A semana nacional da OASE que aconteceu entre os dias 18 a 25 de setembro no âmbito nacional da IECLB, a exemplo de muitas paróquias, a Paróquia do Araguaia também contou com a participação dos grupos da OASE das comunidades para a Celebração dos cultos.
Ambos os cultos, além da programação prevista pelo material confeccionado para este evento, os participantes foram oportunizados a participar no sacramento da Ceia do Senhor. Desta forma, a temática do encontro com base no Tema e Lema do ano, “Paz na Criação de Deus – Esperança e Compromisso”, “Glória a Deus e paz na terra. [Lucas 2.14]”, onde os participantes foram levados a refletir sobre a sua responsabilidade com a criação que bondosamente Deus nos confiou aos cuidados, também os elementos da Ceia, (o pão e o fruto da videira), são parte desta boa criação de Deus, que Ele nos presenteia com sua bondosa mão [cf. Salmo 104].
Nos dias 17 e 18 foram celebrados os cultos nas Comunidades de Rio Verde e Jataí.
Nos dias 24 e 25 foram celebrados os cultos nas Comunidades de Mineiros e Perolândia.
Após o culto, todos os participantes receberam um pequeno pacote contendo várias espécies de sementes (simbolizando a esperança e o compromisso de cada um e cada uma em plantar e cuidar), juntamente com uma linda mensagem sob o título, “Jogue algumas sementes”:
Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h15 e viajava cinqüenta minutos até o trabalho… à tardinha fazia a mesma coisa, voltando para a casa. No ponto seguinte ao que o homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.
Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
– Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?
– Bom dia, respondeu a velhinha com um sorriso.
– Jogo sementes…
– Sementes?… Sementes de quê?
– De flores. É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia.
E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom.
– Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos.
A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
– Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
– Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água…
– Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva.
Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer. Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu “trabalho”. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio “caduca”. O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto. Olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias. A paisagem estava colorida, perfumada, linda.
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e, nada!
Acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
– A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela, e sentiu uma lágrima correr pelo rosto, e um sorriso desabrochar em sua face…
“Quem diria, as flores brotaram mesmo”.
“Mas, pensando bem, de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu, e não pode ver esta beleza toda que ela fora responsável”.
Nesse instante, o homem escutou atrás de si, uma gostosa risada de criança.
Uma garotinha apontava pela janela entusiasmada.
– Olha mamãe, que lindo, quantas flores pela estrada!
Como se chamam aquelas azuis? E as branquinhas?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito.
Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz.
Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e, com um sorriso nos lábios, tirou um pacotinho do bolso, e começou a lançar semente pela janela.
Que tal, jogar sementinhas pela janela?
Está em nossas mãos o compromisso de espalhar sementes da presença de Deus, aproveitando as pequenas “brechas”, semeando sinais do reino de Deus.