25 de julho é dia de homenagem aos colonos. É dia de recordar e honrar aos desbravadores. Meus antepassados também foram colonizadores. Ouvindo suas histórias, sei que da Europa, junto à bagagem, havia um espaço especial à Bíblia e ao hinário. Guardo com carinho a pequena Bíblia alemã da minha avó Maria. Eles abriram picadas e construíram suas casas com a força que vem da Palavra, entoando melodias de uma terra distante. Tais colonos invadiram o desconhecido, tirando da terra o sustento para si e, logo mais, àqueles que viviam nos maiores centros. À medida que os anos passavam a casa era melhorada. Também, a lavoura era ampliada. O desconhecido passava a estar sob o domínio do agricultor. Porém, certo professor, com muita sabedoria e autoridade, lembrava do seguinte detalhe: Quanto mais o mato era derrubado para fazer pasto ou lavoura, maior se tornava também a cerca com a mata, ou seja com o desconhecido. Assim era a vida no passado… Os colonos avançavam e outros desafios surgiam. O desconhecido sempre estava adiante. Hoje, não é diferente. Rapidamente, o mundo muda à nossa volta. À medida que tudo cresce, também aparece mais e mais a fronteira com aquilo que nos causa medo. O desconhecido se apresenta na forma da violência, da corrupção, da tecnologia mal-usada… Vamos nos amedrontar ou deixar de abrir novas fronteiras? Jamais! Como descendestes dos primeiros imigrantes, o que não podemos esquecer é aquilo que os motivava e orientava. Eles tinham um espaço especial reservado à Bíblia e ao louvor. Sim! Podemos progredir como sociedade e família, tendo todo conforto do mundo. Sim! Vamos progredir como pessoas, buscando sempre as melhores oportunidades. Todavia, não precisamos nos esquecer de viver na presença do Senhor, ouvindo a sua palavra e louvando o seu poder. Que Deus continue voltando seus olhos ao Brasil. Que cada pessoa continue com os olhos voltados ao Senhor, hoje e sempre. Que a nossa igreja continue sendo sal e luz nessa amada e imensa nação. Amém!