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Devido à sua profissão, certo pai não tinha muito tempo para estar com seu filho. Saía muito cedo, quando o menino ainda estava dormindo, retornando do serviço muito tarde. O garoto não estava mais acordado. Por não ter tempo para o filho, ia beijá-lo todas as noites ao chegar em casa. Para que o filho soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia todas as noites. Quando o filho acordava, vendo o nó, sabia que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. Tal fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras dos pais se fazerem presentes, de se comunicarem com os filhos. Aquele pai encontrou a sua, que era simples e eficiente. O mais importante é que o filho percebia através do nó afetivo o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nós nos importamos mais com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam para aquele filho muito mais que presentes ou desculpas vazias. Para que haja comunicação é preciso que os filhos ouçam a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. Enfim, os filhos podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a ideia inicial foi praticamente a mesma: fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida. O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1909, nos Estados Unidos. A rosa foi escolhida como símbolo da data. Em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais. No Brasil, esta data foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953. Posteriormente, a data foi alterada para o 2o domingo de agosto. Neste dia, a CECLBH parabeniza todos os pais com o voto de Josué 24.15: Eu e minha casa serviremos ao Senhor!

Adaptado por Pastor Geraldo Graf

Agosto – Ano VIII – No. 87