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A transversalidade entre o Sínodo da Amazônia, a castanheira e os parceiros na missão de Deus no norte.

A castanheira é rainha da floresta. Merece este titulo pois, é filha legítima da Amazônia. Sempre retilínea, alteia sua copa, qual vasta cabeleira solta, acima de todas as demais árvores, chegando facilmente aos sessenta metros de altura por quatro metros de diâmetro. Então, lá no alto a ramada cobre-se de botões que abrem suas pétalas de um amarelo suave, atraindo as mamangavas para a polinização. Fecundada começa a formação dos ouriços tendo o formato de uma bola de 22 cm de circunferência, cada qual, contendo de 12 a 20 amêndoas. Os ouriços caem e são ruídos pelas cutias que sempre muito gulosas e com medo de ficarem sem comida vão abrindo covas onde escondem as amêndoas. Contudo, nem sempre elas voltam e esquecidas, as amêndoas germinam por toda a parte.

Escolhemos a Castanheira como símbolo do Sínodo da Amazônia por termos muito em comum; a Amazônia é o nosso chão! Igreja na mais esplendorosa, riquíssima e misteriosa floresta do planeta. Igreja semeada, por migrantes em busca de comida. Igreja polinizada por irmãos e irmãs do Brasil e do mundo. Igreja na busca da luz de Cristo em meio a “mata fechada de dificuldades”.

Graças a mata fechada, o sol o ano todo, a cutia esfomeada e as abelhas operárias a castanheira é a RAINHA DA FLORESTA.

Graças, as dificuldades, a luz de Cristo, a necessidade dos migrantes e o apoio dos parceiros na missão de Deus no norte, o Sínodo da Amazônia É IECLB NA AMAZÔNIA.

Com estas palavras expressei a nossa alegria pela visita dos irmãos e irmãs do vale do Taquari em nosso 4º Acampamento Sinodal da família.

Obrigado P. Sinodal Marcos Bechert, ex-Pastor Sinodal Erno Feiden e todos os irmãos e irmãs do Vale do Taquari que estiveram conosco. Que a nossa parceria polinize mais corações e mentes com a causa do Senhor Jesus Cristo na IECLB, na Amazônia e na terra.

P. Sinodal Mauri Magedanz