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Recebemos nos estudos bíblicos  em Linhares e Guriri/São Mateus-ES, visitas bem especiais: Catarina Von Bora, Elizabeth de Brandenburg,
Argula Von Stauff e Katarina Schütz Z  ell. Mais uma vez ouvimos, falamos e comprovamos a importante participação das mulheres nos momentos decisivos da humanidade, nesse caso, na Reforma protestante. (Conforme caderno de estudos elaborado pela União Paroquial Santa Maria – SESB e Portal Luteranos.)

 Elizabeth de Brandemburg era uma jovem que, com somente 15 anos, foi obrigada a se casar com um viúvo de 40 anos. Ela nos faz pensar nas tantas jovens latino-americanas, que são obrigadas a viver com homens mais velhos para ter seu sustento. Aos 17 anos, Elizabeth se envolveu com o movimento da Reforma. Com a morte de seu marido, ela se tornou duquesa regente e governou por cinco anos, quando seu filho, Eric II, alcançou a maior idade. No período em que esteve no poder, Elisabeth introduziu a Reforma Protestante em seu território. Ela foi uma importante mulher da Idade Média, não somente por ter assumido o governo, mas também por ter sido uma mulher que apoiou o movimento da Reforma, além de escritora e estudar teologia. Martim Lutero e Felipe Melanchton a estimavam muito. Melanchton, em um dos seus escritos disse: “Elisabeth governou esta igreja com um coração materno, suave e doce, alimentada e nutrida pelo Evangelho”.

Elizabeth de Brandenburg era uma jovem que, com somente 15 anos, foi obrigada a se casar com um viúvo de 40 anos. Ela nos faz pensar nas tantas jovens latino-americanas, que são obrigadas a viver com homens mais velhos para ter seu sustento. Aos 17 anos, Elizabeth se envolveu com o movimento da Reforma. Com a morte de seu marido, ela se tornou duquesa regente e governou por cinco anos, quando seu filho, Eric II, alcançou a maior idade. No período em que esteve no poder, Elisabeth introduziu a Reforma Protestante em seu território. Ela foi uma importante mulher da Idade Média, não somente por ter assumido o governo, mas também por ter sido uma mulher que apoiou o movimento da Reforma, além de escritora e estudar teologia. Martim Lutero e Felipe Melanchton a estimavam muito. Melanchton, em um dos seus escritos disse: “Elisabeth governou esta igreja com um coração materno, suave e doce, alimentada e nutrida pelo Evangelho”.

Katarina Shutz Zell: Katharina aprendeu a ler e a escrever quando ainda não havia escolas públicas organizadas, mas em casas-escola, onde professores ministravam aulas para meninas e meninos. Começou muito jovem a ler a Bíblia e tinha muitas perguntas que envolviam a vida religiosa, embora a prática da leitura da Bíblia não era apoiada pela hierarquia eclesiástica da época. Katharina defendeu a diversidade do movimento da Reforma, opondo-se a radicalismos e exclusivismos. Ela faleceu no dia 5 de setembro de 1562. Foi uma mulher avançada em seu tempo, lutadora pela igualdade de homens e mulheres no serviço da igreja e pela divulgação pública do evangelho em Palavra e Ação. Ela é considerada a primeira pregadora do movimento da Reforma Protestante, teóloga, mãe na fé, defensora dos princípios protestantes.Em 1534, ela editou um hinário, apontando para a importância da música e da oração na vida cotidiana. Ela também reescreveu os Salmos 51 e 130 juntamente com o Pai-Nosso como carta de consolo, numa perspectiva inclusiva no falar sobre Deus. Ela pregou em público três vezes, a primeira em janeiro de 1548, quando faleceu o seu marido. As outras duas vezes ela pregou na hora do sepultamento de duas mulheres.

Catarina Von Bora: Passou a infância e juventude em dois conventos. A vida era de clausura e a rotina repleta de regras, mas o convento lhe proporcionou uma boa formação. Lá, aprendeu a ler e escrever, também em latim, e os conhecimentos sobre ervas e chás que tanto usou junto à sua família e a doentes da comunidade. Estava conformada com a idéia de que essa seria a sua vida para sempre. Até que alguns escritos do ‘monge’ Martim Lutero foram camuflados para dentro do convento. Junto com outras freiras, ela os estudou a fundo. O que as tocou demais foi a doutrina da justificação por graça e fé. Que Deus é bom e gracioso, seu amor por nós é incondicional e libertador. Concluiram que não precisávam passar a vida enclausuradas, mas que poderiam viver livres, até casar e formar uma família. Planejaram tudo e fugiram. Casou com Lutero e com o passar dos anos, aprenderam a  amar-se profundamente. Participou também, mesmo que em meio a tantas tarefas, do processo da Reforma e das conversas teológicas que aconteciam ao redor da mesa em sua casa. Lutero a mantinha informada dos acontecimentos, também quando estava longe e por meio das suas cartas. A sua participação e opinião foi valiosa para que a Reforma desse certo! Sem dúvida, tudo valeu a pena. A Reforma também teria acontecido sem ela ao lado de Lutero, mas com certeza diferente.