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No último dia 31/08 a 02/09/12 se encontraram e se reencontraram os multiplicadores de Diaconia, trabalhando o tema: Morte e Luto.
Sabemos que ambos fazem parte do nosso cotidiano. Mas nem sempre é fácil lidar com eles e principalmente compreende-los. No dicionário Aurélio nos é dito que luto, é: “Sentimento de pesar ou dor pela morte de alguém; tristeza profunda; consternação”. Tristeza, raiva, dor, vazio, sentimento de culpa, fazem parte da perda, do luto.

Perdas na vida, perda por morte, normalmente nos pegam de surpresa e cada pessoa reage de forma diferente diante da notícia e uma doença grave, diante de uma perda por morte. Quando há rompimento dos laços que unem as pessoas, em especial, por morte, esta é uma perda definitiva. Teoricamente sabemos que a morte faz parte da vida. Nada é tão certo quanto a nossa morte. Assim como falamos do nascimento, da vida, deveríamos falar da morte. Numa ponta da vida está à parteira, ou obstetra, que ajuda o bebê a nascer para a vida. É o milagre da vida. Noutra ponta estão pessoas que acompanham outras que partem que vão para a vida eterna. Outro milagre. Poder acompanhar a pessoa que parte é ser parteira para a vida eterna, é devolvê-la aos braços de Deus.

A morte é dolorosa porque aprendemos a amar a pessoa que parte. Ela tornou-se parte de nós mesmos. Mesmo quando a morte é esperada, quando chega, choca, provoca desespero, dor e sofrimento. Ela desorganiza avida das pessoas. Ela assusta, não gostamos de falar dela. Mas, a morte confirma a vida, ela nos impulsiona a refletir sobre o sentido da própria vida.

A cor preta, por vezes é usada como expressão exterior de luto. Ao mesmo tempo, o preto, é um traje de elegância clássica. (Em séculos passados, a noiva pomerana usava traje preto no casamento para sinalizar que não era mais virgem. Com isso não precisava dormir com o patrão na noite de núpcias).  Hoje as pessoas não usam mais roupas específicas para o período de luto. Com isso o luto não se torna público.

Para poder acompanhar pessoas enlutadas precisam conhecer um pouco mais esse fenômeno. O conhecimento permite perder o medo. Faz-se necessário conhecer as pessoas que iremos acompanhar que iremos visitar e conhecer a perda que sofreram.

Diante disto precisamos respeitar e compreender o luto, conhecer as fases do luto (fase do choque, fase do vazio, fase da aceitação, fase da solidariedade), e principalmente, aprender de Jesus como acompanhar enlutados.

Necessitamos entender e tratar de morte e luto como tratamos de vários temas no nosso dia-a-dia, porém não precisamos nos antecipar aos fatos, devemos antes de viver o luto em vida, entender que A vida é um dom precioso recebido de Deus e deve ser também uma linda festa! Por isso, com muita paz, amor e alegria, Abrace o amanhecer deste novo dia que desponta. Respire profundamente o ar puro da manhã. E dê graças ao Senhor pela vida que transborda em você e ao seu redor. A semente, as plantas e os animais agradecem a terra, que, por sua vez, agradecem ao sol e à chuva, que, por sua vez, agradecem aos rios, Aos mares e às florestas. Como a natureza, viva também em contínua ação de graças a Deus. Um “obrigado” sincero torna o coração mais sensível e carinhoso.

No intuito ainda de levar muita paz e esperança a todos, os participantes do Encontro de Multiplicadores de Diaconia, fizeram a Estrela Verde, símbolo da Nossa Esperança em Cristo!!