Em Atos 16.16-18 se lê sobre uma moça com deficiência intelectual e que, por causa disso, a referida jovem foi explorada por pessoas inescrupulosas.
Conforme Lucas, o apóstolo Paulo (Igreja?) a ajudou! Pois pensei no seu pai.
Coloquei-me no seu lugar e escrevi essa ode para ele:
Ó, pai de coração aflito e nobre,
Que enfrenta emoções em turbilhão,
Teu amor é profundo, como o mar que se move,
Incondicional, com dedicação e devoção.
Sua filha, numa jornada singular,
Com deficiência intelectual e pureza sem igual,
Foi vítima da exploração brutal,
Mas teu amor, herói, nunca a vai abandonar.
No emaranhado de preocupações e ansiedade,
Tu buscas, incansável, um caminho de luz,
Para garantir-lhe bem-estar e felicidade,
E protegê-la da sombra que a seduz.
Nos cantos da alma, ressoam lamentos,
Dos sonhos perdidos em um passado distante,
Mas, oh pai, é tempo de aceitar, atento,
Que seu valor é único e deslumbrante.
Culpa e autocrítica não têm lugar,
Pois a vida é incerta, e ninguém é perfeito,
Encontre forças na fé para caminhar,
E abrace o que ela é, com carinho e respeito.
Nas noites insones, enquanto ela dorme,
Busque em seu coração a paz e o alento,
Saiba que em seu amor há poder enorme,
Para ampará-la em cada momento.
A jornada é árdua, eu bem compreendo,
Mas saiba, pai, que não está só,
Pois na Igreja, assim entendo,
Sua busca por ajuda pode ser um sol.
Profissionais de saúde, terapeutas e mais,
São guias que te ajudarão a entender,
Que o amor que ofertas é o melhor que ela traz,
E juntos, na inclusão, encontrarão o prazer.
Então erga tua voz com esperança e fé,
No milagre cotidiano que a vida reserva,
E saiba que o teu amor é o maior troféu,
Para tua filha, a joia mais rara e sincera.
P. Em. Renato Luiz Becker
Pastor emérito da IELB
Associado Colaborador doILCV
Membro da Comissão de Comunicação do ILCV