O Pastor Leonardo Schindler, Presidente da IERP – Igreja Evangélica do Rio da Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai), compartilhou a tristeza e a solidariedade diante da trágica situação. Pela proximidade entre as igrejas, as mesmas dores passam por nós e as mesmas esperanças se mobilizam, diz ele. Schindler lembrou que o Senhor ouve o clamor do seu povo, dos seus filhos e filhas e, por isso, “nos unimos à oração das pessoas que hoje clamam pela sobrevivência em meio às enchentes, bem como pela recuperação de suas vidas e bens após um desastre tão grande”.
Lilian Beck, da Congregação San Pedro, da Igreja Evangélica Luterana Unida, expressa solidariedade para com as pessoas que sofrem e diz que os irmãos e as irmãs do Brasil estão nas orações da sua Igreja. Ela mencionou que na Província de Misiones, na Argentina, também houve bloqueios de estradas e pessoas evacuadas. Por fim, alertou para a responsabilidade socioambiental e para o papel das igrejas diante das mudanças climáticas.
A Bispa da Igreja Evangélica Luterana no Chile (IELCH) manifestou a tristeza e a preocupação com as enchentes no Rio Grande do Sul. Da mesma forma, declarou a solidariedade da IELCH: “Unimo-nos a vocês com nossas orações e solidariedade. Clamamos a Deus por sua misericórdia, conforto e cuidado com todos vocês”.
Da Alemanha, o Pastor Dr. Emmanuel Kileo, Diretor Obra Missionária Evangélico-Luterana na Baixa Saxônia (ELM), escreveu: “ficamos consternados ao saber das graves inundações no sul do Brasil, da grande destruição, de pessoas desaparecidas e de pessoas que perderam a vida”. Kileo citou a palavra do Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12.26: “Se um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele”. No sofrimento que se abateu sobre vocês, queremos estar ao lado de nossos irmãos e irmãs da IECLB em oração e solidariedade, complementou.
Também o Chefe do Departamento de Missão, Ecumenismo e Religiões no Escritório Regional da Igreja Evangélica Luterana de Hanover, Dirk Stelter, expressou seus sentimentos: “É com horror que ouvimos e lemos sobre as enchentes devastadoras no estado do Rio Grande do Sul. Estamos atônitos com as imagens que vemos. Nossos pensamentos e orações estão com todos os afetados por essa catástrofe”.
De Angola, o Bispo Presidente da Igreja Evangélica Luterana em Angola (IELA), Pastor Tomas Ndawanapo, escreveu que está acompanhando as notícias sobre os temporais no Rio Grande do Sul e externou sua solidariedade: “Estamos juntos, orando por vós”.
A Reverenda Sonia Skupch, Secretaria Regional para América Latina y el Caribe y Norte América da Federação Luterana Mundial, reconhece que não há muitas palavras a dizer diante de tanta destruição e tanta dor, principalmente para as pessoas mais vulneráveis e as que vivem às margens dos rios. Sonia Skupch mencionou que, há duas semanas, a Conferência de Liderança das Américas (COL), reunida em São Leopoldo/RS, refletiu sobre lema “Não tenha medo! Há boas notícias!” (Lucas 2.10). Às vezes, escreve ela, “é difícil não ter medo e acreditar que há boas notícias, mas penso que, mesmo nesta situação, Jesus também nos convida a não ter medo”. Cristo nos convida a confiar, a colocar a nossa vida e a das nossas comunidades nas suas mãos misericordiosas, a gritar “Deus, tem piedade de nós” e confiar em Jesus que acalma as tempestades. E complementa: “Nossos esforços e nosso amor estão agora principalmente com aquelas pessoas que mais sofrem”.
O Secretário Geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Reverendo Prof. Dr Jerry Pillay, escreve que toda a irmandade global de igrejas é solidária. Mesmo de longe, diz ele, “vemos a imensa escala e a devastação causadas pelas enormes inundações e deslizamentos de terra”. “Nós sentimos o sofrimento generalizado, a perda horrível, a incerteza paralisante e a profunda dor vivida por brasileiros e brasileiras”. Quando acontecem tais desastres e nossos corações ficam partidos, escreve Pillay, naturalmente perguntamos onde está Deus nessas circunstâncias. E ele está convicto de que tais desastres “não fazem parte do ‘plano de Deus’. A intenção do Deus da Vida é o florescimento da vida, da justiça e do bem-estar de todas as pessoas”. Deus se identifica tão intimamente com a humanidade que sofre conosco, abraçando-nos através do sofrimento e até da morte, ressuscitando-nos para uma nova vida, conclui.
A Igreja da Noruega igualmente expressou sua compaixão pelo povo do Brasil. O Diretor Internacional, Einar Tjelle, e a Conselheira de Missão Global, Mirjam S. Endalewe, escreveram: “Estamos profundamente tristes com as notícias das mortes e devastações relacionadas com as inundações recentes. Nossos pensamentos e orações estão com aquelas pessoas que perderam seus entes queridos e suas casas. Continuamos orando por sabedoria e orientação para a liderança da IECLB neste momento de crise”.
Da Secretária-Geral da Federação Luterana Mundial (FLM), Reverenda Dra. Anne Burghardt, chegaram palavras de solidariedade e ânimo. Neste momento desafiador, escreve ela, vemos o profundo impacto que estes eventos tiveram nas comunidades e na igreja em geral. E assegura: “Como membros da Federação Luterana Mundial, permanecemos unidos, como um só corpo em Cristo, profundamente conectados, tanto na alegria, como no sofrimento”. A comunhão global das igrejas luteranas se une à IECLB em oração pela misericórdia e conforto de Deus. “Oramos para que as águas baixem, as chuvas cessem e que não haja mais perdas de vidas. Pedimos a Deus que apoie as lideranças da IECLB e todo o povo brasileiro neste momento difícil”.
A Dra. Gabriele Hoerschelmann, Diretora da Missão UmMundo (Mission eineWelt) da Igreja Evangélica Luterana da Baviera/Alemanha, está no Brasil e fala do abalo ao ver as imagens das enchentes na cidade e no entorno de Porto Alegre. Hoerschelmann iria participar de uma conferência entre a IECLB e a Igreja Evangélica Luterana da Baviera. O evento aconteceria em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, mas acabou sendo cancelado em virtude das enchentes no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo em que expressa sua tristeza, a Dra. Gabriele também diz ser grata por estar no Brasil nos últimos dias e compartilha com a IECLB o choque e a tristeza desta situação. “Em profunda solidariedade, estamos ao seu lado e pedimos a Deus por sua ajuda e companhia”, escreve ela.
De San Salvador, o Bispo Medardo E. Goméz, da Igreja Luterana de El Salvador, escreve: “Estamos consternados com as notícias que recebemos sobre a tragédia que está acontecendo no sul do Brasil. Sofremos com vocês, nos solidarizamos pensando na angústia, na grande aflição que vocês estão vivendo. Lembre-se sempre, vocês não estão sós; têm seus irmãos e suas irmãs em várias partes do mundo e aqui em El Salvador, que imploram a Deus: depois da tempestade virá a calmaria”.
A Bispa Petra Bosse-Huber, Vice-Presidente da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) e Diretora do Departamento de Ecumenismo e Trabalho no Exterior, e o Conselheiro-Mor e Diretor do Departamento de Trabalho no Exterior, Frank Kopania, externaram a tristeza com as notícias sobre as enchentes e as muitas pessoas que morreram. Também expressam consternação com as muitas famílias que procuram uma pessoa desaparecida ou que tiveram que abandonar as suas casas. “Pensamos com profunda compaixão em vocês e em todas as pessoas afetadas pela enchente e pedimos a Deus que, nesta difícil situação, preserve, fortaleça, proteja e abençoe”, concluem.
A Bispa Elizabeth Eaton, Presidente da Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA) e o Reverendo Khader El-Yateem, Diretor Executivo do Departamento de Serviço e Justiça escrevem: “Com o coração partido temos acompanhado a triste notícia sobre o desastre de magnitudes desproporcionais no extremo sul do Brasil, especialmente em todo o estado do Rio Grande do Sul”.
Não há dúvida de que este tipo de desastre natural é resultado das mudanças climáticas, e da negligência humana no cuidado com a criação de Deus. A carta da ELCA reconhece o trabalho realizado pela IECLB e por instituições vinculadas, como a Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e as Faculdades EST. Este compromisso de levar alívio às comunidades afetadas é expressão da fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo. Para concluir, a carta para a esperança em Deus: “Confiamos que Deus irá abençoar e guardar vocês, e que sempre abraça com seus braços amorosos neste momento difícil”.
> Mensagens e relatos sobre as enchentes no Rio Grande do Sul
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