|

O momento é tenso e angustiante. Os exércitos da Assíria estão se dirigindo para Jerusalém e vencendo todos os exércitos ao longo do caminho por onde passam. O rei de Judá, Ezequias, em Jerusalém, está com muito medo e busca conforto em Javé, o Senhor. O povo também está muito inseguro, pois a Assíria está às portas. O rei manda mensageiros para falar com o profeta Isaías e pede alguma orientação e busca por um consolo da parte do Senhor Deus. A resposta de Isaías é que Deus irá castigar o rei assírio Senaqueribe e ele voltará derrotado para sua terra e morrerá quando lá chegar, pois ofendeu ao Senhor e pensou poder enfrentar a Javé, o Deus de Israel. A história diz que isso, de fato, aconteceu. A Assíria conquistou apenas a Samaria e algumas terras de Judá. Jerusalém não chegou a cair nas mãos do inimigo e Senaqueribe voltou para Nínive, depois de ter seu exército dizimado de forma misteriosa, e lá morreu através das espadas de seus filhos, enquanto prestava culto ao seu deus. Isaías diz que alguns judeus haveriam de morrer, mas os que ficassem voltariam a florescer como plantas que firmam suas raízes na terra e produzem muitos frutos. A esperança está posta no Senhor.
Paulo diz que Deus está sobre Israel e que formou suas raízes, isto é, o povo, e seus descendentes também estão sob a graça do Senhor. Isso se estende sobre os que colocaram sua fé em Jesus, pois tornaram-se parte do povo de Deus, tornaram-se galhos, enxertados, da árvore plantada em Abraão e desenvolvida ao longo dos séculos, como povo de Deus. Ele diz aos romanos que podem confiar que pertencem a Deus, o Senhor, e vivem sob sua mão através do Messias, Cristo Jesus. Isso vale para nós também hoje, pois somos continuação do corpo de Cristo, a Igreja, e precisamos viver confiantes na graça, na misericórdia e no amor de Deus por nós, por todos os seres humanos e por toda a criação. Façamos assim.