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Os grupos assessores da Presidência estiveram reunidos em São Leopoldo, nos dias 02 a 04 de maio de 2007, onde desenvolveram uma intensa agenda de trabalho.

Os grupos assessoram a Presidência em diferentes áreas, a saber, Teologia e Confessionalidade, Missão, Responsabilidade Pública, Gênero, Etnia e Ecumenismo. Os integrantes dos grupos atuam voluntariamente e o trabalho se desenvolve, na maior parte, à distância, por correspondência eletrônica (e-mail). Uma vez por ano os grupos se reúnem para um encontro conjunto, bem como para aprofundar a reflexão particular, nas respectivas temáticas. Entre as tarefas comuns, os grupos assessoram a Presidência na reflexão sobre o Tema do Ano, na proposição de motivos de intercessão comum e na redação de posicionamentos e de mensagens. Adicionalmente, os grupos auxiliam na reflexão e no encaminhamento de assuntos relevantes nas respectivas áreas de atuação.

Na reunião deste ano, contou-se com a presença do P. Ángel Furlan e do P. Juan Pedro Schaad, da Argentina, que apresentaram o programa sobre dívida externa ilegítima na América Latina. Esse programa é coordenado pela Federação Luterana Mundial (FLM). Após a exposição acerca do programa, o grupo assessor de Responsabilidade Pública se ocupou em traçar algumas propostas de como trabalhar essa temática com as igrejas brasileiras.

No final do encontro, os integrantes dos grupos assessores aprovaram uma mensagem de solidariedade às pessoas ameaçadas de morte por conta de seu compromisso com a justiça agrária, com a luta dos povos indígenas, com o cuidado ambiental e contra o trabalho escravo.

 

“Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus,
pois o Reino do Céu é delas (Mateus 5.10)

Reunidos em São Leopoldo/RS, nos dias 02 a 04 de maio de 2007, os Grupos Assessores da Presidência da IECLB se solidarizam com aquelas pessoas que vêm sendo ameaçadas de morte por conta de seu compromisso com a justiça agrária, com a luta dos povos indígenas, com o cuidado ambiental e contra o trabalho escravo. Nos últimos 20 anos, mais de 1400 pessoas morreram vítimas de conflitos agrários em nosso país.

Instamos as autoridades a apurarem as denúncias e protegerem as pessoas ameaçadas. A impunidade perpetua a violência no campo. Dos conflitos agrários mencionados acima somente 85 foram julgados. A sociedade brasileira espera do Poder Judiciário uma ação mais eficaz.

Lembramos que Deus está junto aos que sofrem em busca da justiça. Enquanto lutamos, aguardamos novo céu e nova terra onde não haverá mais pranto e dor. Nessa caminhada Deus está conosco, nos anima e fortalece.

São Leopoldo, 04 de maio de 2007″