O acompanhamento a obreiros e obreiras foi um dos temas-chave tratados na reunião da Presidência da IECLB com os Pastores Sinodais (11 a 14 de setembro, em Rodeio 12/SC). Na ocasião, o secretário do Ministério com Ordenação, pastor Edson Streck, apresentou um estudo detalhado de tudo o que vem sendo dito a respeito nos encontros da Presidência com os Pastores Sinodais. A realização do estudo foi feita com o apoio do pastor sinodal do Sínodo Rio dos Sinos, Enos Heidemann, e do pastor Douglas Wehmuth, da Paróquia São Mateus (Porto Alegre/RS), que integra o Conselho da Igreja.
“O que fizemos foi sistematizar, a partir de documentos como atas e relatórios dos últimos quatro anos, sugestões, afirmações e preocupações relativas ao acompanhamento a obreiros e obreiras”, esclareceu o secretário do Ministério com Ordenação. A partir daí, foram identificadas nove grandes áreas que vêm sendo discutidas e merecem atenção: definição de competências; área terapêutica; capacitação e formação de obreiros; subsistência; avaliação; planejamento de pessoal; envio e reenvio; regulamentos complementares ao Estatuto do Ministério com Ordenação (EMO); política da IECLB para seus obreiros e obreiras.
“Todas têm igual importância, mas três tiveram maior destaque na reunião: a área terapêutica – cuidar de quem cuida e de seus familiares. Alguns sínodos já fazem isso, mas existem lacunas; a questão da subsistência e, dentro desta, os itens seguridade (previdência), saúde e um fundo por tempo de ministério; e a necessidade de se reestudar e aprofundar a política de envio e reenvio da IECLB, para evitar ao máximo que obreiros fiquem parados, sem trabalho”, confirmou Streck.
O que se percebe é que ainda existe uma falta de clareza na definição de certas responsabilidades – o Sínodo é responsável? A Direção da IECLB? O Conselho da Igreja? Todo o conjunto?. “É essencial a compreensão de que os obreiros e obreiras pertencem ao quadro da IECLB, mas temporariamente se encontram na área de abrangência de um sínodo”, lembrou o secretário.
A partir do estudo, os pastores sinodais deram o sinal verde à Presidência da IECLB para a criação de um grupo que vai se ocupar destes temas, buscando definir uma política de pessoal para a IECLB que, depois de elaborada, ainda deve ser aprovada pelo Conselho da Igreja. “A tarefa é ampla e trabalhosa, mas vejo como um desafio muito positivo e fundamental”, confirmou Streck. A possibilidade de se trabalhar conflitos de forma preventiva, com acompanhamento sistemático, é um dos muitos benefícios que o secretário vê a partir da definição de uma política mais clara de pessoal.