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Os amigos estavam acampados à margem do rio. Tudo parecia muito tranquilo. Alguns tomavam banho ou pescavam. Outros cochilavam ou jogavam volei. Mas, de repente, o ambiente se transformou totalmente. Ao longe se escutavam gritos. Então, as pessoas começaram a correr. Um som de águas revoltas e o estrondo da ponte anunciavam a tragédia iminente. Sem perda de tempo, eles também se puseram em fuga à procura de lugares mais altos. Porém, no meio do caminho, um deles lembrou-se de que havia deixado para trás sua carteira com o dinheiro. Sem pensar duas vezes, deu meia-volta e foi em busca do bem precioso. O apelo dos amigos para que não voltasse de nada valeram. Aquela foi a última vez que o sujeito foi visto com vida. No dia seguinte, o corpo do amigo foi encontrado dependurado nos galhos de uma árvore rio abaixo. Teve a oportunidade de se salvar. Mas, preferindo correr o risco no afã de ter em suas mãos seus bens, acabou perdendo a vida. É verdade que o dinheiro é importante. É suor, muita dedicação e quem sabe até uma grata herança. Porém, na verdade, não se equivale à “vida” em si. Ou, ainda mais importante, não se equivale à eternidade. Por isso é que o apóstolo Paulo escreveu: O AMOR do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males (1ª Timóteo 6.10). Que Deus nos traga o discernimento claro sobre como fazermos uso sensato de todos os bens que temos ao nosso dispor. Que a profissão e o estudo sejam motivados pelo serviço ao próximo. Que o trabalho, o dinheiro e os bens jamais tenham mais valor do que a própria saúde, a família e principalmente, nossa relação com Deus.