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Domingo, 17/03/2013

5º Domingo na Paixão

Judica

10:30 h: Culto na Capela de Cristo (P. Guilherme)

10:30 h: Culto das Crianças
 
12:00 h: Ensaio do Coral
 
18:00 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (P. Guilherme)
          

Terça-feira, 19/03/2013

19:00 h: Estudo Bíblico no Salão Comunitário em Diadema  
Quinta, 21/03/2013 19:00 h: Presbitério na Capela de Cristo

Domingo, 24/03/2013

Domingo de Ramos

10:30 h: Culto na Capela de Cristo
 
10:30 – 15:30: Ensino Confirmatório

 

 

 

 

 

Caros Membros e Amigos
da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!

Neste Domingo, que leva o nome latim Judica (=justiça ), refletimos sobre João 11,47-53. Estamos diante de um episódio singular dos evangelhos. Só em João temos este debate de lá do sinédrio que era o conselho da direção religiosa judaica. Jesus encomodava, ameaçava a posição de poder deles. Ao redor dele as coisas as coisas simplesmente aconteciam sem cobrança e em total liberdade. Para ao poder estabelecido isto era um problema porque minava o campo de influência deles

Então começam a debater como neutralizar Jesus. Este homem fazer milagre demais…tá ficando complicado! Inventam então uma solução típica da ótica do poder. Melhor que um morra do que por tudo em perigo. O poder é acostumado a lidar com vítimas. Sempre se orienta pela lógica do mal menor. Só que muitas vezes faltou combinar com os bodes espiatórios de plantão.

Aqui dito e feito. Jesus tem que morrer para que o movimento dele não tome de assalto as velhas estruturas. A ordem terá que ser mantida a todo custo. Os grandes do sinédrio estão distostos para tudo, e isto na consciência de estar fazendo o melhor para o povo. Sabemos que pelas medidas do mundo serão bem sucedidos. Jesus morre na cruz, para que tudo possa continuar como está.

Mas não fizeram sua conta com Deus. Nos provérbios 16,9 diz o seguinte: A pessoa faz os seus planos, mas quem dirige a sua vida é Deus, o SENHOR. Assim também acontece com o sinédrio. Eles querem ficar no mando das coisas, mas sem perceber, acabaram sendo usado por dias e proferindo uma prefecia. Jesus morrera para que muitos tenham vida. Jesus não recua para que nós tenhamos fé. Deus é tão poderoso que até ao poderoso Sumo Sacerdote não resta nada a não ser o instrumento dele. Jesus de fato morre pelo povo, mas com significado muito diferente do Caifas imaginou.

Estamos então na mão de Deus. Isto também vale para nossa pequena comunidade. Deus saberá fazer uso de tudo que fazmos. Podemos confiar.

Saudações

P. Guilherme Nordmann


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Assembléia Geral Ordinária da Paróquia Vila Campo Grande-Diadema

Noite Musical com Batata

Tríduo Pascal 2013 na Capela de Cristo

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Luz da Semana – Para nossa reflexão
 
 

Nossa Vida – Nossa Fé – Um jeito de ser Comunidade

Introdução:
A nossa igreja é desde sempre uma igreja de renovação constante a partir das suas raízes na reforma do século 16. Motivada por esta raiz surge um processo de reflexão sobre o momento com vistas ao futuro. Este processo envolveu seminários de lideranças, palestras em assembléias e estudos no colégio de obreiros e obreiras, buscando atualizar e fortalecer a identidade e a união da Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. O presente documento é fruto deste processo de reflexão.

I – FUNDAMENTAÇÃO
Entendemos que a comunidade não é algo à parte do mundo. “Ou tudo é sagrado ou nada é sagrado!”
Sabemos que Deus colocou no centro da comunidade tudo que é necessário para sua existência digna e dinâmica (Os apóstolos pediram a Jesus: Senhor, aumente a nossa fé. E ele respondeu: Se a fé de vocês fosse do tamanho de uma semente de mostarda poderiam dizer a esta figueira brava: ‘arranque-se pelas raízes e vá se plantar no mar’! E ela obedeceria.” Lucas.17.5-6).

A partir desse conteúdo existe algo a ser preservado e, ao mesmo tempo, algo que nos move.


A experiência da fé deve ser vivida na realidade. Não nos cabe criar um mundo à parte. Aprendemos que o poder de Deus prevalece sobre todos os poderes. Que Deus veio para este mundo e o ama por inteiro (João 3.16). A não-divisão entre sacro e profano é uma das marcas centrais da herança protestante.

Cultivamos a experiência da liberdade de ser o que somos (Gálatas 5.1a) e o conhecimento de que não existem pessoas totalmente boas, nem totalmente más. Todos carecem de igual modo da graça de Deus. Somos vigilantes e sensíveis diante de manifestações que sugiram diferenças entre as pessoas (Gl 3.28).

Entendemos a comunidade como um lugar em que é possível lidar, seus desafios e problemas, sem sucumbir a ela (Rm 8.38-39). Buscamos discernimento e firmeza diante dos poderes que intimidam o ser humano e inibem o desenvolvimento do bem comum.

Fomos abordados por Deus. Ouvimos um chamado. Compreendemos que não é a comunidade que cria a palavra de Deus, e sim a palavra de Deus que cria a comunidade (M. Lutero).

Este chamado de Deus conforme 1 Pedro 4.10, nos faz lidar com a multiforme graça manifesta nos dons recebidos da parte de Deus em pr ol dos outros. Por isso a comunidade é vocacionada para ser um instrumento do Reino De Deus (paz, reconciliação, diaconia, cidadania, missão). 1 Pedro 2.5
Quem cuida da comunidade é o Espírito de Deus. Ele nos congrega, encoraja, dando-nos poder, amor e o devido bom senso para ser, viver e atuar (2 Timóteo 1.7).

“O Espírito sopra onde e quando quiser!” (Jo 3.8) A relação de Deus com o ser humano se dá de forma aberta, receptiva e surpreendente. Por isso não podemos aprisionar o trino Deus em tempo e espaço.

A experiência da comunhão é o principal atributo da comunidade. Dito de forma simples, comunhão é o contrário de destruição, dissolução e dano.

Da Carta São Paulo – Documento da Igreja Evangélica Luterana de São Paulo elaborado pelo Colégio de Obreiros
em 2005/06