Proclamar Libertação – Volume 33
Prédica: Atos 10.34-43
Leituras: Marcos 16.1-8; 1 Coríntios 15.1-11
Autor: Hans Alfred Trein
Data Litúrgica: Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 12/04/2009
1. Introdução
Fiquei impressionado! Um antropólogo palestrava: “Eu sou um racista! O imaginário racista está dentro de nós. Nascemos e crescemos dentro dessa sociedade racista. Eu sou racista, embora não queira sê-lo. Sorvemos diariamente a reprodução do racismo ao nosso redor, na realidade de discriminação social, na televisão, nas piadinhas, nas expressões e palavras que usamos. Por isso, diária também precisa ser a nossa luta para superar o racismo em nós”. Sua coragem para expor publicamente seu próprio racismo encorajou-me a fazê-lo também, ali no silêncio de minha privacidade, comigo mesmo, longe de olhos e ouvidos que imediatamente me interpelassem. Sentado ali anonimamente na plateia, tive tempo e intimidade para aprender: não basta apenas não querer ser racista.
O antropólogo foi honesto, tanto em admitir seu próprio racismo como também em indicar que a superação do racismo não é coisa simples. Pode levar anos e anos de disciplinado trabalho. Aliás, muito interessante é que a palavra disciplina tem a mesma raiz de discípulo. Talvez se pudesse até dizer que é sinônimo de discipulado. Esse primeiro passo – admitir o próprio racismo – certamente é fundamental. Do contrário, ficaremos uma vida inteira escamoteando esse “velho Adão” dentro de nós com declarações politicamente corretas, mas mentirosas. O discípulo Pedro deixou-se transformar. Estamos também nós dispostos a fazê-lo? No fundo, isso é assunto de ressurreição.
2. Considerações exegéticas
Temer a Deus e fazer o que é justo – esta é a postura fundamental que abre Pedro para a ecumene, faz dar um salto de qualidade e superar o etnocentrismo. “Temer a Deus e fazer o que é justo” nem é tão novo assim. Na verdade, já é tradição. Basta revitalizar a memória. Mas o que significa “temer a Deus”? Nas narrativas sobre José (cf. interessante estudo de Tiss sobre o temor de Deus como atitude missionária fundamental) no Primeiro Testamento, o termo hebraico em Gênesis 42.18 é iarah, no sentido de ter medo. Em outros textos, o significado do termo vai mais no sentido de venerar, adorar. Juntam-se nesse termo a adoração pelo Criador, pelo poderoso e santo, e o temor de que ignorá-lo pode resultar em desgraça. O Salmo 34.11-14 resume o temor a Deus: não dizer coisas más, não contar mentiras, afastar-se do mal e fazer o bem, procurar a paz. O temor a Deus impediu que José traísse a confiança de Potifar; por isso não cedeu às seduções da esposa dele. José explica que foi o temor a Deus que o motivou a respeitar os hebreus, mesmo quando eram suspeitos de espionagem. Nesse sentido, o temor a Deus é uma garantia dos direitos humanos básicos, mesmo quando se trata de estrangeiros ou potenciais inimigos. Do ponto de vista de José, temer a Deus implicou perdoar e desistir de qualquer revanchismo contra os irmãos que o haviam vendido como escravo ao Egito. O temor a Deus impediu que ele partisse para o abuso do poder quando ministro do faraó, negociando com a população faminta. O temor a Deus parece ter sido uma postura reguladora de toda a vida de José. Com essa postura José integrou-se sem problemas na cultura egípcia, totalmente diferente da sua. Em resumo: o temor a Deus leva a gente a fazer o que é justo.
Em nosso texto, o radical grego do verbo está na base da palavra fobia; em português claro, significa “borrar-se de medo”. Em relação a Deus, é usado no sentido de respeito incondicional, veneração e adoração. É temor no sentido de não dispor de Deus a bel-prazer e na ilusão de segurança. Deus permanece indisponível. Sua atitude ou resposta é sempre imprevisível. O fato de ter se encarnado em Jesus Cristo não significa que Deus se colocou em nossas mãos ou mentes, que podemos moldá-lo segundo nossa imaginação e funcionalizá-lo segundo nossos desejos e propósitos. Deus é sempre maior e diferente do que conseguimos apreender fragmentariamente. Deus é totaliter aliter (totalmente diferente). Por isso a atitude fundamental mais apropriada é absoluto respeito e humilde relativização das próprias concepções. Essa postura gera fraternidade e paz tanto para dentro como para fora de seu respectivo grupo. Não é uma atitude meramente espiritual, religiosa, mas muito prática e cotidiana, que resulta em respeito aos outros, aos diferentes.
3. Meditação
3.1 – Um sonho é mais eficiente do que argumentos lógicos
O texto selecionado começa com um reconhecimento novo. Embora soe para nós quase como óbvio, Pedro, que viveu no primeiro século, não tinha a menor noção da “igualdade de todos os seres humanos”, inerente a códigos modernos de direitos humanos. Ele faz uma declaração inédita: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável”. Ou seja: não é necessário fazer parte de algum “povo escolhido” para ser aceito por Deus (nem por circuncisão, nem por batismo cristão). O critério é outro: as pessoas de qualquer etnia, grupo humano, raça ou cultura são aceitas por Deus, desde que o temam e façam o que é justo. Os tementes a Deus que existem em todas as culturas têm muito a partilhar a respeito de suas diferentes experiências de Deus. A ortopraxia pode uni-los todos: fazer o que é justo. Em outras palavras: ser parte do “povo escolhido” ou da ecclesia não dá status de salvação, mas é, antes de tudo, convocação, compromisso com o projeto de Deus. Não é status salvífico; é missão. Na sequência do texto, Pedro dá testemunho de como Deus se revelou “aos filhos de Israel” (!) através de Jesus de Nazaré, sua pregação, paixão e culminando com sua ressurreição. A validade da ressurreição de Jesus Cristo é universal, mas sua experiência religiosa é histórica e cultural. Pedro a compartilha, a pedido.
Esse reconhecimento novo não é resultado de algum raciocínio lógico. Tem a ver com uma experiência impressionante: uma visão. A narrativa anterior apresenta Pedro orando fervorosamente em cima da casa, no calor do meio-dia. Sentiu fome e caiu em transe, enquanto a comida tardava. O que o fez mudar de mentalidade e de atitude frente aos gentios foi uma visão, um sonho que, num primeiro momento, parece não ter nada a ver com pessoas de outras culturas e etnias. A visão mexeu fundo num tabu alimentar, escondido em alguma parte de seu ser, inalcançável por qualquer argumentação racional.
O sonho transforma-se em pesadelo. Pedro estava sendo pressionado a comer de tudo, inclusive comida que sempre aprendeu a considerar nojenta. Ele ficou perplexo, assim como nós ficaríamos, se uma voz nos dissesse para comer carne de cachorro, formigas ou larvas de pau. O significado do pesadelo foi entendido quando Pedro foi levado a encontrar um gentio. Foi então que ele reconheceu a relação entre sua náusea alimentar e o desprezo que, até aquele instante, sempre tivera pelos gentios. A antropologia chama de etnocentrismo esse fenômeno verificável em cada grupo étnico de achar que seu jeito de organizar a vida é o melhor ou, em linguagem religiosa, o mais agradável a Deus. Se Deus contrariava radicalmente tudo aquilo que Pedro tinha aprendido sobre alimento no plano gástrico, com a mesma insistência Deus agora contrariava tudo aquilo que Pedro tinha aprendido sobre os seres humanos a um nível visceralmente irracional. Cheiros e odores marcam a gente também de forma discriminatória. Eu lembro que, na minha casa, se comentava o cheiro de fumaça dos caboclos. Se alguma vez tivermos torcido o nariz para seu cheiro de fumaça, é bom saber que entre indígenas os brancos são conhecidos por seu cheiro de leite azedo.
O senso comum relaciona Pedro com cristãos de origem judaica e Paulo com os cristãos de origem gentílica (não-judaica). Nessa narrativa, Lucas mostra que Pedro teve uma experiência que o fez abrir a comunidade cristã primitiva à participação de não-judeus. A rigor, toda a discussão sobre se gentios deveriam tornar-se primeiro judeus para depois aspirar a tornar-se cristãos (At 15) já está superada nessa narrativa.
3.2 – Vencer o preconceito é experiência de ressurreição
Em geral, consideramo-nos seres racionais. Disso resulta acharmos que um argumento lógico e racional é a maneira mais eficaz de nos convencer a mudar nossa maneira de pensar. Na pregação, também costumamos trabalhar com raciocínios mais ou menos lógicos. Mas, nesse assunto de racismo, argumentos lógicos parecem ineficazes. São temores irracionais, tabus ancestrais, forças que mal entendemos, que nos fazem agir de maneira diferente daquilo que já tínhamos aceito como verdade da razão. Por isso, ao caminhar por uma rua deserta, fico inquieto quando estou sendo seguido por alguém bem diferente de mim e estou mais sereno quando seguido por alguém semelhante, da mesma etnia ou cultura. Talvez até consigamos explicar isso com fatos históricos ou políticos, com conflitos que nos ameaçaram no passado. Mas essa explicação ainda não resolve nossa inquietação, preocupação ou medo. É por isso que a transformação de nossa mentalidade racista requer algo mais do que a mera força da razão.
Em geral, reproduzimos um discurso politicamente correto de negação do racismo e achamos que já não somos mais racistas. Essa casca que construímos ao nosso redor é a primeira a ser permeabilizada. Demanda anos de disciplina, discipulado. Entretanto, depois de admitido o racismo, como chegar nele para superá-lo? No Conselho de Missão entre Índios (COMIN), estamos fazendo a observação de que muito mais eficiente do que fazer discursos e elaborar textos contra o racismo e a discriminação é promover o encontro entre as pessoas de diferentes etnias e culturas. Comer juntos tem um efeito incrível. Levamos nossos visitantes, durante a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) em fevereiro de 2008, para aldeias indígenas, almoçamos juntos. O nível de conversa e de aproximação é de outra qualidade. Promover um encontro entre alunos de uma escola evangélica e de uma escola indígena cria laços e marca as pessoas de tal forma que a gente começa a ter novamente a perspectiva de uma convivência reconciliada entre pessoas completamente diferentes. Ao invés de discutir sobre os sem-terra ou remanescentes de quilombos, convide o interlocutor a visitar um acampamento ou assentamento, almocem juntos. A conversa vai ser completamente diferente. Não é acaso que comer juntos tornou-se um elemento fundamental do culto cristão ao lado da memória e leitura de textos que nos vieram da tradição judaica.
Na verdade, Pedro dá-se conta de algo fundamental: ninguém é privilegiado diante de Deus por ser dessa ou daquela religião, dessa ou daquela raça, dessa ou daquela cultura. Esse reconhecimento também é fundamental para nós cristãos quando saímos por aí achando que todas as pessoas têm de se tornar iguais a nós se quiserem ter parte na salvação. As forças que impedem a eliminação dessa mentalidade sectária – isto é, de discriminação racial e superioridade étnica, de etnocentrismo – encontram-se enraizadas em certos recônditos de nosso ser, que nada têm a ver com a razão. Precisamos de uma experiência de Pedro que nos choque e nos acorde para a superação do etnocentrismo e do racismo. Nas experiências de Pedro e Cornélio, Deus utilizou sonhos para chegar a suas almas. Sonhos são “a linguagem esquecida de Deus”, a linguagem esquecida e encoberta por muito lixo da fase extremamente racionalista de que, graças a Deus, estamos saindo. Apuremos as nossas percepções para a linguagem de Deus no cotidiano. De qualquer forma, para Deus não é preciso ser cristão para ser aceito, pois ninguém é comum ou imundo. Todas as suas criaturas são especiais. Estamos irmanados a elas pelo temor de Deus e pela prática da justiça. Superar o racismo e a discriminação étnica é graça de ressurreição.
3.3 – Missão: testemunho quando fores procurado
Em nosso modo de ser cristãos ocidentais, mormente descendentes de europeus, comportamos muitos elementos culturais. Pedro experimentou que os elementos culturais que ele carregava, as leis sobre pureza e impureza de alimentos e pessoas, não procediam de Deus. As separações que essas especificidades culturais provocam entre as pessoas de diferentes culturas – hoje na sociedade brasileira entre indígenas, descendentes de imigrantes europeus e afrodescendentes – são de responsabilidade exclusivamente nossa. Não podem ser colocadas na conta de Deus. Não podemos projetar como supracultural o que é expressão cultural: a religião com seus códigos e preceitos. Pedro aprendeu que essas tradições humanas que separam e discriminam são superadas pela ação do Espírito Santo. Imitemo-lo. A boa notícia de Deus não se identifica com uma determinada cultura, mas se revela para dentro dela. No caso cristão, revelou-se através da encarnação do Cristo. Em outras culturas, revela-se de outras formas. Nisso Deus é absolutamente autônomo, indisponível. Não nos é permitido colocar a fé cristã acima das fés criadas pelo Espírito Santo em outras culturas. Também essa postura fundamental é “temer a Deus”.
Ainda prevalece uma leitura colonizatória da grande comissão em Mateus 28.18ss. A sanha de dominar outros povos, não apenas militar e economicamente, mas precisamente por meio da religião – que representa o código mais denso de cada cultura –, denuncia-se inclusive numa adulteração textual: um gerúndio no original grego foi traduzido como um imperativo. O que deveria ter sido traduzido por “Quando vocês forem” foi traduzido por “Ide!”. Não estou propondo a revogação da grande comissão, mas sua interpretação e uso desvinculados da ideia colonizatória de cristianizar o mundo todo.
No COMIN, temos algumas experiências com grupos indígenas que, após quase dez anos de relacionamento, começam a perguntar pelas histórias de Jesus. Já as ouviram de pentecostais, já receberam Bíblias de presente de comerciantes. Mas querem ouvir como os “missionários do COMIN” contam as histórias de Jesus. Os missionários já se interessaram por suas histórias sagradas e mitos; sua atitude fundamental é percebida como “fazer o que é justo”. Em consequência, esperam um caráter mais libertador do que o legalismo raso que eles vêm ouvindo de outros não-indígenas.
Nessa narrativa, missão não é ir, mas ser procurado. A paz da qual Pedro fala é a superação de fronteiras culturais e étnicas. Uma convivência pacífica e reconciliada entre diferentes. A diversidade não é anulada, mas ela não separa mais. Indica para uma postura nova: os cristãos têm uma experiência religiosa muito importante para compartilhar. Mas ela não é exclusivamente salvadora, e muito menos temos alguma razão para impô-la a outras culturas ou outras experiências religiosas. Páscoa é uma experiência de alegria a ser compartilhada e não imposta. Ser batizado, assim como toda a casa de Cornélio foi, não é mais um ato simbólico de integração das pessoas entre os salvos, mas entre aqueles que estão habilitados a receber o Espírito Santo e comprometem-se a servir à causa do evangelho: temer a Deus e fazer o que é justo.
Nós temos dificuldades com a missão porque somos como Pedro antes da visão. Em sua atitude fundamental, a nossa igreja ainda não pode dizer a plenos pulmões e com o coração cheio de alegria: “Aqui você tem lugar!”. Lamentavelmente, também ainda não está isenta de sentimentos de superioridade cultural para comprometer-se com os setores historicamente injustiçados de nossa sociedade, com afrodescendentes e indígenas. Permite-se ainda uma vida intramuros de associação religiosa dentro da cultura anglo-saxônica herdada de imigrantes colonizadores. É preciso que tenha uma experiência de Pedro.
4. Imagens para a prédica
Proponho repetir os v. 34 e 35 e centrar a reflexão na superação de preconceitos como experiência de ressurreição. Além de aproveitar algumas ideias da meditação, podem ser utilizadas ainda as seguintes ilustrações:
Um membro de nossa igreja deu o seguinte testemunho: “Quando eu era pequeno, tinha muito medo de negros. Um dia, eu estava andando com minha vó de carroça pela rua, quando passamos por uma pessoa de pele escura. Eu olhei para a minha vó e disse: Vó, eu tenho medo desse negro. Minha vó baixou carinhosamente a minha cabeça sobre seu colo e disse: Não precisa ter medo; a vó te cuida! Hoje eu preferiria que minha vó me tivesse dito algo diferente naquela oportunidade. Eu compreendo que ela teve a melhor intenção de me aquietar e tirar meu medo. Mas hoje, lembrando aquele episódio, eu acho que ela produziu exatamente o contrário em mim. Com sua atitude carinhosa ela confirmou meu medo; ela me deu razão para ter medo”.
Onde se esconde agora esse medo efêmero confirmado na infância e que, sem maldade explícita, provavelmente produziu racismo, pois, como disse o antropólogo, nascemos e crescemos dentro de uma sociedade racista.
Proponho agora que nós, em silêncio, busquemos o esconderijo do racismo dentro de nós.
Entretanto, também atitudes de solidariedade são difíceis de explicar às vezes. É o caso da Frau Schneider. Sua família arrendava terras numa reserva indígena. A justificativa era que os índios não sabiam e não queriam trabalhar. Seu marido inclusive foi presidente da associação dos arrendatários. Embora arrendamentos de terra fossem ilegais, a prática do arrendamento era corriqueira e atendia tanto os interesses de plantadores não-indígenas como também os interesses de algumas lideranças indígenas. Em meados dos anos 1980, a prática dos arrendamentos explodiu em um conflito de largas proporções. Morreu gente, pessoas foram tomadas reféns. Os arrendatários foram expulsos. A comunidade indígena dividiu-se, e uma parte também foi expulsa da área e teve que ficar acampada. Começaram a passar fome. Foram realizadas campanhas de alimentos para suprir as necessidades dos indígenas acampados. Quando foram pedir alimentos na casa da Frau Schneider, ela não teve dúvidas. Contribuiu com alguns quilos de alimento para matar a fome daqueles que anteriormente discriminava e considerava preguiçosos e cachaceiros. Ou seja, a solidariedade para com pessoas humanas com fome, mesmo que desprezadas socialmente, foi mais forte do que o preconceito. Talvez ela mesma ou antepassados também já tenham passado fome e experimentado o quão degradante isso pode ser para a humanidade das pessoas.
5. Subsídios litúrgicos
Em vez de formular orações, apenas algumas dicas para orientar o todo da celebração e suas partes: orações, cantos, pregação e Eucaristia.
- O objetivo da celebração da Páscoa é compartilhar a alegria da ressurreição.
- Comer juntos na Eucaristia anima a comer juntos na vida cotidiana.
- Ressurreição pode ser experimentada já: na superação de etnocentrismo e racismo.
- Missão não é cristianizar atropelando, mas compartilhar a boa notícia do profundo amor de Deus quando se é solicitado.
A oração eucarística pode incluir formulações ou imagens dos outros textos de leitura.
Bibliografia
TISS, Frank. O conto de José, filho de Jacó: realizando a vontade de Deus para além das fronteiras. Estudos Teológicos, São Leopoldo, ano 42, n. 3, 2002. p. 80-9.
ZWETSCH, Roberto Ervino. Uma perspectiva de missão a partir de Atos 10. Fóruns IECLB, v. III (Fórum Nacional de Missão, julho de 2006, em Campeche/Florianópolis, SC). Blumenau: Otto Kuhr, 2007. p. 71-81.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).