|

A Associação Sinodal dos Grupos de Mulheres da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (Oase) do Sínodo Centro-Campanha Sul, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), e o grupo da Oase da comunidade evangélica de Venâncio Aires, organizaram um momento de oração e caminhada. O objetivo é externar publicamente sua indignação e testemunho diante de tantas formas de violência que atingem as mulheres e ferem a sua dignidade.

Conforme informado pela presidente do grupo da Oase de Venâncio Aires e integrante da comissão organizadora do manifesto, Araci Sílvia Gerlach, o ato público será realizado na quarta-feira, 8, às 15h, na Praça Evangélica. A caminhada sairá da Praça Evangélica, passando pelo Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) e retornando novamente à praça para um momento celebrativo. ‘Em Deus, fonte de toda a vida, buscaremos consolo, orientação e força na ação contra tantas mortes e vidas ceifadas brutalmente’, frisa Araci. Ela convida a comunidade a participar, bastando levar uma bandeirinha branca, um balão branco, um cartaz, um banner com a palavra paz.

Convite a comunidade

‘Convide mais pessoas para este momento de indignação e de manifestação pela paz’, reforça Araci. Ela acrescenta que as mortes brutais registradas nas últimas semanas em Venâncio Aires e na região, como a de Miriam Rosilene Gabe, junto à entrada da emergência do Hospital São Sebastião Mártir, a de Luciana Reiter e de Luciano André Ferreira em Mato Leitão, entre outras tantas que diariamente são noticiadas, não permitem mais as pessoas simplesmente ouvi-las e depois, se calarem e, tomar conhecimento e não reagir. ‘A Oase orienta-se nas palavras comunhão, testemunho e serviço. Assim, vimos a público para dizer um basta a tantas mortes em nosso país, muitas delas, consequência da violência doméstica’, observa.
As mulheres da Oase, conforme Araci, querem testemunhar o respeito e a valorização da vida, dádiva maior de Deus. ‘A nossa fé no Deus da vida faz-nos carregar, em nosso corações, a reverência da vida. Assim, não podemos calar quando a vida é pisada, maltratada, violentada. Deus quer que todos os seus filhos e filhas vivam uma vida abençoada’, salienta.

Fonte: Folha do Mate

Veja anexa a comunicação da OASE Sinodal