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Inúmeras comunidades do Sínodo Norte Catarinense têm sido alcançadas por larápios. Possivelmente, outros locais e denominações igualmente. A ousadia é incrível e sem escrúpulos. Agem à noite, mas também de dia. Suas ações nem sempre aparentam ser estranhas a quem os vê. Aparentam atividades normais de manutenção em cemitérios, templos ou centros comunitários.

Mas, na verdade, não é uma atividade normal. Nos cemitérios são roubados letreiros de identificação das pessoas sepultadas, cruzes e outros dizeres. Materiais feitos de bronze ou cobre são os mais visados.

Nos centros comunitários, têm sido furtados aparelhagens de sonorização, geladeiras e freezers. Já houve situações em que freezers furtados estavam cheios de marrecos e outras carnes, além vasilhames e utensílios de cozinha. Foram ocasiões em que festas e almoços comunitários estavam sendo organizados.

Já nos templos são furtados equipamentos som e, inclusive, cálices, pratos batismais e cruzes. Ainda mais audacioso tem sido o furto de sinos. Um desses furtos ocorreu há algum tempo na Igreja da Paz-Comunidade Jacu-açu, Paróquia de Massaranduba, na noite de 08 de setembro de 2018. Nunca se obteve alguma pista de paradeiro desse sino.

Ousadia, audácia, sem escrúpulos… alguém até diria profanação. Furtos nada sacros, como nehum furto o é.