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O documentário com este título, O esporte em minha vida, em rede de televisão, revela que nossa cidade tão maravilhosa tem vários bolsões de pobreza – isso não é novidade – comparáveis ao Haiti ou a países africanos, dos mais miseráveis e de degradantes condições humanas. Em um desses bolsões, que existe graças ao lixo lá despejado às centenas de toneladas, vive a família de Janaína, ela, seu marido e seus seis filhos.

Neste mesmo lugar surge o projeto IDE. Ao assistir o documentário, pensei tratar-se de um projeto missionário na periferia carioca. Integração e Desenvolvimento pelo Esporte é o que significa esta sigla: IDE. Seu idealizador logo sai dizendo que o esporte é mais libertador que a Igreja. O que a Igreja não consegue com a religião o esporte consegue com facilidade. Toda criança de comunidade já luta para sobreviver. Então agora é só se adequar ao esporte e fazer disso uma porta pro sucesso.

O filho mais velho de Janaína, 13 anos, se considera importante porque, graças ao projeto IDE, pode vestir um quimono e treinar artes marciais. O esporte conseguiu libertá-lo das garras do tráfico de drogas e violência. A ele e mais 160 outras crianças.

E a Igreja?

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