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Prédica: Isaías 62.1-5
Leituras: Mateus 1. (1-17) 18-25 e Atos 13.16-17,22-25
Autor: Renatus Porath
Data Litúrgica: Vigília do Natal
Data da Pregação: 24/12/2002
Proclamar Libertação – Volume: XXVIII
Tema: Natal

1. Do contexto ao texto

Percebe-se, há muito tempo, uma relação dinâmica entre as diferentes obras literárias que compõem a livro de Isaías. Especialmente as sessões Is 40-55 e 60-62 denotam uma proximidade inquestionável. Os capítulos 60, 61 e 62 pressupõem a leitura cuidadosa dos textos de assim chamado Dêutero-Isaías. A euforia deste profeta, atuante na época tardia do exílio (550-540 a.C.) e autor dos cap. 40-55, parece não ter limites; o profeta vê até as terras longínquas e as ilhas distantes do Mar Mediterrâneo incluídas no agir salvífico de seu Deus que teve início no meio de seu povo exilado na Babilônia e se estenderá a todos os povos do mundo conhecido (42.4).

O grupo que se formou ao redor do assim chamado Dêutero-Isaías (=DtIs), apostando em suas palavras em forma de promessas, pôs-se a caminho de volta à terra de Israel. Não demoraria muito para que os caminheiros percebessem que a prometida estrada plana (40.3) do cativeiro babilônico para a liberdade em terras palestinenses virara um caminho cheio de obstáculos. Muitas das promessas do profeta parecem não ter saído do papel. Onde ficou mesmo o Deus que trouxe o seu povo de volta no prometido cortejo triunfante que só terminaria no centro de Jerusalém (40.9-11), mas que, no fim das contas, não consegue mais do que acampar os que retornaram do exílio junto a escombros de muros caídos?

O Trito-Isaías (=TtIs) e seus discípulos, que devem ser considerados porta-vozes deste grupo ou desta comunidade, apegada às palavras daquele que acendeu a chama da esperança, não se dão por vencidos diante do clamor que se articula nas próprias fileiras. Embalados por uma certeza de salvação que assumira formas, mesmo que modestas, com a transferência deste contingente considerável da comunidade judaica da Babilônia para Jerusalém e arredores, a liderança procura fazer frente a dúvidas e questionamentos que devem ter sugado energias indispensáveis para desenvolver o projeto de assentamento na cidade e em terras que pertenciam a seus antepassados.

As palavras de salvação, que anunciam a presença acolhedora, quase palpável, de Deus, feito pastor que acolhe os animais que amamentam seus filhotes (40.11), ou que garantiam este novo começo a partir do perdão de toda e qualquer culpa existente (40.1-2), precisavam ser traduzidas para um cotidiano marcado por conflitos de toda ordem. Como fazer com que a comunidade dos recém-assentados possa arrancar, a partir dessas palavras, com novo ânimo para seu novo empreendimento a partir destas palavras? Para fazer sentido, essas palavras precisam materializar-se neste novo contexto, a ponto de transmitir experiência de salvação e consciência de liberdade apesar de conflitos quase insolúveis e de obstáculos quase intransponíveis.

Há um certo consenso em que o núcleo cap. 60-62 tenha sido escrito nos inícios do pós-exílio, mas talvez ainda antes da reconstrução do templo em 520-515 a. C. (W H. Schmidt). A partir das memórias de Neemias, sabe-se sobre o cenário desolador que esse alto funcionário da corte persa, mas judeu de casa, encontrou ao pisar em Jerusalém ainda no ano de 445. Em sua cavalgada noturna para inspecionar os muros caídos, Neemias encontra dificuldade para passar com seu animal (Ne 1.14). Como se não bastasse este quadro desanimador da cidade em ruínas, os recém-chegados não perceberam nada desse clima de acolhida a que DtIs se referira (Is 49.18). Os vizinhos do norte, da província de Samaria, e os vizinhos do leste do Jordão não estavam tão sedentos pelas coisas novas anunciadas pelos retornados (Ne 2.10,19). Nada queriam ouvir de que seu Deus retornara a Sião para aí assumir novamente seu posto de rei sobre a cidade e seus habitantes (Is 52.7), muito menos aceitavam que a comunidade que acabara de se instalar teria uma tarefa messiânica em relação aos demais povos como luz para os gentios (Is 49.6). Até mesmo o povo que ficara na terra sentia-se ameaçado com os recém-chegados irmãos intrusos (cf. Ne 6.10ss.). Essas perspectivas pouco animadoras devem ter perdurado por décadas desde a chegada dos primeiros contingentes de exilados até o período de Neemias/Esdras.

TtIs e seus discípulos, afinados com as palavras de salvação trazidas do exílio, vão redesenhar o futuro para que o presente sombrio não os asfixie por completo. Na grande visão de Is 60.1-22 (cf. 49.14-26), as multidões deixaram de ser uma ameaça e vêm em missão de paz, afluindo dos quatro pontos cardeais e trazendo de volta para casa, para Jerusalém, os filhos e as filhas de gente da diáspora judaica, sem falar da riqueza das nações que os próprios reis fazem questão de transportar para dentro da Jerusalém empobrecida (60.11), para ser consumida pelos moradores da cidade (61.11). Os povos são descritos como gente que virá atestar a virada salvífica que Deus preparou para Jerusalém (60.3). Enquanto o profeta do exílio via Israel ir para as terras longínquas e compartilhar a salvação, agora Jerusalém/Sião está no centro das atenções. Os estrangeiros e seus reis virão até ela para por mãos à obra e reconstruir os muros e prestar serviço a esta nova comunidade urbana (60.10).

Diante dessa visão gloriosa, Jerusalém aparece num clarão produzido pelo próprio Deus, qual sol nascente, enquanto que sobre o restante da terra pairam densas trevas. Trata-se de uma visão que quer estabelecer um contraste com a realidade. A Jerusalém personificada é instigada a assumir essa nova condição anunciada e portar-se de acordo com a visão que somente aparece aos olhos da fé. Será que esse recurso não surtiu os efeitos desejados? Será que essas palavras, que apostam tudo no agir iminente de Deus em relação à cidade, conseguiram arrancai sua comunidade urbana da inércia total para comprometê-la com o amanhã em que nunca mais se ouvirá de violência, em que todos serão justos e herdarão a terra para sempre (60.18,21)? Em todos os casos, duvidas e questionamentos parecem ter persistido. Ao menos o relato da vocação (Is 61.1-3) que segue a esse poema em forma de anúncio de salvação soa como se o autor precisasse legitimar-se diante de uma comunidade cheia de dúvidas quanto à materialização da salvação anunciada. Como crer na nova cidade, se os vestígios da velha Jerusalém estavam em cada pedra das intermináveis ruínas, lembrando o passado em que violência e destruição reinavam naquele mesmo espaço? O que significava o pequeno início do agir de Deus que se manifestou na transferência de um contingente de exilados para Jerusalém, diante da enormidade dos empecilhos para que aquele espaço voltasse a abrigar digna mente seus moradores? Essas dúvidas e esses questionamentos exigiam posturas coerentes e respostas convincentes.

Isaias (62.1-7 parece ser um desses esforços do Trito-Isaías ou de discípulos seus para lidar com essas indagações geradas pela demora do verbo tornar-se carne e pelo descompasso entre a salvação anunciada e a falta de evidências mais perceptíveis de que seu Deus veio para ficar nesta cidade em que acabara de instalar seu povo. O que há de novo nessa forma de juntar o anúncio de salvação a uma realidade urbana que teima em apresentar sinais de fragmentação e atesta constantemente a ausência dos bens que Deus prometera trazer para dentro dela: justiça e salvação?

2. O texto

O texto parece-se com um quadro com moldura; a parte introdutória, v. l, e a parte conclusiva, v. 6-7, circundam o quadro, v. 2-5. Recomenda-se, pois, estender a perícope até o v. 7, destacando os seguintes elementos que a compõem:

V. 1: a vigília solitária e insistente por justiça e salvação em Jerusalém
V. 2-5: fundamentação deste gesto ousado: a paixão e a compaixão de Deus pela parceira Jerusalém
V. 6-7: a vigília ampliada com novos integrantes

a) A vigília solitária (v. 1)

Quem é o sujeito desta ação? É Deus ou seu porta-voz humano que não quer dar descanso? Não é justamente de Deus que se reclama justiça e salvação para a cidade? De que adiantaria Deus reafirmar a sua disposição de não sossegar até que a cidade seja restaurada, se dele mesmo deve partir a iniciativa para tanto. Mesmo que não esteja explicitado, o texto todo é fala profética que se refere a Deus na terceira pessoa do singular, dirigindo-se à destinatária, a Jerusalém, na segunda pessoa do singular (v. 2-6a). Só na parte final, o profeta apela para seus colaboradores que se integrem nesta ação entendida como vigília diante daquele que pode alterar o quadro desolador (v. 7).

Esta ação atrevida parte de alguém que não aguenta mais viver sem salvação e sem justiça na cidade. Em nome de sua comunidade, ele se coloca diante de Deus, cobrando que a salvação anunciada se torne ação que renova as estruturas e as relações, tanto no plano horizontal e interpessoal quanto no vertical, Deus-cidade.

No passado, foram os próprios moradores que puseram tudo a perder, expulsando de Sião/Jerusalém a inquilina mais importante, a justiça, o dom de Deus que salva vidas ameaçadas, garantindo direito e vida para todos, sem exclusão de pobres, órfãos e viúvas (cf. Is 1.21-23). O autor parece convencido de que a nova liderança e os novos assentados não desenvolverão outro projeto, não construirão outra cidade a não ser aquela com as velhas desigualdades, comprometida a quitar pontualmente os tributos do império da vez, mesmo que isto custe a exploração de concidadãos economicamente fracos (cf. os conflitos sociais ainda na Jerusalém no tempo de Neemias, cap. 5). Ou Deus volta a habitar na cidade socializando seus bens ou a cidade continuará condenada a viver relações insustentáveis.

Ao cobrar de Deus sua palavra de salvação empenhada, o vigilante profético traz à sua memória e à memória de sua comunidade as palavras de Deus que deverão inaugurar um novo tempo para a cidade
e seus moradores.

O que o leva a importunar a Deus com essa insistência toda? Como ele fundamenta esta ação ousada de pegar no pé de Deus para que suas palavras tomem forma nessa realidade adversa?

b) A paixão e a compaixão de Deus pela parceira Jerusalém (v. 2-5) Dirigindo-se agora diretamente a Jerusalém, são enumerados argumentos, nada racionais, por sinal, mas que se movem no nível dos sentimentos de amor que Deus tem para com sua parceira. A metáfora da relação homem-mulher com seus altos e baixos, com seus encontros e desencontros permeia os argumentos que autorizam essa vigília insistente.

A nova parceira, a Jerusalém personificada como mulher, será libertada do estigma de ser conhecida como mulher abandonada ou divorciada (Azubá, cf. uso do nome próprio em l Rs 22.42), ganhando o novo nome Häfsibá que é, ao mesmo tempo, uma declaração de amor: Meu-prazer-está-nela (v. 4, cf. uso do nome em 2 Rs 21.1). O que vale para a cidade, vale também para a terra ao redor (Judá), pois também ela está incluída nessa mudança de nome e de condição, de solitária/ desolada passará a casada (beulá= desposada, adonada). A metáfora, oriunda de uma sociedade patriarcal, não tem mais a mesma força numa época em que a luta pela paridade de direitos entre homem e mulher tem todo o apoio da igreja cristã. No entanto, a comparação contém elementos inalienáveis ao tratar do casamento que celebra o amor entre partes que vêm de uma relação desfeita. Ainda hoje são raros os casos em que alguém sai de uma relação ileso, sem cicatrizes, quanto mais numa sociedade organizada hierarquicamente a partir do homem.

A entrada nesta nova relação é festejada com todo requinte, onde noivo e noiva podem extravasar toda a paixão e alegria que marcam esta nova união. Sem dúvida, é uma figura eloquente numa sociedade do Antigo Oriente próximo que até hoje preza uma boa festa de casamento. A linguagem metafórica dessa argumentação deve ter cativado seus primeiros ouvintes/leitores, a ponto de passar os sentimentos de paixão e alegria que Deus tinha em relação à sua nova parceira, a despeito de todas as evidências em contrário. É uma iniciativa unilateral de seu parceiro divino, baseado na gratuidade, que resgata a dignidade ultrajada da Jerusalém e de sua terra circundante.

Uma figura adicional serve para aguçar ainda mais a consciência de que Jerusalém entrou numa relação singular e altamente valorizada para com seu Deus. A cidade é qual coroa majestosa e turbante de rei na mão acolhedora de Deus (v. 3), não correndo qualquer risco de parar nas cabeças de pessoas desavisadas (cf. Jr 13.18) ou nas mãos de quem não a quer bem.

c) A vigília ampliada com novos integrantes (v. 5-6) Novamente se impõe a pergunta pela identificação dos convocados: os guardas e os mazkirîm/recordadores (v. 6b). Originalmente mazkir parece referir-se a um alto funcionário na corte para secretariar, cuidar dos registros e assim trazer dados e fatos importantes à memória do governante (cf. o cronista Asafe em 2 Rs 18.18). Como os recordadores exercem sua função junto a Deus, pensou-se em seres celestiais; mas como na vigília solitária inicial aparece um agente humano, também aqui a conclamação deve dirigir-se a grupos de quem se espera a atividade de guardar e recordar. Sua tarefa é não dar descanso em primeiro lugar a Deus até que materialize em Jerusalém a salvação afiançada. Faz sentido pensar em colaboradores ou discípulos do Trito-Isaías que, a exemplo de seu mestre, exerçam a função de instar a Deus, o patrono da cidade, para que ele garanta as suas palavras de salvação em prol da efetivação do projeto salvífico para Jerusalém e sua comunidade. Sua função não é outra senão não dar descanso a Deus até que o novo tempo anunciado, registrado nos manuscritos pelo profeta do exílio, reescritos e atualizados na comunidade dos recém-assentados, saia do papel e se torne salvação palpável nesta cidade ainda fragmentada por conflitos internos e ameaças que vêm da vizinha imediata. Esta vigília, agora ampliada por todo núcleo literário-profético (profetas escribas!), diz respeito ao restante da comunidade; também ela é envolvida nesta esperança ativa que não a deixa inerte diante dos enormes desafios que vêm das ruelas que mal abrigam os seus moradores, mas que também vêm de vizinhos que observam com suspeita e desprezo o que acontece no monte de Sião. Não serão estes povos vizinhos que, num futuro próximo, terão de curvar-se diante da palpável intervenção salvífica e confessar: Deus está no meio deles (cf. v. 2a)?

3. A vigília de Natal

Confesso que o tema vigília já estava presente durante a busca pela compreensão do texto. Parece-me possível relacionar a vigília pela materialização da salvação na Jerusalém pós-exílica com a vigília de natal no calendário eclesiástico.

A demora pela efetiva implantação do projeto salva Jerusalém gerou dúvidas e questionamentos, o que, por sua vez, leva a cobrar de Deus, numa vigília insistente, a efetivação do que afiançara em suas palavras prenhes de salvação para a cidade e a terra circundante.

O que faz muita gente acorrer à vigília na véspera do natal é um misto de sentimentos de saudade e esperança e a vontade de manter vivos na memória alguns elementos preciosos desta festa de congraçamento. Nem sempre esses elementos, tidos como inalienáveis pela comunidade presente, são os mesmos que a liderança comunitária e pastoral gostaria de destacar. Não serão também experiências de fragmentação e vivências de relações quebradas, tanto no nível pessoal quanto social, embora não articuladas conscientemente, que levam pessoas a vigília para ali buscar salvação, ainda que esta dure apenas até o fim da festa?

O que move ambas as vigílias são os bens – salvação e justiça que Deus quer socializar e materializar no tempo e no espaço, mas que continuam estranhamente ausentes. Através da vigília, o profeta e seu circulo querem mover Deus a vir com aquilo que ele tem a compartilhar. Igualmente um misto de sentimentos está presente. Contudo, sobressai aquele que expressa paixão e compaixão em relação à parceira humana, personificada na grandeza Jerusalém. Essa linguagem metafórica que transfere para Deus sentimentos de amor, prazer e alegria em relação àquela parte que só sabe contar de desamor, rejeição e abandono deverá ser ressaltada como o elemento inalienável da vigília do natal de Jesus Cristo. Talvez nossos sentimentos comecem a ficar pequenos diante da grandeza e do alcance do amor que Deus alimenta em relação a seus parceiros humanos, que privilegia a quem nada tem pura dar em troca.

O momento histórico conflituoso em que a comunidade recém assentada se encontra em relação aos povos vizinhos talvez explique essa espera por salvação que se restringe a seu grupo, isto é, a Jerusalém e à terra que a circunda. Essa particularização da salvação é um retrocesso em relação ao profeta do exílio que quer ver sua comunidade a serviço de uma salvação que atinge os últimos rincões do mundo conhecido de então. É desnecessário dizer que essa relativização recebe todo o endosso a partir do natal de Jesus Cristo. As leituras do Novo Testamento, indicadas para a vigília deste ano, no entanto, não escondem o quanto a comunidade primitiva lutou para perceber o alcance do evangelho de Jesus Cristo; os dois textos não têm a perspectiva da salvação que vai além dos muros da própria comunidade.

4. Recursos litúrgicos

Acolhida
Sinos nos chamaram para esta vigília de natal. Antigas melodias natalinas despertam sentimentos mistos de saudade e de esperança. Trazemos para cá sonhos e visões que associamos com o Natal. Pois Deus diz:
Derramarei o meu Espírito sobre toda carne.
Vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos anciãos terão sonhos,
vossos jovens terão visões.
Por isso, realizamos este culto em nome de Deus; ele é a fonte de nossa vida; Jesus tornou-se humano neste mundo. O Espírito de Deus mantém vivo o sonho por um mundo em que florescem justiça e paz.

Oração final
Emanuel – Deus está conosco, para que nós também possamos estar com Deus.
É isto que nos move a orar nesta vigília de natal.
Deus de toda compaixão, tu estás conosco também nesta comunidade.
Faz-nos enxergar uns aos outros com os teus olhos de aceitação,
apesar de todas as contradições e desigualdades que marcam nossas relações.
Assim podemos colocar um pequeno sinal de que tu estás conosco.
Deus de toda compaixão, tu queres a paz na terra, queres o bem de toda tua criação.
Faz-nos olhar para além dos muros para que não percamos de vista teu projeto maior:
restaurar o que está quebrado, perdoar a quem sofre sob o peso de culpa,
socorrer a quem corre risco de vida, amar a quem se sente só e abandonado.
Em Jesus Cristo, tua compaixão veio a este mundo para ficar;
que ela tome conta de nós e nos renove juntamente com toda tua criação. Amém.

Bibliografia


ALONSO SCHOKEL, Luis; SICRE DIAZ, J. L. Profetas: Isaías e Jeremias.Madrid: Cristiandad, 1980.
LAU, W. Schriftgelehrte Prophetie in Jes 56-66. Berlin/N. York: W de Gruyter, 1994.
SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
ZABATIERO, J. R T. Jerusalém na tradição isaiânica. Estudos Bíblicos, Petrópolis/São Leopoldo, n. 36, p. 24-36, 1992.

Proclamar Libertação 28
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia