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Creio no Ressuscitado, mas não nego o Crucificado! Percebo que, nos últimos anos, há um forte movimento nas igrejas que procura tirar Cristo da cruz, destacando somente a glória da ressurreição. É melhor (ou mais fácil) ficar pregando a vitória e a bênção, esquecendo que, também nas derrotas, Deus molda nosso caráter. A cruz sem Cristo é apenas um objeto de tortura do Império Romano, destinado aos criminosos. Jesus – aquele que assume o nosso crime – é quem dá novo significado à cruz. Aquela trave vertical que liga céu s e terra… Aquela trave horizontal que une a humanidade e estabelece a necessidade de comunhão sob o perdão… Tem como centro o corpo pendurado de Cristo, o qual foi satirizado como “Rei dos Judeus” (INRI). Mas que, de fato, quer ser o único Senhor, começando seu reinado em nosso coração. Nele há conexão entre a humanidade e Deus, entre as pessoas, independente de sexo, classe social, cor ou religião. Se tirarmos Jesus do centro, o mundo está “lascado”. Também, nós estamos “perdidos”. Leia Marcos 8.31-38.