“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.34-35)
Somos criados à imagem e semelhança de Deus. Nos tornamos filhos e filhas de Deus à partir do batismo. Jesus Cristo nos ensinou que Deus é Abba; um pai amoroso que nos criou e nos deus salvação por amor. Logo, somos fruto desse sentimento, somos fruto do amor de Deus.
Nossa vida, desde o ventre materno é orientada por esse sentimento. Nossas relações diárias são, ou deveriam ser pautadas no amor incondicional, tal qual o amor de Deus por nós. E quando falamos em relações, não estamos nos referindo apenas às relações familiares, mas, a todas elas e um contexto mais amplo: amigos, comunidade, colegas de profissão, vizinhos…
Desse modo concluímos que se nos autodenominamos cristãos/ãs, entendemos e cremos que não nos é possível ser ou realizar nada sem amor. Pois, para que sejamos, felizes e realizados e possamos fazer as outras pessoas felizes precisamos, primeiro ter amor próprio. É preciso também que amemos aos pais, irmãos, cônjuges. É preciso amar o que fazemos.
Na caminhada da vida, neste mundo que a cada dia contesta o amor em todos os sentidos, somos constantemente acossados a fazer o mesmo. Acompanhamos diariamente nos meios de comunicação e nos locais onde vivemos fatos que desgastam o amor, nas relações pessoais, na família, na comunidade. No vida conjugal muitos casais vivem por muitos anos juntos, mas, parece que em determinado momento, o carinho, o afeto, deixam de existir e passa-se a rotina diária do quase que suportar-se mutuamente.
Esta frieza que marca as relações na sociedade pós-moderna e dita evoluída está relacionada sem sombra de dúvida ao fato de o ser humano se afastar de Deus, que é a fonte do amor. Um número cada vez maior de pessoas não entende a fé como parte da vida, pautando sua rotina diária nas exigências do mundo secularizado.
É necessário reafirmar diariamente a nossa humana necessidade de estarmos ligados à Deus, nosso criador, salvador e pai em Jesus Cristo. Precisamos reconhecer que somos fruto desse amor. Precisamos reconhecer que nossas vidas, casamentos, famílias, trabalho é um constante renovar do amor de Deus que nos dá tudo o que temos e somos como bênção.
Deus nos amou primeiro, agora devemos nós amarmos uns ao outros como ele nos amou.