Em discussão há bem mais de dez anos, a necessidade de criação da Secretaria da Mulher na IECLB voltou à tona no Seminário de Mulheres Luteranas do Cone-Sul, realizado de 18 a 21 de maio, em São Leopoldo (RS). O encontro reuniu mulheres das igrejas luteranas filiadas à Federação Luterana Mundial (FLM) da Argentina, do Chile e do Brasil, sob a liderança da coordenadora do Cone-Sul, Vera Roth, de Novo Hamburgo (RS), e com a presença da secretária executiva da Secretaria da Mulher para Igreja e Sociedade da FLM, a teóloga indiana Priscilla Singh, de Genebra.
O assunto da Secretaria da Mulher – uma proposta antiga da FLM – voltou ao debate no momento em que as participantes se reuniram por igreja e país que estavam representando, visando a indicação de uma mulher de cada igreja como elo de ligação com a coordenadora do Cone-Sul, visando um trabalho mais dinâmico. Assunto pacífico para as demais igrejas, que já contam com uma coordenação geral para o trabalho dos diferentes segmentos femininos, entre as mulheres da IECLB ainda não houve consenso no reconhecimento da necessidade e no desejo de criação de tal secretaria.
Como mulheres da IECLB, participaram nessa discussão representantes da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE) do Sínodo Rio dos Sinos, do Fórum de Reflexão da Mulher Luterana, da Pastoral Popular Luterana (PPL), do grupo de obreiras da Igreja, entre outras. As mulheres da OASE se declararam solidárias, em nome de seu sínodo, com o desejo de se criar a Secretaria da Mulher, mas ressaltaram não poder assumir o compromisso em nome do Conselho Nacional da OASE (CNO). Entenderam como necessário haver continuidade do diálogo iniciado anos atrás, em encontros realizados a convite do então pastor presidente Huberto Kirchheim.
Após amplo debate, Vera Roth, na condição de coordenadora do Cone-Sul, assumiu a tarefa de convidar o pastor presidente Dr. Walter Altmann, todas as mulheres da IECLB presentes no Seminário e as integrantes do CNO para uma reunião conjunta sobre o assunto em questão.
Priscilla Singh foi enfática: “Não se quer unir todos os grupos. Apenas ter uma coordenação geral, para facilitar os contatos”.
Fonte: Notícias IECLB (ISK)