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Reconhecer o sopro do Espírito Santo é colocar-se sob o abrigo do amor de Deus. Como filhas e filhos do Pai, ao recebermos a graça do Salvador Jesus Cristo (João 1.12), o Espírito Santo passa a dar a direção segura da nossa vida para que seja vivida nos braços do Deus Triuno.

Você e eu, todos nós, precisamos de três coisas básicas em nossa vida. Uma psicoterapeuta acostumada com terapia ocupacional chegou a esta conclusão. Diz ela, e eu dou razão a ela, que precisamos de um ponto de referência, em primeiro lugar. Isso significa que precisamos saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Depois, precisamos de um modelo, uma pessoa que possa nos inspirar a fazer as coisas de maneira produtiva e correta. Em terceiro lugar, precisamos de um facilitador, alguém que nos ajude a chegar onde queremos chegar, alguém que possa aplanar nosso caminho.

Certamente, não por coincidência, esses três pontos se assemelham à ação de Deus na vida da pessoa que crê e que busca se orientar por este Deus.

Deus Pai é nosso ponto de referência. Na criação percebemos claramente o objetivo divino ao nos formar e colocar neste mundo. Sua obra em nós nos coloca no eixo correto de ação nesta sociedade em que nos encontramos.

O Filho Jesus Cristo é nosso modelo humano e concreto de vida dedicada ao Pai. Toda Sua ação em favor do próximo, todo Seu amor dispendido para o resgate da vida digno, nos motiva a agir de igual forma.

O Espírito Santo é nosso facilitador, nosso paracleto, sempre presente, ensinando na concreticidade da vida a repetir o modelo de Cristo tendo o Pai como ponto de referência. A plenitude de Deus se manifesta no derramamento pentecostal, nos consolando e animando a ser Igreja.

Vivamos a plenitude de Deus. Que o pentecostes reavive nosso viver como Igreja, como sociedade, dando rumo certo a tudo o que somos, fazemos e precisamos. Entendo que isso é colocar-se debaixo do abrigo do amor de Deus.

Pastor Rolf Rieck
(Pregação no Dia de Pentecostes – 23 de maio de 2010)