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Proclamar Libertação – Volume 38
Prédica: Romanos 1.16-17; 3.21-28
Leituras: Isaías 62.1-12 e Gálatas 5.1-11
Autor: Mauro Alberto Schwalm
Data Litúrgica: Dia da Reforma
Data da Pregação: 31/10/2014

 

É como se você estivesse em dívida para com um credor e não pudesse pagar.
Há duas maneiras pelas quais você se poderia livrar:
Uma, que ele nada lhe cobrasse e rasgasse sua nota promissória;
a outra, que um homem bom pagasse por você e lhe desse o sufi ciente
para pagar a promissória. Dessa maneira, Cristo nos livrou da lei,
razão por que não se trata de uma liberdade carnal e selvagem,
que nada precisa fazer, mas sim de uma liberdade
que faz muito e toda sorte de coisas e está livre
apenas da exigência e dívida da lei
.

(do Prefácio de Lutero à Carta aos Romanos,
em: Pelo Evangelho de Cristo, p. 189).

 

1. Introdução

Romanos 1.16-17; 3.21-28 surge pela primeira vez nesta composição como texto-base para a pregação; os versículos 1.16-17 ainda não estão alistados no índice do PL. Por outro lado, os versículos 3.19-28 (tb. 3.21-25a) estão contemplados em sete estudos do PL (volumes III, XX, XXI, XXV, XXVII, XXXIII), duas vezes no PL XXVII (Pentecostes e Dia da Reforma). A relação entre a data litúrgica e o texto da pregação é óbvia. Lutero considerava a Carta aos Romanos “o escrito mais importante do Novo Testamento” (Bíblia Sagrada com Reflexões de Lutero – doravante BSRL) e à luz de Romanos 1.17 passou “a compreender a justiça de Deus como sendo uma justiça pela qual o justo vive através da dádiva de Deus, ou seja, da fé” (BSRL).

Em Isaías 62.1-12, encontramos palavras de encorajamento dirigidas a Jerusalém, palavras de promessa de glória diante das nações. São palavras de graça e misericórdia, voltadas para uma Jerusalém aviltada. Através do profeta, uma verdadeira declaração de amor incondicional é proferida: o status da nação será redefinido. Novos conceitos passarão a vigorar. Deus alegrar-se-á com Jerusalém. Ela será restabelecida e louvada. Não será mais explorada pelos inimigos e deixará de ser deserta. Contrapõe-se um estado de sofrimento por imposição de injustiça com a promessa de salvação, de redenção, sem referência a méritos, mas porque “jurou o Senhor” (v. 8). Há um significativo paralelo entre a salvação anunciada por Isaías para Jerusalém e a justificação descrita por Paulo para toda a humanidade.

Gálatas 5.1-11 – Paulo exorta para que os gálatas, chamados que foram para a liberdade, não retornem à escravidão da lei. Paulo enfrenta a manifesta tendência de reafirmar a circuncisão como medida necessária para alcançar a misericórdia de Deus. De acordo com Paulo, isso de nada servirá. Submeter-se a tal exigência é ignorar a graça de Deus. O apóstolo ressalta a radicalidade da mensagem do evangelho: a justiça esperada vem através da fé. Se o texto de Isaías permite vinculação com a dimensão da graça imerecida, Gálatas permite vinculação com a radicalidade da fé em comparação às exigências da lei.

 

2. Exegese

2.1 – Aproximação contextual

Paulo apresenta-se como apóstolo, “separado para o evangelho”. Já em suas palavras iniciais na carta, ele demarca a perspectiva a partir da qual se dirige aos romanos na condição de “servo de Jesus Cristo”. Dessa forma, ele delineia sua posição. Escreve a todos os que estão em Roma, expressando o desejo de ir visitá-los para conforto mútuo e para anunciar a mensagem do evangelho, a qual ele sintetiza nos versículos 1.16-17. Esses versículos determinam o tema central da epístola. Já os versículos 3.21-28 integram um bloco em que a tese apresentada em 1.16-17 é detalhada (Ricardo Rieth, PL XXV, p. 287). Portanto ambas as unidades de texto estão interligadas pelo mesmo enfoque. Entre elas encontram–se os versículos 1.18-3.20, nos quais o apóstolo discorre detidamente sobre a maldade do ser humano e sua necessidade da graça revelada em Cristo: “Não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10).

Não se sabe muito acerca das origens da comunidade de Roma. Possivelmente nasceu da mobilidade humana relacionada com a relevância estratégica e política da cidade. A autoria da carta como sendo de Paulo não sofre questionamentos por parte de exegetas. Sobre local e época de redação há grande unanimidade que Paulo escreve a Carta aos Romanos ao findar de suas atividades no oriente, tendo em vista o ocidente do Império Romano (Espanha). O local mais provável para o qual apontam alguns indícios é Corinto por volta de 56 d.C. Paulo estaria se preparando para ir a Jerusalém e de lá seguiria para Roma (Rm 15.22-29). Nesse sentido, a carta teria um caráter de apresentação para dentro de uma realidade em que não era conhecido pessoalmente, como se fosse seu “cartão de visitas”. Romanos é a última carta de Paulo. Por isso uma espécie de “testamento paulino”. Sobre isso Lutero escreveu: “Parece que nessa epístola São Paulo quis fazer um resumo de toda a doutrina cristã e evangélica” (BSRL).

De acordo com Brakemeier, Paulo está no dilema entre realizar seu trabalho evangelístico e ao mesmo tempo lidar cuidadosamente com a realidade da comunidade de Roma, não abusando de sua autoridade como apóstolo (p. 32). Paulo teria escrito numa fase de sua vida que poderia ser qualificada de “retrospecto” de suas atividades até então. Da mesma forma, trata-se de uma reafirmação de suas convicções em face de possíveis tensões mais à frente com gentílico-cristãos e judaico-cristãos.

2.2 – Aproximação textual

1.16 – O apóstolo não se envergonha do evangelho. Dois enfoques importantes podem ser destacados aqui: a) ele não se envergonha da mensagem do evangelho, daquilo que o evangelho comunica, embora possa parecer loucura para muitos outros (ênfase em sua 1ª Carta aos Coríntios); b) ele igualmente não se envergonha de ser testemunha dessa mensagem. Sua visita a Roma acontecerá nessa condição de testemunha. Ele define o evangelho como poder proveniente de Deus com vistas à salvação de todas as pessoas. Inclusive menciona duas vertentes culturais diferentes para sinalizar a amplitude da salvação oferecida: judeus e gregos. Diferentes “linhagens”, diferentes horizontes religiosos e filosóficos, todos abarcados pela graça divina. Paulo aponta, assim, para o caráter inclusivo do amor de Deus. Ao afirmar que não se envergonha, o apóstolo proclama sua vinculação incondicional com o evangelho. Assim como o recebeu, dele dá testemunho.

1.17 – Neste versículo, Paulo amplia sua afirmação anterior relativa ao poder de Deus, lembrando que o mesmo se revela no evangelho, vinculando sua convicção com uma passagem do Antigo Testamento, segundo a qual fé é o que conduz a vida do “justo”. Aqui é oferecida a razão por que o evangelho é poder de Deus para a salvação de todos: porque é a justiça de Deus. Justiça entendida aqui no horizonte de relação e não como virtude. Trata-se de justiça no sentido forense e não distributivo. A justiça distributiva concede de acordo com o direito (incluindo aí o castigo). A justiça forense declara justo na perspectiva da disposição de quem o faz. Trata-se de uma justiça que vem de fora (Brakemeier, p. 38-40). Evangelho é essa declaração de justiça (boa nova) para além da questão de direito. E isso se recebe mediante a fé, não como condição, mas como consequência.

3.21-23 – A justiça de Deus foi manifesta sem lei. Com isso o apóstolo aponta para a novidade oferecida por Deus em Cristo mediante a gratuidade de sua justiça. Não uma justiça que retribui de acordo com os atos, mas uma justiça que oferta justificação mesmo sem merecimento. A relação com essa justiça dá-se mediante a fé em Jesus Cristo, e isso vale para todas as pessoas, pois, de acordo com o apóstolo, não há quem possa apresentar-se diante de Deus afirmando não precisar de sua aceitação. Afinal, a situação de afastamento afeta todos e todas.

3.24-25 – O ato de declarar justo é um ato gratuito, proferido por Deus com base na obra redentora de Jesus Cristo. Como mencionado já anteriormente, não é decorrência de direito. É decorrência de oferta, pois Jesus Cristo se tornou, por meio de seu sacrifício, caminho (meio) oferecido por Deus para a salvação das pessoas, ignorando inclusive a história pregressa de afastamento de Deus.

3.26-28 – A fé em Jesus Cristo, em cujo sofrimento Deus revela sua justiça, torna-se o elemento central da relação com Deus e o elemento central para que Deus declare as pessoas como justas. Isso elimina toda possibilidade de que as pessoas se orgulhem ou se vangloriem de si mesmas, de suas capacidades ou qualidades. Não podem construir sua esperança sobre a eventual satisfação da lei e, por conseguinte, realização de obras. O que vale é a lei da fé, o que leva o apóstolo a concluir que a justificação não vem de obras, mas da fé. Nesse sentido, fé é um aspecto relacional, oposto à tendência das pessoas de desejar depender de si mesmas. Os méritos de Cristo superam eventuais méritos humanos.

 

3. Reflexões a partir do texto

Os versículos previstos para a pregação constituem um alicerce clássico da reflexão sobre a Reforma. Para Lutero, as inúmeras leituras desse trecho geraram inicialmente pavor e medo. A “redescoberta do evangelho” por ele experimentada tem forma e jeito de “broto novo” em tronco antigo. Na verdade, a mensagem sempre esteve lá. Mas a forma “viciada” de lê-la impedia novas visões. O evento da Reforma desencadeou um processo de libertação. Ou nas palavras de Lutero: “Então me senti como renascido e entrei pelos portões abertos do próprio paraíso. Aí toda a Escritura me mostrou uma face completamente diferente” (BSRL).

A mensagem de Paulo é pesada. Pelo menos creio que é assim que muitos ouvirão esses versículos. Não só porque se trata de essência doutrinária (é como texto desacompanhado de imagem – exige mais abstração), mas porque provavelmente continuamos vivendo em uma sociedade que ainda não compreendeu efetivamente o significado do conceito de graça. A Reforma gerou mudanças e trouxe significativas novidades. Mas graça parece um conceito em desuso em tempos de estímulo à acirrada competitividade.

“Fez por merecer? Então está bem! Não? Então corra atrás!” E isso não somente no denominado “mercado”. Em muitas pseudoigrejas calcificou-se a noção de sucesso, de bem-estar, de prosperidade, como fruto de “obrigação divina”. Afinal, se alguém crê, ora, segue caminhos de louvor espiritual e “paga para ver”, tem direito. A Deus cabe gratificar. Recentemente, em uma pregação televisiva, alguém bradava: “Não adianta colocar só o cartão de crédito na cestinha! Tem
que mandar a senha junto! Depois não sabe por que Deus não retribui”. Teologia medieval em discurso midiático do século XXI. Libertação continua sendo necessária. Enfatizar a fé, a graça e a justificação que vêm de Deus não perdeu sua imprescindível atualidade. Trata-se da essência da qual sempre novamente corremos o risco de nos afastar. Razão pela qual sempre de novo a ela devemos ser reorientados.

O que Paulo finca como alicerce no chão da vida cristã sintetiza-se assim para mim: Cristo é notícia de boa-nova. Através dele Deus coloca um divisor de águas na história. Salvação é presente embrulhado com três laços: 1) “Alivia o nosso lado”: não nos precisamos desesperar por causa de nossa própria incompetência em face da lei; 2) Convida-nos a nos deixar carregar. E isso nem é tão
simples. O orgulho e a vaidade lutam contra isso; 3) Mas não nos isenta de zelar pelo bem com base na gratidão. Creio que é isso que Lutero quis expressar naquela citação na abertura deste estudo homilético.

Brakemeier já apontava, na introdução de seu polígrafo sobre a Carta aos Romanos, para o fato de que muitas comunidades tinham “dificuldades em assimilar o evangelho que prega justiça libertadora de Deus” e corriam o risco constante de tornar-se vítimas de “outras teologias, mais cativantes e menos escandalosas” (p. 5). Dado nada novo. Mas sempre renovado na história do povo de Deus. Paulo – assim Brakemeier – com sua teologia fiel à mensagem evangélica permanece como espinho na carne da igreja.

O conteúdo proposto pelo texto aponta para um processo de entrega, para um processo de devoção confiante a uma realidade “fora de nós”. Mas essa devoção confiante não isenta de desdobramentos éticos orientados na lei. Aí reside um conflito humano fundamental, e quiçá a maior dificuldade da teologia paulina e, por conseguinte, da Reforma. Carregamos a tendência ao “tudo ou nada”. Temos dificuldade com o exercício da simultaneidade da entrega e do envolvimento, da dependência e da dedicação. Não: “agir para receber”. Sim: agir por ter recebido. Essa é a chave.

Paulo não se envergonha. Ao afirmar isso, pressupõe-se que envergonhar–se por causa do evangelho era uma realidade presente, possível. Os motivos poderiam ser vários. Na atualidade, creio que essa vergonha pode estar relacionada aos conflitos com a ciência; pode estar relacionada a uma aparente “ingenuidade” da fé em face do rigor metodológico do mercado, da tecnologia. Pode estar relacionada às virtudes para as quais convida, que destoam de princípios hedonistas e egocêntricos. Mas também pode estar relacionada à indignação gerada por leituras e práticas desvirtuadas do evangelho. Sei de muitos que já não se sentem à vontade para apresentar-se como “evangélicos”. Não se envergonhar envolve arcar com implicações decorrentes da convicção acerca do amor de Deus revelado em Cristo, o qual quer ter efeitos transformadores na realidade humana.

Justiça não é somente o que se faz como justa retribuição àquilo que uma pessoa merece. Na lógica humana, é justo conceder medalha ao vencedor, assim como é justo penalizar quem não respeita direitos resguardados por lei. O texto de Romanos calca-se em outra noção de justiça. Não na justiça do mérito, mas na justiça da graça. Deus faz justo quem não merece. Essa “justificação”, esse ato de declarar justo, implica a necessidade de uma relação mediada pela confiança, pois o ser humano “é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (3.28).

 

4. Elementos para pregação e celebração

Penso que encontramos algumas imagens para o culto nas colocações anteriores, seja para a pregação, seja para a dinamização da experiência comunitária. Como o conteúdo tem caráter e perfil doutrinário profundo, seria conveniente contrapor algum elemento de maior interatividade.

a – O texto de Isaías oferece uma imagem concreta que permite uma boa comparação para ajudar na compreensão da justiça de Deus. A promessa de restauração de Jerusalém para além de suas próprias forças e o resgate de sua dignidade como ação transformadora de Deus podem ajudar a compreender o que Deus ofereceu em Cristo para a humanidade. A descrição que Paulo faz do ser humano em 1.18-3.20 é comparável à situação da Jerusalém arrasada.

b – Em Gálatas, fala-se do risco de voltar a submeter-se ao jugo da lei (circuncisão). Paulo alerta: atos exteriores nada garantem. O que vale é o que vai marcado no coração e de lá brota para a vida. Comentário de Lutero a Romanos 3.28 (BSRL): “Deus julga conforme os propósitos do coração. Por isso também sua lei reivindica o fundo do coração e não se dá por satisfeita com obras. Ao
contrário, ela pune aquelas obras que não vêm do fundo do coração por ser hipocrisia e mentira”.

c – Salvação e justificação como presentes a serem desembrulhados. Nas reflexões, mencionei três laços. Talvez se possa inclusive lançar mão de um grande pacote de presentes como recurso visual e concreto. Cada laço, ao ser removido, apontaria para uma das ênfases mencionadas. Pessoas da comunidade poderiam participar sem grande preparação prévia.

d – A afirmação de Paulo “Pois não me envergonho…” certamente poderia servir de base para uma breve encenação da mensagem do texto. Caso isso seja possível, poderia fornecer um “gancho” didático para ir colocando algumas ênfases relacionadas à proclamação da justificação por graça e fé. Obviamente, é preciso cuidar para evitar que tal encenação adquira um contorno legalista/dualista. Não se trata de contrapor erros e acertos. Trata-se de fortificar na comunidade a alegria de vivenciar convictamente a sua posição no mundo a partir do amor de Deus.

e – A citação de Lutero no início permite igualmente uma encenação. Com certeza, as pessoas da comunidade compreenderão muito bem a ideia da dívida perdoada como sinal de gratuidade, de graça. O cuidado reside aqui em evitar que a mensagem foque excessivamente o aspecto material, financeiro. A imagem usada por Lutero apenas quer servir como meio ilustrativo.

f – Numa liturgia de alguns anos atrás no contexto da IECLB (Espírito Santo), encontrei a proposta de utilização de um tronco com um broto novo como imagem para a redescoberta do evangelho, baseada na mensagem de Paulo por ocasião dos acontecimentos da Reforma.

g – Na acolhida, poderia ser usada a palavra do Salmo 46.10: “Aquietai–vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. Neste dia da Reforma, somos convidados e convidadas a aquietar-nos diante de Deus, lembrando que no passado pessoas cumpriram um papel fundamental na redescoberta do evangelho, redescoberta essa que apontou justamente para isto: “Sabei que eu sou Deus, diz o Senhor”. Por isso nós o exaltamos e louvamos.

h – A confissão de fé poderia ser proferida com palavras de Martim Lutero: Nós cremos todos num só Deus… (HPD 88; disponível na internet).

i – Oração do dia: Deus de eterna bondade, tu agiste no passado através de servos e servas que não se calaram diante dos desvios de tua palavra, de tua vontade. Pelo teu Espírito moveste pessoas no caminho da redescoberta de teu evangelho. Hoje te louvamos sobretudo por tua ação através de teu servo Martim Lutero e dos demais que seguiram o mesmo caminho. Através dele e de outros reformadores colocaste sinais de resgate da mensagem do teu amor revelado em Jesus Cristo. Permite que a convicção do apóstolo Paulo de não se envergonhar de teu evangelho habite nosso coração e de lá faça brotar em nós, por gratidão, os frutos que te agradam. Amém.

 

Bibliografia

BRAKEMEIER, G. Carta aos Romanos – 1 a 6. Série Exegese, volume 3, fascículo 1. São Leopoldo: Comissão de Publicações / Faculdade de Teologia da IECLB (dist. interna), 1982.
CIL (coord). Pelo Evangelho de Cristo. Obras selecionadas de momentos decisivos da Reforma. Porto Alegre / São Leopoldo: Concórdia Editora / Editora
Sinodal, 1984.

 

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Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).