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Moisés foi um homem diferenciado. Ele recebeu a tarefa de conduzir o povo através do deserto, para a terra prometida. Esmerou-se nesta tarefa e a cumpriu com louvor. Foram muitos altos e baixos que ocorreram durante esta jornada e a dureza de coração do povo fez com que tantas vezes provocasse a ira do Senhor. A fidelidade a Deus se mostrou na firmeza de caráter e no empenho pelo povo de Israel. Foi um incansável intercessor em favor do povo e a jornada só se completou porque Moisés foi fiel e firme em seu propósito. Mas ele teve outra tarefa muito importante durante este tempo. Ele também precisou aconselhar Deus em tantos momentos de ira que o Senhor mostrou em relação ao povo desobediente e infiel. Muitas vezes sua palavra de intercessão pelo povo se transformava em palavras de exortação ao próprio Javé, para que sua ira não causasse males desnecessários. Moisés foi um homem diferenciado.
Muito mais ainda o foi Jesus, o Cristo. Sua fidelidade ao Pai e seu amor pelos seres humanos fez mais do que Moisés, pois Ele próprio assumiu as culpas e as dores do mundo todo. Os limites do amor de Jesus não permaneceram apenas com o povo de Israel, mas abarcaram toda a humanidade. Toda a ira de Deus foi direcionada para o pecado assumido por Cristo e na cruz este pecado e esta ira foram consumidos fazendo a paz eterna entre Deus e nós. Por isso Paulo diz que não há quem possa nos condenar, pois Cristo morreu e ressuscitou pela humanidade. Bendito seja o Senhor Jesus, um homem diferenciado, fiel até a morte.