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A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Brasília – CECLB – celebrou no dia 28 de abril culto em Ação de Graças pelo Jubileu de 50 anos de fundação. O culto festivo contou com a presença de pastores e PPHMistas que atuaram na CECLB. As comemorações tiveram início com o Recital do Jubileu – Órgão e Trompete, com peças de Bach, Händel e outros compositores, belamente performadas pelos músicos Derrick Helliston e Duly Mittelstedt, e seguiram com palestra proferida pelo P. Dr. Ingo Wulfhorst, com o tem: Cura e fé – Merecimento ou dádiva de Deus.

A Comunidade foi prestigiada com as presenças da Pastora Sinodal do Sínodo Brasil Central e também do 2º vice-Presidente da IECLB, Pastor Mauro Batista de Sousa, o qual dirigiu a pregação. Na sua fala afirmou que a Comunidade de Fé é local privilegiado, que traz segurança ao longo da caminhada de vida dos membros. Recordou que a estrutura da IECLB está voltada para a Comunidade, por isso pediu ajuda da CECLB para apontar as demandas locais para a Igreja Nacional: “A Comunidade cria demandas para a sede da Igreja e não o contrário.” Desta maneira em nome da Presidência colocou-se a serviço da CECLB na sua missão local.

No culto foram homenageados membros fundadores que ainda residem em Brasília, presidentes do Presbitério, ministros que atuaram na comunidade e a IECLB, e presenteados com uma caixa de recordações, que contem o desenho do vitral do templo.

O templo ficou pequena para o grande público presente e o culto foi transmitido simultaneamente para o salão comunitário e para as plataformas sociais da CECLB.

Após o culto, a comunidade acolheu os presentes no almoço comunitário. Em Brasília, o dia estava lindo – um céu azul que preenchia todo o horizonte – e um clima extremamente agradável na companhia de tantas pessoas que tem na CECLB a referência para sua vida de fé.

A CECLB pretende ainda em 2019 lançar o livro pelos 50 anos da Comunidade. A título de curiosidade compartilhamos um breve aperitivo do material que registra a história destes primeiros 50 anos; assim diz:

“Foram as circunstâncias da criação da nova Capital do Brasil que “obrigaram” a direção da então Federação Sinodal a tomar a iniciativa de instalar em Brasília um templo da Igreja, como forma de marcar a presença da IECLB (que seria criada depois) no centro do país.”

As cartas demonstram também que, com pelo menos dez anos de antecedência (antes da inauguração do templo e salão comunitário) e antes da inauguração da Capital, a IECLB já tinha tomado iniciativas para instalar-se em Brasília.

O projeto arquitetônico para fundamentar a concessão do terreno fala como será a nova igreja: “um bloco na parte de trás, o qual é cincundado por material translúcido (em formato de favos ou “cobogós”), o que representa um túmulo vazio; ao lado da entrada encontra-se uma pedra em formato circular, como nos antigos túmulos orientais; saindo desta construção ergue-se para a frente o bloco do templo em sete elementos ou degraus, significando que, do túmulo vazio, saiu a igreja cristã. Os sete elementos significam as sete igrejas do Apocalipse, em que a maior e mais fiel é representada no elemento maior (cruz e três elementos na fachada). A torre prevista ergue-se de um espelho d’água e significa que a cruz de Cristo reina sobre as águas, ou seja, sobre todos os povos da terra”;


Em 12 de março de 1969, o P. Presidente Ernesto Schlieper enviou carta circular a todas as comunidades da Igreja informando que:
1) a construção do Centro da nossa Igreja em Brasília está concluída;
2) a inauguração terá lugar no dia 20 de abril com um culto festivo às 9 horas na nova igreja.