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Prédica: João 14.1-12
Leituras: Salmo 33.1-8,12 e I Pedro 2.4-10
Autor: Uwe Wegner
Data Litúrgica: 5º Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 28/04/2002
Proclamar Libertação – Volume: XXVII
Tema: Páscoa

João 14.1-12 já foi objeto de estudo por duas vezes em Proclamar Libertação: em PL I-II, p. 230-238 (Hermann Brandt), como meditação para o dia da Ascensão do Senhor, e em PL XXI, p. 139-143 (A. Knebelkamp), como meditação para o 5º Domingo da Páscoa.

1. O texto em seu contexto literário

Há várias sugestões para uma subdivisão do texto. Geralmente se trabalha com a hipótese de duas unidades: vv. 1-3 e vv. 4-12. Alguns acham que o texto deveria compreender também os vv. 13 e 14. Optamos pelo trecho dos vv. 1-12 e sugerimos uma subdivisão tríplice:

a) vv. 1-3: a promessa das moradas junto ao Deus-Pai;

b) vv. 4-9: o caminho que leva ao Deus-Pai: como conhecê-lo, como saber sobre ele? (predominam os verbos de cognição “saber”, “conhecer” e o verbo de visão “ver”);

c)vv. 10-12: o conhecimento do caminho que leva a Deus-Pai pressupõe a fé na unidade entre ele e Jesus (predomina o verbo “crer” e, em todos os versículos, é feita referência às obras de Deus ou Jesus). Os vv. 10-12 são, assim, um desdobramento natural da afirmação do v. 1b: “Credes em Deus, crede também em mim”.

Dentro da obra do quarto evangelho, o capítulo 14 inicia os dois discursos de despedida que Jesus faz aos seus discípulos (14 e 15-16), precedidos de uma introdução (13.31-38) e seguidos da oração a Deus pela unidade dos fiéis (17). Há uma certa perturbação e apreensão por parte dos discípulos: como viver espiritualidade e salvação sem a presença física do Mestre? Que relação pode ainda haver entre os fiéis e seu Mestre sem a presença física do último?

2. Apreciação do conteúdo

“Não se perturbe o vosso coração”

Jesus está na iminência de ser morto. É hora de despedida, é momento de rupturas, de distância. Isto faz com que os discípulos entrem em “agitação interior”. Qual seria, mais exatamente, a origem dessa perturbação?

Em 13.33ss, Jesus afirma que, com sua morte, vai para um lugar inacessível aos seus discípulos, pelo menos inacessível de imediato (13.36). Esta afirmação coloca em evidência uma perspectiva de ruptura e de distanciamento: os discípulos tornar-se-ão órfãos (14.18). Além disso, imediatamente antes de 14.1, Jesus prediz a traição de Pedro. Os discípulos percebem: a fé não é uma posse, é antes uma coisa delicada e sensível que, diante de pressões ou tentações advindas de um mundo hostil (15.18s), tende a sucumbir ou fraquejar. Nas comunidades joaninas, a fé encontrava-se ameaçada, sobretudo, pela tentação da acomodação e de uma paz barata. Os judeus inculcavam medo aos cristãos (7.13; 19.38; 20.19), ameaçavam expulsá-los de suas sinagogas (9.22; 12.42) e, até mesmo, matá-los (16.1s), caso não renegassem sua fé na messianidade de Jesus. Nas comunidades joaninas, Jesus não era, como hoje em dia, fator de relativo consenso. Sua identidade necessitava, ao contrário, ser arduamente defendida e comprovada, já que para os opositores dos cristãos ele não passava de um charlatão e enganador (7.10-12). Daí que ser cristão representava dar um testemunho claro de adesão a Jesus, com todas as conseqüências de ordem social, econômica e religiosa que isto representava. Ser cristão significava, em decorrência, aceitar uma paz diferente da oferecida pelo mundo, uma paz que poderia representar desunião, conflito e perseguição (14.27). Com Jesus já não era fácil sustentar essa fé. E, na sua ausência, como encontrar forças para manter um discipulado fiel?

Além desses fatores, convém considerar também sentimentos na origem da perturbação (16.5s, 19-22). A convivência com Jesus havia aprofundado laços de ternura, afeto e gratidão. Sua morte iminente deixava tristes as e os discípulos, pois, uma vez consumada, não haveria mais como dar vazão e expressão a toda a riqueza de sentimentos que nutriam por ele.

A promessa:
a) Vou preparar morada a vocês junto de Deus;
b) Vou voltar e ficar para sempre com vocês.

(a) Segundo a primeira promessa, Jesus zelará para que os cristãos tenham um futuro em companhia do seu Deus. No grego, os termos “morada” (moné) e “permanecer” (méno) provêm de uma raiz comum. “Preparar morada junto a alguém” tem, pois, o mesmo sentido de “zelar para que se possa permanecer junto a alguém…” (Konings, p. 309). No princípio, a humanidade habitava com Deus (Gn 2) e havia intimidade com ele. Segundo João, o verbo divino veio exatamente para armar uma tenda e poder habitar com a humanidade (Jo 1.14). O futuro que Jesus pretende preparar aos discípulos não será mais nem menos do que isso: preparar lugar para eles/as junto de Deus. Como diz o Sl 23.6: “…e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre”. As palavras de Jesus são, portanto, alentadoras, pois pressupõem uma vitória sobre a morte e incluem na promessa dessa vitória também os crentes. E, sobretudo, traduzem uma certeza: o futuro reserva a Jesus e aos crentes a intimidade e a comunhão com Deus.

(b) A segunda promessa encerra uma gratificante expectativa: a ausência de Jesus será breve, a separação só temporária. Ele voltará com o objetivo de poder ficar em companhia dos seus fiéis. Essa mesma esperança é articulada também em passagens como Fp 1.23 (“…tendo o desejo de partir e estar com Cristo”), 1 Ts 4.17 (“…e assim estaremos para sempre com o Senhor”), entre outras.

Devemos pensar aqui na parúsia, na segunda vinda de Cristo ao final dos tempos? Essa perspectiva não pode ser descartada em João, como mostram 5.24-29 e 12.48. Mas, o contexto de 14.18ss mostra que, no quarto evangelho, o retorno de Cristo em breve pode ser também entendido da seguinte maneira: logo após a sua paixão, Jesus revelar-se-á e virá na forma do Espírito Santo, Consolador, através do qual os fiéis serão lembrados de suas palavras e capacitados para testemunhá-las e praticá-las (14.21,23-26; 16.17ss). Com muita clareza expressa-se, nesse sentido, 14.23: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viveremos para ele e faremos nele morada”. Isto significa: há uma “vinda de Cristo” que só se dará definitivamente no futuro, quando o Reino de Deus será implantado de forma visível sobre a terra. Mas o Evangelho de João parece referir-se aqui mais àquela outra parúsia, segundo a qual a vinda de Cristo dar-se-á logo após a sua ressurreição, através do envio do Espírito Santo.

O caminho que leva a Deus passa pelo próprio Jesus

Jesus vai preparar lugar para os discípulos junto a Deus. Há um caminho que leva a Deus. “Caminho”, neste caso, significa, como em outras passagens (Dt 8.6; Sl 1.1,6; Pv 4.18s; Jr 7.3-5,23s; Mt 7.13s, etc.), o conjunto de diretrizes e valores pelos quais orientamos nossa vida. Todo o movimento cristão primitivo era, inclusive, designado de “Caminho” (At 9.2; 19.9,23; 22.4; 24.14,22). De acordo com as diretrizes que escolhemos, podemos aproximar-nos ou afastar-nos de Deus. Jesus prepara um caminho para aproximar pessoas de Deus. Os discípulos evidentemente querem ter acesso a ele também. Daí a pergunta de Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como saber o caminho?”

O que Jesus procura incutir nos discípulos nos vv. 4-9 é que sua relação com Deus ultrapassa todos os parâmetros até então conhecidos. Jesus afirma ser a revelação plena de Deus – daí porque o caminho que conduz a Deus não pode prescindir dele. Assim, quem quiser viver valores que o aproximem de Deus precisa, antes, saber e viver os valores ensinados e vividos por Jesus.

Há, no v. 6 – na verdade, em todas as palavras dos vv. 6-9 – uma forte reivindicação de exclusividade (da mesma forma, na referência à pedra angular em 1 Pe 2). Como já foi dito acima, na época e dentro das comunidades joaninas, esta reivindicação era polêmica: Jesus era tido como charlatão e enganador (7.10-12) e, mais tarde, como escândalo na qualidade de crucificado (1 Co 1.23). Se Jesus afirma uma identificação plena com o Pai (“quem me vê a mim, vê o Pai” – v. 9), então, por trás do escândalo e rejeição que provoca, esconde-se, na verdade, uma “luta de deuses”: a concepção de Jesus de ser ele a revelação plena do Pai celeste não conseguia ser aceita por ferir e contradizer um certo imaginário de Deus embutido na cabeça dos seus conterrâneos. Aceitar Jesus como o caminho, a verdade e a vida representava, antes de tudo, compactuar com o seu imaginário divino e, até certo ponto, abraçar um outro Deus, um Deus diferente daquele que lhes havia sido repassado (a esse respeito: José L. Caravias. O Deus de Jesus. Petrópolis : Vozes, 1987; Ronaldo Muñoz. O Deus dos cristãos. Petrópolis : Vozes, 1986).

Jesus é apresentado como sendo o caminho, a verdade e a vida. Qual é a relação entre estes três termos? Pode-se interpretar a relação no seguinte sentido: Jesus é o caminho, o que se fundamenta no fato de ser a verdade e a vida. Uma outra explicação parece-nos mais apropriada. Esta percebe os dois últimos termos como explicação e esclarecimento do primeiro. Neste caso, dever-se-ia traduzir: “Eu sou o caminho, ou seja, a verdade e a vida”. Schnackenburg (p. 73) explica: “Pelo fato de Jesus revelar a verdade que conduz à vida e transmitir a verdadeira vida a todo aquele que acatar e vivenciar a verdade em fé, ele conduz toda a pessoa que nele crê à meta da sua existência, ‘ao Pai’, tornando-se, dessa forma, o ‘caminho’”.

Para além de Tomé, que queria saber o caminho, Filipe, nos vv. 8-9, quer também ver Deus. Jesus é incisivo. Afirma que Filipe solicita ver algo que, na realidade, já se encontra diante dos seus olhos. Deus está aí, bem à sua frente, na pessoa de Jesus: suas palavras, suas obras e sua benignidade são Emanuel, Deus em meio à humanidade. Filipe precisa constatar: às vezes, a gente vê muita coisa com os olhos, mas capta pouco disso tudo com a razão e o coração… (Is 6.9s; cf. Mc 4.12).
A necessidade da fé (vv. 10-12)

Tomé mostra-nos a importância do saber, Filipe a do ver. Jesus destaca o crer. As palavras de Jesus a Filipe alertam-nos que o encontro com Deus no caminho do discipulado nem sempre é perceptível a olho nu. É possível ver sem captar: é preciso crer (vv. 10-12). Dificuldades para crer são comuns entre crentes e descrentes (14.10-12 com 10.38s). E, de fato: não é fácil crer que Jesus seja a expressão para o divino em meio a um mundo permeado por outros deuses, com valores diferentes e referenciais estranhos ao seu Deus, defensor de humildes e desamparados. Um Deus que ama a justiça e o direito e contempla com bondade as suas criaturas (Sl 33.5) não é querido num mundo calculista e corrupto. Crer num tal Deus representa contracultura religiosa, que, por sua vez, desencadeia oposição, tanto aos pensamentos como às ações dos fiéis.

Mas, existem as “obras” divinas, que ajudam a fé (vv. 10-12, com 5.36 e 10.37s). No quarto evangelho, elas representam, substancialmente, os grandes milagres, como os narrados em 4.46ss; 5.1ss; 9.1ss e 11.1ss. Eles são realizados com transparência para o poder salvífico de Deus, embora essa transparência nem sempre consiga transformar-se em evidência e convicção de fé (cf. Mc 3.22ss). Mas, não há dúvida: “obras”, ações, têm para muitas pessoas uma dinâmica e um poder de persuasão bem mais significativos do que meras palavras ou saber intelectual. Nesse sentido, podem gerar fé com maior facilidade do que um bom conjunto de pregações ou pregadores/as.

3. Meditação

Filipe faz uma pergunta decisiva: como saber o caminho? Nossa proposta é optar por esta questão de Filipe e fazer dela o eixo para a meditação e a pregação.
O que uma pessoa cristã vê ao seu redor hoje em dia não é um caminho, mas muitos, e todos afirmam conduzir a Deus. A própria multiplicidade de igrejas e confissões cristãs que vemos em qualquer cidade ou na TV já comprova o fato. As igrejas não propõem todas caminhos iguais. Todos os caminhos passam por Cristo, é verdade. Mas há diferenças grandes entre eles. Essa situação confunde, perturba. Como saber qual dentre os caminhos é o certo, qual das igrejas o trilha melhor?

Para saber o caminho, é necessário saber sobre Jesus. Se ele é o caminho, temos que conhecê-lo. E, claro, quanto mais profundamente pudermos conhecê-lo, melhor será. E há dois meios acessíveis para esse conhecimento: o primeiro é o testemunho sobre sua vida, ações e valores, que se encontra na palavra da Bíblia. Aqui são necessários a leitura, a meditação e o discernimento da palavra bíblica: a Bíblia é transparente para Cristo, embora as lentes que usamos para lê-la nem sempre permitem que captemos o caminho de Cristo como ele quis que o fizéssemos. E como segundo meio para conhecer Cristo, temos o seu Espírito, que quer marcar presença entre nós (v. 3). Essa presença do Espírito de Cristo manifesta-se, segundo João, sobretudo quando os cristãos: a) dão testemunho de Cristo (Jo 15.26; 16.13-15), b) deixam-se guiar para toda a verdade (a mentira identifica a ação do diabo: 8.44), c) rememoram o que Cristo ensinou, e d) levantam acusações contra o mundo (16.8-11), ou seja, assumem um testemunho profético. Estes sinais da presença de Cristo em nosso meio são como que uma primeira bússola para avaliarmos se o caminho que estamos percorrendo em nossas igrejas é coerente.

Na própria palavra de Cristo, que o identifica como o caminho (v. 6), há mais dois auxílios substanciais nessa direção. Jesus afirma ser o caminho, a verdade e a vida. Aqui temos mais duas bússolas claras para avaliar nossa caminhada de cristãos e a caminhada de nossas igrejas: a) A autenticidade cristã de uma igreja revela-se no seu compromisso com a verdade, em primeiro lugar. Cristo e a verdade andam juntos. A mentira, como já referido (8.44), é característica do diabo. Cristo encarou toda a sua missão nestas palavras: “Eu vim para dar testemunho da verdade” (18.37). Há um cativeiro maior do que o da verdade (Rm 1.18) em nosso país atualmente? Quantos escândalos negociados, quanta corrupção acobertada, quanto mentira pública e deslavada por jornais, rádio e TV!

b) O outro critério é o da vida. Jesus revela-se como o pastor que veio dar vida em abundância para suas ovelhas (10.10). Por isso, toda a Igreja e todo o cristão que se torna arauto da vida, que a semeia em meio ao ódio, morte e desespero, captou o caminho que representa Jesus na direção de Deus.

4. Indicações para a prédica

Nossa proposta, na meditação, foi a de tematizar a pergunta de Filipe: como saber o caminho? A partir da meditação, sugerimos a seguinte abordagem:

Problematização: a multiplicidade e diversidade de igrejas às vezes desconcerta os fiéis. Qual será a mais certa?

O texto da Bíblia não fala diretamente se são os católicos, os evangélicos tradicionais, os crentes ou os pentecostais os que possuem o caminho correto que conduz a Deus. O que o texto apresenta são só algumas orientações, “pequenas bússolas”, que servem para mostrar se estamos ou não no caminho acertado da fé, independentemente da igreja dentro da qual militamos.

Esta seria a parte principal. O/a pregador/a deveria, nesta parte, abordar alguns marcos da presença do Espírito de Cristo, segundo João, e, de qualquer forma, fornecer exemplos de compromisso com a verdade e a vida como referenciais do caminho de Jesus: “Jesus fortalece, mas nunca à custa da verdade” (Lubkoll, p. 94); ele constrói e edifica, mas sem deixar rastro de destruição e morte!

Se houver espaço, talvez se possa aproveitar também a ocasião para fazer referência à importância das “obras” para a fé (vv. 9-14). Em João, estas representam os milagres feitos por Jesus. Em nosso meio, as “obras” que ajudam e sacodem nossa fé podem ser também milagres, mas, na maioria das vezes, consistem de ações bem menos pretensiosas, mas que, pela pureza de caráter e pela sinceridade de amor com que são realizadas, têm um efeito contagiante. Tais “obras”, que até a Jesus causaram profunda impressão, foram, por exemplo, a demonstração de amor de uma mulher pecadora (Lc 7. 38; Mc 14.3), o desprendimento material de uma viúva extremamente pobre (Mc 12.41-44), a humilde abnegação de uma mãe para salvar a sua filha (Mc 7.25-29), entre outras.

O apelo de Jesus à fé. Este apelo inicia e termina o texto (v. 1 e vv. 10-12). Ele pode terminar a prédica. O texto liga fé e caminhar. Isto é apropriado. Evita que fé seja entendida como um confiar em verdades abstratas. Não é isso. A fé se constrói, fortalece, mas também se destrói e vacila na própria caminhada. É ali que valores como os da verdade e vida vão passar pela sua prova de fogo. É ali, no caminhar, que a alteridade do caminho de Jesus vai ter que ser sustentada e que a gente vai experimentar como é, a um mesmo tempo, gratificante e embaraçoso, sustentar uma liberdade frente ao mundo sem deixar-se cooptar, corromper ou comprar.


5. Subsídios litúrgicos

Símbolos:

Visualizar um centro aglutinador, Cristo, na direção do qual confluem vários caminhos. Outros caminhos poderiam ser visualizados, que não confluem para este centro, mas passam ao lado dele, uns mais, outros menos afastados. Nomear num sentido os caminhos que confluem a Cristo e, em sentido contrário, os que passam do lado dele. Durante a pregação, convidar os ouvintes para acompanharem o raciocínio no gráfico.

Ao lado desse gráfico, eventualmente colocar um segundo idêntico, mas no qual os caminhos não vêm identificados. A sugestão a ser feita é de que cada ouvinte procure situar sua vida como caminho que leva para Cristo ou que afasta dele e procure nomear as ruas e avenidas de acordo com aquilo que o separa ou aproxima de Jesus.

Reflexões em torno desse(s) gráfico(s) poderiam, eventualmente, subsidiar também as orações de confissão de pecados e de intercessão.

5. Bibliografia

SCHNACKENBURG, Rudolf. Das Johannesevangelium : III. Teil. Kommentar zu Kap. 13-21. 2. ed. Freiburg : Herder, 1976. v. IV.
KONINGS, Johann. Evangelho segundo João : amor e fidelidade. Petrópolis/São Leopoldo : Vozes/Sinodal, 2000.
BLANK, Josef. O evangelho segundo João : 2ª parte. Petrópolis : Vozes, 1991.
LUBKOLL, Hans-Georg. Neujahrstag – Joh 14.1-6. In: H. BORNHÄUSER (Ed.). Neue Calwer Predigthilfen : dritter Jahrgang. Band A: Advent bis Himmelfahrt. Stuttgart : Calwer, 1980. p. 88-95.

Proclamar Libertação 27
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia