Prédica: Romanos 3.19-28
Leituras: Isaías 62.6-7,10-12 e João 8.31-36
Autor: Augusto Ernesto Kunert
Data Litúrgica: Dia da Reforma
Data da Pregação: 31/10/1995
Proclamar Libertação – Volume: XX
1. Introdução
A perícope proposta prevê os versículos 19 a 28 de Rm 3. Há discordância quanto à definição dos versículos. Alguns exegetas preferem determiná-la em 3.21-31 e outros a limitam em 3.21-28.
Os que são contra a inclusão dos vv. 19 e 20 afirmam que eles são a conclusão do texto de Rm 1.18-3.20, que culmina na afirmação: Todo o mundo é culpável perante Deus.” Portanto, os dois versículos fariam parte do texto anterior.
Os exegetas contrários à inclusão dos vv. 29-31 dizem que neles é rebuscada a conclusão dos vv. 19 e 20 com o adendo da citação de motivos que caracterizam que todo o mundo é culpável perante Deus.
A definição da perícope em 3.21-28 é defendida com o argumento de que o mas agora introduz o novum a partir da manifestação da justiça de Deus; que com o mas agora acontece uma mudança radical.
Proponho a manutenção da perícope em 3.19-28 conforme a opção da Comissão de Liturgia, pois a tese de que todo o mundo é culpável perante Deus e que ninguém será justificado diante dele por obras da lei (19 e 20) caracteriza que algo diferente, novo, nunca havido aconteceu e que liberta o pecador da servidão ao pecado e o justifica pela graça. Assim, o pregador poderá, de maneira mais compreensível para a comunidade, expor a realidade dos tempos da lei e dos profetas e do tempo presente com o novum acontecido com a propiciação em Jesus Cristo.
2. Exegese
Vv. 19-20: Afirma-se que os dois versículos são a conclusão do texto 1.18-3.20 com repetição de intenção no v. 23. A menção no v. 19 de o que a lei diz refere-se à Sagrada Escritura em sua abrangência do Antigo e Novo Testamentos. Lembra o povo judeu como o povo da lei. O povo judeu não é desculpável. Ele pertence ao todo o mundo é culpável. A exigência da lei atinge a todos. O próprio judeu deve confessar perante Deus o que e quem ele realmente é: pecador, culpado e entregue à ira de Deus como acontece com toda a humanidade. A lei tem sua exigência. Nenhum homem consegue cumpri-la. Por isso ninguém poderá ser justificado por obras da lei no juízo de Deus. A lei leva o homem ao conhecimento do pecado. Ela não traz a justificação. Não ajuda a superar o pecado ou apagar a culpa. Em Rm 7.7 lemos: Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei! A lei leva o homem a reconhecer-se pecador. Paul Althaus diz a respeito: Sem o conhecimento do pecado não há fé, por isto, não há salvação. A lei é tudo, menos salvação. A lei é o último passo do antigo caminho e não o primeiro do novo caminho. (p. 27.)
V. 21: Gottfried Voigt alerta que as dificuldades exegéticas com o texto devem-se às citações litúrgicas e que Paulo provavelmente aproveitou formula¬ções da liturgia em uso na comunidade primitiva, formulações estas que apontam para a morte e ressurreição de Jesus (p. 463).
Devemos prestar atenção ao v. 21. O mas agora introduz uma situação completamente nova, diferente daquela vivida no passado. A lei e os profetas testemunham a justiça de Deus. Ela perpassa o Antigo e o Novo Testamentos. Ela não é novidade que se introduz no evangelho. É a imutável essência de Deus. Mas agora ela se manifestou sem a lei e em definitivo. Com a manifestação da justiça sem a lei iniciaram-se os novos tempos. Não se trata de um futuro mais ou menos distante, mas do tempo presente (26). A nova era entrou em nosso tempo. Ela está aqui, no hoje, entre nós. E nela a justiça de Deus é ativa. Ela deixou de lado o tempo da tolerância (25) e tornou-se ativa no tempo presente. E vem a nós como obra de Deus em favor dos homens.
V. 22: É importante ressaltar que a justiça de Deus atinge todos os homens. Ela não é privilégio de ninguém. É oferta para todos. A diferença está no aceitar, no assumir a justiça de Deus. Isto acontece mediante a fé em Jesus Cristo. Na fé em Jesus Cristo a justiça de Deus se ativa em favor dos que crêem e Deus, o justo e justificador, age em lavor daquele que tem fé em Jesus Cristo. Em Jesus Cristo quer dizer que Deus aceitou o sacrifício de Jesus na cruz, aceitou o seu sangue e a sua morte como resgate, cumprindo assim a exigência da lei. No sacrifício de Jesus a justiça manifesta na lei foi plenamente cumprida e agora, no tempo presente, ela se manifesta como graça, como a misericórdia de Deus. E todo aquele que crê em Jesus Cristo c justificado pelo Deus justo e justificador. A fé, nesse processo todo, é indispensável. Os que crêem são participantes da justiça de Deus. Não há distinção entre os homens em qualquer relação social, racial ou política. Não há, portanto, judeu ou gentio. A oferta é válida para todos e dirige-se a todos.
V. 23: É a continuação direta do pensamento anterior, sublinhando que não li;i distinção, pois todos são pecadores. Todos carecem do resplendor, da glória de Deus. Todos são atingidos por uma dupla situação: sendo todos pecadores, todos necessitam da salvação. Estando todos sob o juízo de Deus, ele oferece a todos a justificação em Jesus Cristo. Esta dádiva é oferecida a todos graciosamente.
V. 24: A justificação é gratuita, diz o texto. Ninguém a conquistou. Homem nenhum a merece pelos seus méritos e ninguém pode vangloriar-se de tê-la conquistado. Ela é dádiva. É a ação de Deus em favor do pecador. Veio de fora. O cordeiro de Deus, levado ao matadouro, nos resgatou. Ela é a redenção que há em Jesus Cristo. Aceitando o sacrifício de Jesus na cruz, Deus teve a justiça atendida e agora justifica o pecador pela redenção que há em Cristo Jesus.
V. 25: O versículo fala no resgate do pecador pelo sangue de quem Deus propôs como propiciação. A propiciação como morte de Jesus tornou-se necessária para que a justiça de Deus fosse cumprida. Não é um ato do acaso. É o ato do sacrifício para cumprir a lei e proposto no plano da salvação de Deus. Não ocorre diminuição ou desprezo da lei; pelo contrário, Deus tem no sacrifício de Jesus o cumprimento da lei. O Filho unigênito entra na brecha e coloca-se no lugar do pecador impotente para cumprir a lei e cujo juízo chama sobre si. Ao colocar-se no lugar e entrar na brecha em favor do pecador, Jesus derrama o seu sangue pelos condenados pela lei. Assim, em seu sangue Jesus Cristo é o resgate, a redenção, a libertação, a propiciação, a justificação, enfim, a salvação dos pecadores. Houve, da parte de Deus, um longo tempo de tolerância. Nesse tempo, ele não cobrou a culpa dos pecadores. Mesmo que judeus e gentios morressem no pecado e que a ira de Deus não se abatesse sobre eles, não aconteceu a destruição do gênero humano. Em seu plano de salvação em Jesus Cristo Deus teve tolerância, no tempo antigo, com a humanidade pecadora. Ele deixou viver judeus e gentios. Deixou impunes os pecados anteriormente cometidos. No longo período da tolerância de Deus, a santa e eterna justiça de Deus não ficou manifesta. Ela revelou-se no tempo presente em Jesus Cristo!
V 26: A justiça de Deus teve sua manifestação no tempo presente. Nela Deus se manifesta como o justo e o justificador. O Deus justo nega o mal, julga o mal e liberta o pecador da servidão ao pecado, liberta os que têm fé em Jesus. O Deus justo nega e julga o mal e liberta os pecadores da servidão ao pecado, os que têm fé em Jesus. A justiça de Deus nega e julga o mal e, ao mesmo tempo, liberta o pecador do pecado. Deus se manifesta em sua seriedade de justificador e na redenção de sua obra de salvação. Nos tempos da tolerância a justificação não estava ativada, pois faltou a propiciação. Não houve quem entrasse na brecha e se sacrificasse em lugar dos pecadores. Sem propiciação não havia o cumprimento da lei, não havia o resgatador. Mas agora, com a entrada de Jesus no mundo, no assumir a cruz em favor dos pecadores, aconteceu a propiciação. Deus concluiu os tempos de tolerância e ativou a sua eterna e santa justiça. Superada a tolerância, Deus partiu para a libertação dos pecadores para salvar os que crêem em Jesus Cristo. Crer em Jesus Cristo significa aceita-lo como a propiciação, aceitá-lo como a dádiva da graça de Deus. Crer em Jesus Cristo é saber-se envolvido pela morte redentora do Filho de Deus e entregar-se em confiança à ação justificadora de Deus. Agora veio, no lugar da tolerância, o julgamento do mal e do pecado pela justiça de Deus, e com a justificação veio a graça para quem tem fé em Jesus.
V. 27: Para a justiça de Deus o pecador vem a ser justo diante de Deus. A justificação não permite a jactância. Não lhe dá o direito de reivindicações nem exigências para com Deus. Não é válida a conduta do sacerdote que se coloca diante de Deus vangloriando-se: Graças te dou porque não sou como os demais homens (Lc 18.11). Também não é viável a atitude do jovem rico: Tudo isto tenho observado (Mt 19.20).
Não vige mais a lei segundo Moisés, a qual exige obras e na qual acontece a conduta de quem reivindica e exige. Agora veio a nova ordem da salvação, que lança tudo na fé em Jesus Cristo. Afirma Paul Althaus: Esta lei da fé nos diz que o homem recebe a justificação quando crê sem que qualquer uma de suas obras seja considerada (p. 29).
V. 28: Agora não é mais possível confiar na propiciação de Jesus e pretender, ao mesmo tempo, assegurar-se da boa vontade de Deus através de boas obras. A fé não aceita condições para a justificação. Fé que busca garantias não é fé. Pela fé significa sempre e unicamente pela fé. Colocar as obras ao lado da fé é perder a propiciação de Jesus em favor dos pecadores.
3. Meditação
a. Existem o tempo antes e o depois da vinda de Jesus ao mundo. No tempo antigo, Deus teve tolerância. Ele não cobrou os pecados anteriormente cometidos. Deixou que os homens culpados vivessem. Mas agora, como diz o texto, temos a manifestação da sua justiça no tempo presente… E com ela uma nova situação. Aconteceu a propiciação em Jesus e nela manifestou-se a justiça de Deus. Não houve mudança de opinião na vontade de Deus. Não houve transformação na sua justiça. Ela foi e continua a própria essência de Deus. Deus também não anulou a lei, mas Jesus a cumpriu com a sua morte de cruz. Na propiciação de Jesus cumpre-se a santa e eterna justiça de Deus.
Em Jesus Cristo Deus relaciona-se com os homens de maneira nunca acontecida antes. Ele, o justo de ontem, é o ‘ ‘justo e justificador” no ‘ ‘tempo presente dos que têm fé em Jesus. Já no passado Deus tolerou os pecados por causa de seu Filho unigénito. Foi, na realidade, um deixar sem julgamento, um deixar sem condenação, um deixar passar, como opina Walter Bauer (1043).
b. A justificarão pela fé é dádiva e nunca conquista da pessoa. Ela vem de fora, sem a nossa participação. Um outro a conquistou para nós. E, para tanto, sacrificou-se à morte de cruz. Ao dar-se e entregar-se em favor dos homens, o Filho de Deus é o novum que veio com Jesus Cristo.
Justificação pela fé é a libertação do egoísmo, de uma vida centrada em si mesmo. Ela proporciona o reconhecimento da incapacidade humana de cumprir a lei. Na libertação da servidão ao pecado, a pessoa é libertada para assumir a sua culpa, a sua fraqueza e vulnerabilidade. A justificação pela fé traz uma nova visão do mundo. Ela nos dá olhos claros que vêem o irmão (HPD 166). Ela nos transmite nova compreensão e perspectiva de vida. Liberta para o serviço em favor de outros.
c. A justiça de Deus se relaciona com as pessoas. Ela é levada às pessoas. É-lhes presenteada pela fé em Jesus Cristo. No lugar das obras de ontem, ela tornou-se a característica do tempo presente. Não se limita aos judeus, mas é oferta para todas as pessoas. A justiça se ativa na vida da pessoa pela fé, a qual é obediência sempre renovada de quem aceita a dádiva oferecida na cruz de Jesus Cristo. Na fé, o resplendor de Deus se restabelece na vida dos que crêem. (Otto Michel diz aqui que a doxa significa o eterno resplendor de Deus e menos a glória, como geralmente é traduzido.) O resplendor de Deus foi, segundo o entendimento do judaísmo, perdido por Adão. E com isso o homem perdeu o que Deus lhe havia previsto desde a sua criação. No tempo presente a justificação é o acontecimento que restabelece o resplendor de Deus (p. 105).
Para interpretar o que aconteceu na cruz, Paulo usa dois conceitos: apolytrosis (libertação do pecado, salvação) e hilasterion (sacrifício expiatório). Ambos indicam a ação de Deus. Deus salva e reconcilia. Com o apolytrosis ocorre a libertação do pecado, da servidão do pecado, que, juntamente com o hilasterion, Jesus oferecendo-se em sacrifício expiatório, realiza a justificação do pecador.
d. O texto, extremamente cristocêntrico, é proposto para a pregação no Dia da Reforma. A prédica deve estar centrada no Senhor crucificado e ressurreto. Devemos ter o cuidado de não colocar Lutero como centro da prédica, diminuindo a mensagem da perícope. Vamos apresentar Lutero como ele mesmo se entendeu, um servo recebedor da graça de Deus. E, seguindo o seu exemplo, a prédica deve colocar a temática central da Reforma, a qual nos é dada com o texto de hoje: a justificação não pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus.
É bom definir que se trata da justiça de Deus e não de algum sentimento humanitário. É a santa e eterna justiça, essência de Deus, que se manifesta em Jesus Cristo. E a justiça de Deus visa a pessoa, está direcionada para a pessoa. Lutero sempre ressaltou que a justiça de Deus, a cruz e a ressurreição aconteceram em nosso favor.
e. Recomendo ao pregador que não se perca em críticas à situação histórica da Igreja nos tempos de 1517. A Igreja da Reforma é, por excelência, Igreja semper reformanda e deve subordinar-se em obediência à palavra de Deus. Todo louvor da Reforma termina em badalação quando a prédica desloca o evangelho da salvação em Jesus Cristo para a periferia. A Reforma nos adverte que no anúncio da palavra de Deus a comunidade deve ser chamada à obediência ao Cristo crucificado e ressurreto. Obediência evangélica é o fixar-se no Cristo.
O solus Christus da Reforma é a eliminação das obras como caminho da salvação. O solus Christus nos convida para nos voltarmos a Jesus em toda a sua humildade e sofrimento. Somos chamados a participar do sofrimento e da difamação de Jesus. Assim, toda expectativa de poder, vantagem, mérito, êxito e glória é colocada a descoberto e caracterizada como tentativa negativa do servo que pretende sobrepor-se ao Senhor. Esta atitude é fuga da cruz e perda da comunhão com o Senhor. A Reforma chama o cristão e a Igreja para colocarem-se sob a cruz. O chamado é válido para todas as gerações. A história da Igreja mostra que, em muitas situações, ela trocou a cruz pela glória.
f. A Igreja tem um mandato público e deve entendê-lo a partir do solus Christus e pregá-lo na luz do dia e dos telhados. A Igreja deve questionar-se se está proclamando a Jesus Cristo publicamente ou se já está recolhida às suas quatro paredes, omitindo o anúncio da Boa Nova da vida particular, familiar, profissional e pública do povo brasileiro! Perguntamos claramente: onde está a pregação do solus Christus em meio à corrupção, sonegação, imoralidade, pobreza ética e jogo político na vida pública, nas relações humanas e na vida comercial de nossos dias?
Hoje o pecado é palavra vazia para a maioria das pessoas. O conhecimento de que o pecado é a quebra do relacionamento sadio do homem com Deus e dos homens entre si perdeu sua seriedade. Perde-se o senso de responsabilidade e pelos atos praticados e pela conduta de vida. As pessoas bagatelizam o fato de que o pecado pertence à estrutura humana e que o pecado é parte de sua natureza. É sempre mais forte a tendência de inocentar a culpa pessoal como fruto do meio ambiente, resultado de uma educação falha, consequência de uma saúde prejudicada ou de uma herança física. Há muitas razões para diminuir a culpa do homem e pouca compreensão para a natureza humana entrelaçada com o pecado. Nestas condições o homem dificilmente irá entender e aceitar a justiça de Deus como ação libertadora da escravidão do pecado e jogar-se com confiança nos braços abertos de quem nos resgatou na cruz. Degenerou-se o conhecimento, como o testemunha o apóstolo João, de que a servidão termina quando Jesus Cristo nos liberta: Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. (Jo 8.36.) O perdão do pecado, e com ele a justificação, acontecem na fé em Jesus Cristo, o Senhor morto e ressurreto pela nossa salvação. Em Jesus Cristo acontecem o apolytrosis e o hylasterion, e Deus, o justo e justificador, nos liberta e salva para uma vida nova.
4. Auxílios litúrgicos
Confissão: Das profundezas clamo a ti, Senhor. Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam. Converte-me e serei convertido, porque tu és o Senhor meu Deus. Salva-me e serei salvo. (SI 130.1,3,4.; Jer 31.18; 17.14.)
Palavra da graça: Somos justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Jesus Cristo. (Rm 3.24.)
Oração de coleta: Senhor e Deus! Agradecemos-te pelo amor que nos dás. Antes que te amássemos, tu nos amaste em teu Filho Jesus Cristo. Dá-nos, na confiança e na obediência, a certeza de que tu, o justo e o justificador dos que têm fé em Jesus Cristo, nos aceitaste como teus filhos amados. Amém.
Oração final: Deus misericordioso, agradecemos-te pela nossa salvação em Jesus Cristo e pela nossa libertação da servidão do pecado. Senhor, faze com que a tua palavra seja o nosso guia na vivência diária e que o Espírito Santo fortaleça a nossa obediência de fé. Com a tua ajuda teremos forças para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia no convívio com as demais pessoas para o desempenho honesto de nossa profissão e para tratarmos com dignidade a coisa pública. Ajuda-nos, Senhor, a desempenhar corretamente as tarefas que nos são propostas! Pedimos a tua proteção para a comunidade. Faze-a ser testemunha viva do teu amor e da tua verdade. Anima os membros a testemunharem com alegria a palavra da justificação pela graça, dando a todos o reconhecimento de que Jesus Cristo é a redenção dos que nele crêem. Sê conosco com a tua graça. Salva-nos nesta vida para a vida eterna. Amém.
5. Bibliografia
ALTHAUS, Paul. Der Brief an die Römer. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1946. (Das Neue Testament Deutsch, 6).
BAUER, Walter. Griechisch-Deutsches Wörterbuch. 3. ed. Berlin, Alfred Töpelmann, 1937.
BREIT, Herbert & GOPPELT, Leonhard, eds. Calwer Predigthilfen; Bd. 8. Stuttgart, Calwer, 1968.
EICHHOLZ, Georg. Herr, tue meine Lippen auf; Band 2. Wuppertal, Emil Müller, 1959.
MICHEL, Otto. Der Brief an die Römer. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1966.
VOIGT, Gottfried. Das heilige Volk; Reihe 11. Berlin, Evangelische Verlagsanstalt, 1979.