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A Presidência da IECLB se congratula com as igrejas presbiterianas e reformadas no Brasil pela passagem dos 500 anos do nascimento do Reformador João Calvino – comemorados no dia 10 de julho – e reconhece a data celebrativa como parte significativa de sua própria história. Assim como queria o próprio Calvino, também a IECLB expressa “glória a Deus somente” (soli Deo gloria).

O documento divulgado hoje – O legado de Calvino e a IECLB – assinado pelo pastor presidente Walter Altmann, confirma que “somos devedores do legado de Calvino em um sentido histórico bem específico, uma vez que nossa igreja tem sua origem na vinda de imigrantes evangélicos alemães, suíços, austríacos e de outros países europeus.” Entre eles havia luteranos, reformados e unidos. A mais antiga comunidade membro da IECLB, a de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, criada em maio de 1824, era constituída também de reformados.

A maioria das comunidades da IECLB designa-se até hoje como “evangélica”, termo que caracteriza o centro da teologia tanto de Lutero quanto de Calvino. Se a IECLB, ao longo de sua história, se definiu mais e mais como sendo de confissão luterana, nunca o fez em antagonismo à tradição calvinista-reformada. “Ao contrário, entende que as duas tradições se sabem irmanadas na fé em Cristo e na proclamação do evangelho da graça de Deus, pelo qual o ser humano, através da fé, é justificado”, lembra o pastor presidente Altmann.

Diante dessa convicção comum no centro da fé, diferenças em outros tópicos teológicos podem ser reconciliadas como ênfases peculiares de cada uma das tradições, sem se excluírem mutuamente. “Isso vale também no que se refere à compreensão da Ceia, em que diálogos oficiais entre luteranos e reformados puderam remover o mal-entendido de que o calvinismo concebesse uma presença apenas simbólica de Cristo na Ceia.”

Leia aqui, na íntegra, o documento O legado de Calvino e a IECLB.