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Reflito nas palavras do jornalista gaúcho Eduardo Bueno quando diz que “certas pessoas” se acham grandes ao questionarem aos demais com a expressão: Você sabe com quem está falando? Ou àquelas pessoas que tentam se destacar do grupo com a afirmação de quem tem “berço de ouro” ou sangue nobre. Dentro das igrejas, alguns se acham mais “espirituais” do que os demais. Mas, de que vale tudo isso? O diabo ofereceu a Cristo a glória deste mundo (Mateus 4.9). Contudo, era necessário se ajoelhar ao mal. Jesus não se curvou. Aliás, se submeteu única e exclusivamente ao Pai, conquistando a glória dos céus com sua morte e ressurreição. Todavia, antes passou pela humilhação, tortura e cruz de forma “injusta”. Ele justificou o castigo que merecíamos. Convém lembrar que Jesus nunca deu um “carteiraço”. Ele jamais abusou da fé das pessoas, como muitos fazem hoje usando o nome de Jesus. O Salvador nasceu nos cafundós. No meio da bicharada, foi posto para dormir num coxo, que com certeza não era de ouro. Agora, me questiono se igrejas e seus líderes buscando a glória deste mundo estão se curvando diante da cruz de Jesus ou da glória proposta pelo maligno? Como luterano, não nego. Pelo contrário, aceito a cruz. Creio que a morte de Jesus me dá a vitória. Creio que os poderes e a aparente “glória” deste mundo de fato nos afastam do Reino de Deus. Por isso, muito cuidado: Onde está a cruz?