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Quando vi a imagem, voltei no tempo. Recordei-me dos cultos na comunidade natal. De fato, todos domingos, tínhamos dois cultos. À noite, o culto era jovem, com uma liturgia livre e louvores, ora mais ritmados, outros mais introspectivos. Contudo, pela manhã, seguíamos a antiga liturgia, usando o hinário tradicional da igreja. Já na adolescência, ficava admirado com as datas “antiquíssimas” das composições. De olhos fechados, acompanhava o louvor imaginando a vida daqueles autores. Que experiências profundas de fé tiveram que os levou a comporem tão belas melodias com letras tão profundas? Na verdade, não sou um grande conhecedor de música. Mas, acompanhando um pouco daquilo que faz sucesso no meio “gospel”. Tenho a impressão que regredimos ou perdemos algo na caminhada. Entendo que é impossível voltar ao passado. Todavia, seria possível buscar mais qualidade e conteúdo teológico? Aos músicos e poetas que seguem tal busca, parabéns. Ao povo que gosta de curtir um bom louvor, mais atenção e senso crítico ao que se canta. Assim aconselha o apóstolo Paulo: “Não se conformem, mas transformem” (Romanos 12.1-2).

De 430 anos atrás, com Giovani Gastoldi (melodia) e Johann Lindemann (letra), “Ó Alegria”…