O Sínodo da Amazônia respondeu à motivação proposta pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), de fazer uma parceria pela superação da violência doméstica e de gênero, e destinou a oferta sinodal do próximo domingo, dia 25 de fevereiro, em apoio ao trabalho da Nem Tão Doce Lar. Os valores da oferta serão destinados para viabilizar a formação sobre a temática e aumentar o número exposições em espaços de comunidades da IECLB. .
Em carta motivacional, o pastor sinodal do Sínodo da Amazônia, pastor Ervin Barg, afirma: “a oferta deste final de semana vai ser muito importante para a continuidade desse projeto tão importante e tão necessário em nosso contexto brasileiro”. Pastor Ervin ressalta a sutileza da violência doméstica, lembrando que “as pessoas mais visadas são exatamente as mais fragilizadas em uma casa, como as pessoas idosas, crianças, mulheres, pessoas com deficiência e adolescentes”.
Independente da oferta no dia 25, o assunto pode ser tratado em qualquer tempo. A FLD considera que, pela gravidade do tema, é fundamental que o tema da violência doméstica e de gênero seja incluído nas vidas dos grupos das comunidades. “É preciso cuidar das pessoas e acolhê-las no sofrimento, muitas vezes silenciado e invisibilizado”, afirma a secretária executiva da FLD, pastora Cibele Kuss. “E a Nem Tão Doce Lar é uma exposição que tem um importante papel na inserção do tema da violência em diferentes espaços, entre os quais os das comunidades e paróquias”.
Conforme palavras do pastor sinodal Ervin: “lembremos sempre que Jesus, quando questionado a respeito dos mandamentos, respondeu: Ame a Deus de todo coração, com todas as tuas forças, e ame o próximo como a ti mesmo. Ou seja, quem comete violência faz o contrário ao que Jesus ensinou”. “Desejo uma abençoada celebração e que um dia todas as pessoas possam ter sua dignidade assegurada.”
Sobre a Nem Tão Doce Lar
A exposição Nem Tão Doce Lar é uma metodologia diaconal de enfrentamento da violência doméstica e de gênero, que busca envolver de forma conjunta a sociedade, igrejas e órgãos públicos na criação e fortalecimento de redes de apoio. Nossas comunidades e paróquias têm demonstrado crescente interesse na proposta e buscado realizar parcerias locais para viabilizar a realização de oficinas de capacitação de acolhedoras e acolhedores e as próprias exposições.