Entre os dias 24 a 28 de junho de 2013 estiveram reunidas em São Leopoldo teólogas e coordenadoras de pastorais que integram a Rede de Teólogas e Justiça e Gênero da América Latina e Caribe das igrejas membro da Federação Luterana Mundial (FLM).
Ampliamos e enriquecemos nossas experiências partilhando vivências pastorais e reflexões bíblico-teológicas e litúrgicas entre mulheres luteranas de diferentes países da América Latina. O fio condutor das ações das integrantes da Rede é a política de gênero, recentemente aprovada pela FLM, onde as pessoas são motivadas a refletir sobre as relações de poder entre mulheres e homens na sociedade e na Igreja.
Com a assessoria da Pa. Dra. Ivone Richter Reimer interpretamos textos bíblicos numa perspectiva libertadora. Numa dinâmica criativa e inusitada, fomos convidadas a experimentar a cozinha de Katharina von Bora onde refletimos sobre a metodologia do resgate das histórias de mulheres, atividade coordenada pela Cat. Dra. Edla Eggert e pela Pa. Ms. Márcia Blasi. O encontro contou com o apoio e participação da Coordenação de Gênero da IECLB por meio da Pa. Rosângela Stange e da Pa. Elaine Neunfeldt, pela FLM.
Na mensagem final do encontro foi ressaltado o compromisso das teólogas que integram a Rede:
– Produzir materiais acessíveis visibilizando a atuação de mulheres na Bíblia e a história das mulheres que participaram em nossas comunidades luteranas fazendo história ao lado dos homens, numa perspectiva de gênero;
– Estimular o diálogo a respeito de relações equitativas e justas de gênero e primar pela aplicação da Política de Gênero, aprovada pela FLM, em nossas igrejas;
– Trabalhar ativamente para que a justiça de gênero seja contemplada na comemoração dos 500 anos da Reforma.
As pastoras que representaram a IECLB no encontro da Rede Latinoamericana e Caribenha de Mulheres, Pa. Cristina Schere, Pa. Pa Gabrielly Ramlow Allende, Pa. Sandra Franzlau, Pa. Scheila dos Santos Dreher se comprometem a articular as ações propostas pelo Encontro em seus sínodos e a tecer redes que fortaleçam a atuação de teólogas, ministras e coordenadoras de pastorais na Igreja em prol de relações justas e equitativas entre todos os seres humanos.