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Lentamente, Iracema cozinhava o caldo de cana. Volta e meia passava uma peneira em forma de pá recolhendo a borra que fervia sobre o tacho. Perguntei-lhe pela razão de retirar aquele resíduo. De imediato, veio uma revelação: Caso as impurezas não sejam retiradas, o gosto do melado fica ruim. Lembrei-me, então, dos momentos de culto, onde humildemente buscamos a presença de Deus em oração de confissão. A pá passa e recolhe as maldades. A pureza do perdão vigora. É preciso paciência e dedicação na busca da santidade. De fato, sempre seremos pecadores. Mas, sob a “justificação” no sangue de Jesus. Ele não apenas perdoa, como dá uma nova direção à vida por intermédio da Palavra. Dedique-se e, com o tempo, o resultado aparecerá. “Se confessarmos o nosso pecado, Deus é fiel e justo para nos perdoar” (1ª João 1.9).

“Preciosa Graça”, um clássico da música sacra, aqui com a Família Lima.