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Por solicitação do Conselho da Igreja da IECLB, o Pastor Presidente Walter Altmann está ampliando a comunicação da Presidência com os obreiros e obreiras eméritos, encaminhando uma primeira correspondência oficial com destaque para três pontos: 1. Gratidão da IECLB por serviços prestados e sendo prestados; 2. Apoio a comunidades em situação especial; 3. Esclarecimento sobre o Certificado de Habilitação. No que se refere ao primeiro ponto – Gratidão da IECLB por serviços prestados –  Altmann lembrou a recente celebração do culto de despedida e gratidão ao colega Ido Port, que passou para a condição de pastor emérito, na Comunidade de Alto Jatibocas, município de Itarana (ES). “Foi um culto extremamente significativo, com a presença de mais de 700 pessoas das várias comunidades, atendidas por Ido Port (acompanhado por sua esposa Diana, com igual dedicação) nos últimos 21 anos”, contou Altmann. “Junto com o pastor sinodal Osmar Lessing, tive a alegria de oficiar o ato litúrgico de gratidão e comissionamento para a nova etapa da vida e do ministério”, confirmou o Pastor Presidente.
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a carta na íntegra O sentido de relatar esta experiência recente serve para enfatizar a toda à IECLB algo que é sabido mas muitas vezes não reconhecido: o exercício do ministério, com seus direitos e deveres básicos, não cessa nesse momento, ele apenas passa para nova condição. “Aproveito a oportunidade para expressar o agradecimento da nossa Igreja também pelas múltiplas formas pelas quais obreiros e obreiras eméritos continuam contribuindo com seus dons e sua experiência às comunidades e à nossa Igreja”, escreve Altmann.
 
“O segundo ponto da correspondência em anexo – apoio a comunidades em situação especial – trata, na verdade, de uma consulta”, disse Altmann. Com a redução de recursos vindos do exterior, os campos missionários e as pequenas comunidades com poucas condições de manter integralmente um campo de atividade ministerial tem sofrido particularmente. Uma série de comunidades até agora apoiadas não receberão mais auxílio financeiro, o que resultará na extinção de seus projetos missionários. Muitas delas se perguntam se a Igreja as abandonou. É certo que nenhuma comunidade deveria contar com auxílios financeiros indefinidamente, mas sim empenhar-se pela auto-sustentabilidade. No entanto, há comunidades que fazem um grande esforço, sem conseguir arcar com todos os custos do provimento de uma vaga ministerial. Ainda que o Plano de Ação Missionária, na sua nova fase, esteja estudando a constituição de um fundo interparoquial de solidariedade, já existe uma solução concreta, ainda que provisória. O Pastor emérito João Strauss aceitou o desafio da Presidência da IECLB de, sob orientação do Sínodo Rio Paraná, prestar atendimento a uma dessas comunidades (São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul), por períodos limitados. “Não é uma solução definitiva – que ainda queremos encontrar – mas a comunidade ficou muito agradecida com essa experiência, e o colega João Strauss extremamente gratificado com a oportunidade, como expressou em sua carta-relatório”, confirmou Altmann.
A partir desta experiência, o Pastor Presidente encaminha a consulta: quem mais estaria disposto a auxiliar essa ou outra comunidade em condições semelhantes? “Peço que quem estiver disposto, entre em contato com a Presidência, manifestando sua disposição e as condições sob as quais poderia prestar esse apoio ministerial.”E finalmente o terceiro ponto traz um esclarecimento sobre o certificado de habilitação, assunto que vem causando uma certa polêmica. Na verdade, a concessão do Certificado de Habilitação está previsto no Estatuto do Ministério com Ordenação – EMO, aprovado no 23.o Concílio da Igreja, em 2002, em Santa Maria do Jetibá, Espírito Santo. O Conselho da Igreja regulamentou sua concessão. Da forma como foi definido – a concessão retroativa a obreiros e obreiras e também aos “na inatividade”, causou mal-estar e, mesmo, contrariedade.“Lamentamos profundamente o sentimento gerado”, confirmou Altmann. O objetivo da Igreja e sua Direção era e é este: “Precisamente porque os/as obreiros/as eméritos/as estiveram de fato habilitados ao longo de todo seu ministério na IECLB e ainda na condição de eméritos/as continuam habilitados, concede-se-lhes agora o Certificado de Habilitação, que antes ainda não havia.”