Em 27 de janeiro de 1847 chegavam, num grupo de 39 famílias, 16 famílias luteranas na Serra da Boa Vista, atualmente região do município de Domingos Martins. Ali, em conjunto com as famílias católicas, celebraram e construíram uma primeira capela, ecumênica.
Luteranos e católicos seguiram cada qual sua religiosidade, de modo que os luteranos subiram a serra um pouco mais, chegando a uma localidade que denominaram de Campinho, atualmente Sede do município que mais tarde veio a se denominar Domingos Martins. Ali construíram uma nova capela, onde atualmente é o cemitério da comunidade. E em 20 de maio de 1866 foi inaugurado o atual Templo, em uso até os dias de hoje. Em 30 de janeiro de 1887, desafiando as leis imperiais, foi inaugurada a torre do Templo, junto com seus três sinos. Em 31 de janeiro de 1937, em comemoração aos 50 anos da torre, foi inaugurado o relógio, que continua em perfeito funcionamento.
Para comemorar tanta história, a programação vai ser a seguinte:
19/05 (quinta) – 19h – Palestra sobre o tema: Pertencer a uma comunidade quase bicentenária: tradição ou convicção de fé?, com a Psicóloga Gertraude Wanke
20/05 (sexta) – 19h – Culto comemorativo com a comunidade local, seguindo com confraternização e bolo de aniversário do templo
21/05 (sábado) – 19h – Recital com Grupo Cultural Martinense e Micaela Berger
22/05 (domingo) – Dia Luterano da União Paroquial Jucu, em comemoração aos 150 anos do templo de Domingos Martins, iniciando com o café da manhã partilhado, seguindo 9h com culto festivo, tendo participação do pastor presidente da IECLB, P. Nestor Friedrich, do pastor sinodal do Sínodo Espírito Santo a Belém, P. Joaninho Borchardt, pastores e diáconos da União Paroquial Jucu e demais ministros convidados. Todas as comunidades da União Paroquial Jucu participarão, além de outras comunidades dentro do Sínodo. Durante o culto, será lançado o Livro Reportagem, comemorativo aos 150 anos do templo. Após o culto, haverá almoço, seguindo de apresentaçãos de bandas, grupos, corais e danças. Ao final da tarde, o evento finaliza com um café partilhado.
Com expectativa de um público de duas mil pessoas, a comunidade se prepara com muito ânimo e conta com a colaboração de todas as comunidades.
Que em tudo se retrate o amor de Deus e a sua glória, para que o Evangelho seja pregado e vivenciado, sempre.