor nosso Deus e Pai, graças de damos porque um dia nossos olhos foram abertos e desta forma podemos reconhecer quem somos e quem Tu és. Criaste tudo que existe, mantém tudo que há e por isso te agradecemos, porque apesar de nossas falhas Tu nos ama e apesar de sermos quem somos Tu nos possibilita viver em comunhão uns com os outros e também contigo. Te pedimos, esteja conosco Senhor, acalenta nosso coração, abre nossos ouvidos e faz-nos entender teu querer pra nossa vidas. Amém
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Salmo 63
2ª Leitura Bíblica: JOÃO 3.1-5
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº455 – HPD 2 – Cada dia o dia inteiro
PREGAÇÃO
“Edward O. Wilson, biólogo de Harvard, realizou uma experiência com formigas que pode esclarecer a ilustração de Paulo. Depois de observar que levava alguns dias para as formigas reconhecerem como morta uma de suas companheiras de viveiro que fora estorricada, ele chegou à conclusão de que as formigas identificam a morte pelo cheiro e não visivelmente. Quando o corpo da formiga começa a se decompor, as outras formigas, infalivelmente, a carregam para fora do viveiro para um monte de refugos. Depois de diversas tentativas o biólogo conseguiu isolar o elemento como sendo o ácido oleico. Se as formigas sentissem o cheiro do ácido levavam o defunto para fora. Em uma experiência ele passou ácido em formigas vivas. Imediatamente as colegas de viveiro as agarravam e marchavam com elas, suas pernas e antenas se contorcendo em protesto, para o cemitério das formigas. Assim depositadas, a indignadas “mortas vivas” se limpavam antes de retornar para o viveiro. Se não removessem cada traço de ácido as colegas de viveiro as agarravam e transportavam para o cemitério. Tinham de estar comprovadamente vivas, julgadas apenas pelo cheiro, antes de serem aceitas de volta no viveiro. ”[1]
Estamos no mês de setembro. Primavera. Embora ainda não a sintamos por completo, sabemos que ela está chegando e traz consigo as mais lindas paisagens e os mais agradáveis perfumes. É a estação das flores. Quão prazeroso é sentir o bom perfume que elas exalam.
O olfato é um dos sentidos mais aguçados que nós temos como seres humanos. Além disso, o olfato está também relacionado às emoções e ao paladar. Pessoas que perdem o olfato (por traumas, por exemplo), sofrem uma diminuição na intensidade das sensações antes agradáveis, como comer, por exemplo. Basta pensarmos que quando estamos gripados, por exemplo, parece que nada tem sentido, parece que a paisagem é sempre cinza e a comida sem sabor.
Talvez seja pelo fato de que o olfato tão importante para a vida que Paulo fala que os cristãos precisam expandir por toda parte o bom perfume de Cristo. O cheiro que sentimos de algo decidirá em grande medida nossa opinião sobre tal. E não é diferente com relação ao Evangelho. O cheiro que nós como cristãos exalarmos, será decisivo na maneira como as demais pessoas receberão o Evangelho.
II CO 2.12-17
Os primeiros versículos relatam a viagem de Paulo á cidade de Trôade que era, na época, um grande centro comercial e um porto marítimo importante, a fim de ali pregar o Evangelho do Cristo ressurreto. O apóstolo relata que nesta cidade encontrou uma porta aberta para receber esta boa nova, ou seja, ali ele encontrou pessoas que atentaram para o que ele estava anunciando. Mas, mesmo com esta oportunidade o apostolo não teve tranquilidade porque não encontrou se amigo Tito ali.
Tito, a quem mais tarde foi dirigida uma carta em especial que hoje leva seu nome, foi um homem que desempenhou um importante papel na igreja do primeiro século. A ele foi dada a tarefa de entregar uma carta de Paulo à comunidade de Corinto na qual continha um conteúdo um tanto severo, e por isso Paulo estava preocupado com a recepção que a igreja de Corinto lhe tenha dado. Paulo diz que pelo fato de não o ter encontrado em Trôade, partiu para Macedônia a fim de ali encontrar o amigo, encontro este que é relatado no cap. 7.
Desde o inicio da carta até aqui, Paulo vem fazendo um relato, que em certo sentido pode ser considerado deprimente do seu ministério. Ele falou das aflições sofridas na Ásia, falou das criticas quando a sua integridade apostólica, as dores experimentadas em Corinto por causa dos opressores e a tristeza por causa da incapacidade de começar um trabalho missionário em Trôade. Entretanto, nos versículos seguintes Paulo faz menção dos aspectos positivos, quando descreve que Deus, em toda a parte, capacitou-o a desenvolver um ministério eficaz, mesmo em meio às dificuldades.
A figura de linguagem usada por Paulo aqui, nos v.14-16 era conhecida na época onde as batalhas eram travadas e os soldados dedicavam a sua vida a fim de voltarem para casa vitoriosos. Paulo dá graças a Deus porque sabe que dele vem o triunfo, sabe que é Ele quem os conduz como soldados vitoriosos, mesmo através das dificuldades. Deus assegura a eficácia do ministério de Paulo e de seus companheiros e por meio deles expande em toda parte o perfume do seu conhecimento. Paulo tinha em mente agora a marcha triunfal dos soldados que voltavam vitoriosos das batalhas, durante a qual se queimava incenso, exalando uma fragrância que rodeava a todos que ali estavam.
A fragrância exalada pelo ministério paulino era o bom perfume de Cristo. Paulo diz no v 15 que “somos para Deus, o bom perfume de Cristo”. Assim como na marcha triunfal dos soldados romanos, o incenso era uma oferenda aos deuses, embora fossem as pessoas que sentissem a fragrância. Da mesma forma, embora o principal objetivo de Paulo fosse que as pessoas recebessem o evangelho e dessa forma recebessem o bom perfume de Cristo, ele percebe que tal fato agrada a Deus e assim é também o bom perfume de Cristo para Deus. Ele acrescenta a estas palavras no v15 que este perfume é exalado tanto entre os que são salvos quanto entre os que se perdem. Todos sentem a fragrância, mas nem todos são transformados pelo perfume, ou seja, há duas possíveis reações frente a pregação do Evangelho: uma que leva a salvação e outra a perdição; uma para a vida e outra para a morte.
Ainda tendo em mente o retorno das batalhas Paulo escreve o v 16 e diz: “para uns, odor, que da morte leva a morte, para outros, odor, que da vida leva á vida”. O cheiro do incenso queimado no retorno dos soldados da batalha na procissão triunfal romana teria conotações diferentes para pessoas diferentes. Para o general vitorioso e seus soldados, bem como para a multidão que aplaudia dando as boas vindas aos guerreiros, o perfume do incenso era associado à alegria da conquista e da vitória. No entanto, para os que foram feitos prisioneiros na batalha, esse perfume só poderia ser associado à derrota, escravidão ou morte que os aguardava.
Do mesmo modo Paulo associa a pregação do Evangelho. Esta é aroma de vida para a vida, para aqueles que creem; e também cheiro de morte para a morte, para os que se recusam a aceitá-lo.
Paulo conclui a sua linha de pensamento com uma pergunta retroativa: “Quem estaria á altura de tal missão? Não somos como aqueles muitos, que falsificam a Palavra de Deus, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos na presença de Deus, em Cristo.” Paulo deixa transparecer nestas palavras que sente o peso esmagador da responsabilidade do anuncio do Evangelho; ele se recusa a tratar levianamente palavra de Deus como muito o faziam. Paulo age com integridade com relação a palavra anunciada e sua vida pessoal de fé a fim de que o bom perfume que ele deveria exalar como cristão não fosse de alguma forma adulterado.
Será que como Paulo, nós também temos nos preocupado em não adulterar a boa fragrância do evangelho que precisa exalar da nossa vida como cristãos? Será que temos sentido a responsabilidade de sermos autênticos com relação a Palavra de Deus? Com que perfume nós temos contagiado o mundo? Que fragrância as pessoas que convivem conosco sentem? Exalamos cheiro de vida ou o cheiro de morte?
Existem três tipos de morte: a morte social, a morte física e a morte eterna. A morte social é aquele que acontece quando um ser humano é considerado excluído da vida comunitária; a morte física é aquele pela qual todos nós passaremos em algum momento da vida, é aquele que acontece no momento em que o coração para de pulsar e o cérebro para de funcionar; e a morte eterna é aquela para qual caminham as pessoas sem Deus.
A morte cheira mal. Dizem que o cheiro de um corpo humano em decomposição é tremendamente desagradável. Mas, acreditem, não é preciso estar morto para ter o cheiro de um. Podemos até pensar que estamos vivos, mas o nosso cheiro fará com que as pessoas a nossa volta nos identifiquem como morto.
A história das formigas é verdadeira, como também é verdadeiro que o pecado pode estar morto, mas obstinadamente ele se contorce de volta a vida e quando ele toma conta de nós o seu cheiro é insuportável e certamente cedo ou tarde os outros também sentirão o seu odor.
Você pode até espernear como a formiga, mas todos saberão e verão nas suas palavras, nas suas atitudes, na sua vida que você está morto. O Evangelho desmascara quem nós somos. Põe em cheque a nossa vida. Podemos até querer exalar o bom perfume de Cristo, mas só passar o perfume de vez em quando não substitui o banho que precisa ser tomado todo o dia. Preciso estar limpo por dentro para exalar um bom perfume para os que me rodeiam, caso contrario, o cheiro de morte que há em mim fará com que o perfume do evangelho de Cristo não faça diferença alguma na minha vida.
De nada adianta querer ser uma linda flor por fora e cheirar podridão por dentro. De nada adianta ter aparência de um bom cristão se quando eu abro a minha boca as palavras que pronuncio de forma alguma edificam, antes, causam destruição porque são palavras ofensivas e imorais. De nada adianta ter a aparência de um bom cristão se quando é hora de agir eu fujo da responsabilidade, se na hora de testemunhar com a minha vida, o testemunho é outro. De nada adianta ter aparência de um bom cristão no domingo se durante a semana na minha casa o que os outros veem é alguém destruído pelo pecado.
Que perfume você tem exalado? Talvez essa fosse uma pergunta que você deve fazer não apenas a si mesmo, mas aquelas pessoas que convivem contigo todos os dias. O que elas tem sentido com relação a sua vida?
[1] Extraído do livro Maravilhosa Graça, capítulo 14, p. 195, Philip Yancey;
HINO
Nº 421 – HPD 2 – Eu quero ser
CONFISSÃO DE FÉ
Como resposta a Palavra do Senhor que nos desafia a vivermos o Evangelho todos os dias, queremos professar a nossa fé, através do Credo que acompanha a igreja ao longo dos séculos, o Credo a Apostólico:
Creio em Deus Pai…
CANTO PÓS-CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 473- HPD 2 – Jesus em tua presença
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Nosso Deus e amado Pai, nos achegamos a Ti pedindo que ouças agora as nossas intercessões, e se for da Tua vontade que elas sejam atendidas. Pedimos Senhor que Tu olhes por Tua igreja, que ela sempre se mostre como dependente de Ti, e seja fiel a Tua palavra. Olhe Senhor pela nossa comunidade, fortalece as lideranças para que possam te servir com amor a cada dia. Obrigado que Tu tens levantado pessoas dispostas a servirem em nossa comunidade nas mais diferentes funções. Coloca-te ao lado das pessoas doentes, que elas possam sentir o teu cuidado em meio ao sofrimento. Estejas conosco em nossas dificuldades. Agradecemos por tudo que nos tem dado, e nos capacite a fazer sempre a Tua vontade. Que nossas palavras e ações sejam um testemunho do teu amor. Tudo mais colocamos diante de Ti unindo nossas vozes orando:
PAI NOSSO
Pai nosso…
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ – destinada para …
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BÊNÇÃO
Que o Senhor nosso Deus nos acompanhe e nos guarde, que Ele nos ensine a viver o seu Evangelho no dia a dia e que ao sair daqui sejamos testemunhas vivas do seu amor. Assim nos abençoe o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
ENVIO
Vamos na paz do Senhor e sirvamos a Ele com alegria!
CANTO FINAL
Nº 459 – HPD 2 – Oração da Igreja