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Cada comunidade é um potencial humano. Como diz o apóstolo Pedro: Uma dispensa de potencialidades (1ª Pedro 4.10). São pessoas com diferentes saberes e dons. O amigo Paulo mora em Guaratuba. Ele vive sozinho com seus cachorros. Volta e meia, lhe alcanço restos de velas das demais comunidades. Assim, de maneira artesanal, ele prepara as novas velas do altar. Não são chiques, mas são originais. A vela na igreja não é algo essencial. O culto acontece com ou sem velas. Mas, de fato, está ali como símbolo de algo maior. O templo é iluminado por energia elétrica. Todavia, a vela sobre o altar aponta para Jesus, a luz do mundo (João 8.12). Que fique bem claro que o culto não depende da vela acessa. Mas, quando a acendemos estamos declarando que, naquele local, Jesus é quem ilumina. Da mesma forma, queremos que a nossa vida seja iluminada e assumimos o compromisso de carregar tal luz como testemunho na semana que se inicia. Escrevo tais palavras na madrugada, após o ciclone que atingiu nossa bela cidade. Escrevo à luz de vela, presenteada pelo meu amigo Paulo. Que Deus continue lhe dando clareza sobre seus dons e serviço. Que Deus faça da igreja, uma luz forte em meio à tragédia, seja qual for ela, pandemia, ciclone, enfim…