|

 

Elói amarrou o barco numa árvore e se deixou levar pela calma correnteza rio adentro. Lançou seus anzóis e assim passou a admirar um lindo pôr do sol. Mas, de peixe, nada. De repente notou que a corda se soltou. Já era noite. Pouco enxergava. Contudo, o som das águas crescia. Havia muita correnteza. Estava desesperado, pois ouvia o barulho de cachoeira que se aproximava. Todavia, o barco travou diante do som ensurdecedor. Apavorado com a situação não conseguiu adormecer naquela noite. Pela manhã, descobriu que o barco estava preso entre duas rochas à beira da garganta. Por baixo as águas corriam ruidosamente. Com muito esforço, conseguiu subir pelas rochas à margem. Ainda muito assustado, deu graças ao Senhor pelo livramento. Ano após ano, Elói voltava ao mesmo lugar com amigos e familiares, onde o barco ainda estava preso. Jamais se gabava de sua coragem ou força. Antes, testemunhava da importância de se estar preparado para o encontro com Deus, que pode acontecer a qualquer momento. Aconselhou Jesus: “Vigie e ore, pois você não sabe a hora” (Mateus 24.42).

Com Eula Paula: “Pai! Segura minha mão. Eu tenho medo de cair. Oh, Pai! Não deixa não. Segura minha mão”.