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Domingo, 20/01/2013 Último Domingo após Epifania |
8:45 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (Rua Equador, 309) 10:30 h: Culto com Santa Ceia na Capela de Cristo (P. Guilherme) |
Domingo, 27/01/2013 Domingo Septuagesime |
8:45 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (Rua Equador, 309)
Em seguida: Assembleia da Comunidade
10:30 h: Culto na Capela de Cristo (Dr. teol. Célio Silva)
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Segunda-feira, 28/01/2013 |
19:00 h: Reunião do Presbitério na Capela de Cristo |
Caros Membros e Amigos
da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!
Neste Domingo, último Domingo após a Epifania do Senhor, refletimos sobre João 12,34-36. A primeira vista mais um dos textos enigmáticos do Evangelho de João que sempre traz consigo um ar de mistério. Jesus é questionado pelas multidões sobre o seu anúncio que em breve os deixaria. Isto não cabe na visão que as pessoas têm sobre o messias. Este não poderia mais ir embora, teria que ficar para sempre perto da gente. Com Jesus não é bem assim. Ele veio ficou um tempo e depois é levantado desta terra. Isto deixa confuso, porque no pouco tempo que esteve presente ele deixa marcas tão profundas que ninguém pode ignorar. Mas será que é um messias se ele não estabelece logo seu governo em definitivo?
Será que a fala sobre Deus e seu amor é séria se nem sempre podemos demonstrar e experimentar este amor? Assim poderíamos traduzir este trecho para nós. O que mexeu com as pessoas no tempo de Jesus mexe conosco até hoje. Um Deus fraco, menino, pregador no deserto e depois crucificado – que poder tem? A resposta de Jesus sai em padrões enigmáticos. Vivam a sua vida enquanto vocês têm esta luz, … Quer dizer, aproveitem o que está aí. Se a luz apareceu, não há motivo permanecer distante porque não correspondeu 100% às expectativas. Quem faz isto, pode até perder a vida.
Se Deus decidiu revelar seu amor pela humanidade neste Jesus aparentemente fraco, então é esta sua decisão. Não podemos por Deus e sua presença no bolso, mas podemos, sim, humildemente acatar a forma como Deus decidiu vir ao nosso encontro. Decide-se aí nossa vida e nossa morte. Pode ser que Deus vem desta forma na pessoa de Jesus porque ele aposta na nossa capacidade de assumir responsabilidade por nos mesmos, pelos nossos e pelo mundo. Ele não passa por cima da gente mas precisa de nós.
Quem sabe, isto pode servir como força motivadora para nós lançar aos desafios do nosso mundo tão imperfeito. O ano ainda está novo com tudo para fazer. Muitas vezes desistimos de apostar naquilo que temos na mão, como a nossa família, nossa comunidade e nas nossa possibilildades, porque não correspondem ao ideal. Deus não quer isto, ele quer que mergulhamos no imperfeito apostando que a presença da sua luz nos guiará na direção certa. Neste sentido não é errado errar, errado é não fazer nada.
Saudações
P. Guilherme Nordmann
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Vera Lúcia Chvatal