No último domingo, 24 de junho de 2012, a comunidade de Ceilândia reuniu-se na frente do seu templo sede e partiu em caravana para o espaço da Paróquia em Samambaia, atualmente usado como sede administrativa do Sínodo Brasil Central.
Em Samambaia, existe um pátio muito espaçoso ao redor do templo, o que é coisa rara nesta aos templos região do Distrito Federal. Neste espaço externo, à luz de um sol muito brilhante e à força de um vento próprio da nova estação que chega, aconteceu o Culto Campal que reuniu a comunidade e a convidou a refletir sobre a maneira de lidar com conflitos comunitários a partir do texto de 2 Coríntios 6.1-13, previsto para o domingo em questão.
Após o culto, algumas pessoas se refugiaram à sombra das árvores e outras à sombra das construções para conversar, enquanto outro grupo se divertia na churrasqueira preparando a carne para o almoço, e todos estes pequenos encontros se deram ao som da diversão das crianças que aproveitavam o espaço para brincar.
O almoço delicioso que saiu sem pressa restabeleceu as forças de todas as pessoas para a tarde de convivência que aguardava a comunidade e a enviou para a nova semana que iniciava. Certamente uma semana com gosto e memórias diferentes a partir da comunhão com os irmãos e com as irmãs de fé. Memórias que trazem esperança e despertam a fé na vida comunitária que supera conflitos e vive sua missão a partir da orientação da Palavra de Deus e do diálogo misericordioso entre seus membros.
Igreja viva incentiva à comunidade a sair da sua rotina e dos muros que cercam seus espaços de celebração e buscar novos jeitos de existir no mundo. Igreja viva faz diferente, novo e não se acomoda. Igreja viva só existe a partir da comunhão com Deus e com o próximo. Igreja viva aproxima as gerações na celebração da vida.
No domingo 24 de junho de 2012, a comunidade de Ceilândia propôs-se ao desafio de ser comunidade jovem – igreja viva. Os frutos desta disposição serão abençoados pelo Espírito Santo e usados na edificação da comunidade. Assim a comunidade crê e nesta expectativa vive! E, ao final da tarde, esta esperança brilhava nos olhares das pessoas que lá estiveram, resplandecente como o sol e forte como o vento que abençoou o encontro.
P. Everton Luiz Knaul