|

Qual o impacto da aceleração do tempo no modo de ser Igreja? Essa é uma das perguntas que ocupou Ministras e Ministros dos Sínodos Norte Catarinense e Vale do Itajaí. Nos dias 11 e 12 de junho, aconteceu a Conferência Ministerial conjunta no Centro de Eventos Rodeio 12.

O Professor Helmut Renders, Professor da Universidade Metodista de São Paulo assessorou a Conferência. Em sua abordagem, apontou para as características dos diferentes tempos vivenciados: pré-modernidade, modernidade, pós-modernidade, modernidade tardia. “Se a ênfase temporal da pré-modernidade foi o passado, e da temporalidade moderna o futuro, a pós-modernidade se caracteriza pela ênfase no presente. Isso resulta em uma perda dupla: por um lado, das tradições, por outro lado, das utopias”, disse.

Conforme o assessor, houve o tempo em que se pensava que um “trem andando a 30 km/h” causaria impactos extremamente negativas para a saúde humana. O que dizer do tempo acelerado do mundo atual? O que isso representa para o ser Igreja?

Importantes questionamentos permaneceram: como fazer planejamentos missionários para dois, três, cinco ou dez anos numa realidade que em meio ano pode ser totalmente diferente? Como resistir e sobreviver em meio à necessidade de ter constantes inovações em cultos, grupos de estudo ou na vida pessoal? Como isso impacta de modo real na vida do dia a dia? Através da depressão, euforia, síndrome de bournout…?

A Conferência Ministerial foi coordenada conjuntamente pelos Pastores Sinodais Guilherme Lieven e Claudir Burmann e contou com a presença de 99 Ministras e Ministros.