As conversões de Paulo e Ananias
Proclamar Libertação – Volume: 46
Prédica: Atos 9.1-6(7-20)
Leituras: Salmo 30 e João 21.1-19
Autoria: Luiz Carlos Ramos
Data Litúrgica: 3º Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 01/05/2022
1. Introdução
O Salmo 30 é o testemunho de quem se julgava acima e a salvo de qualquer coisa e que de repente se viu por baixo, fragilizado, sem perspectiva ou horizontes. Mas é também a experiência de quem, pela misericórdia de Deus, tornou a se levantar, depois de uma noite longa e escura de pranto, para reencontrar a alegria do novo amanhecer.
João 21 narra o reencontro dos discípulos com o Ressuscitado numa refeição eucarística totalmente nova, celebrada não mais no cenáculo, mas à beira–mar. Na ocasião, Pedro, que estava desconsolado e corroído pelo remorso, se reconcilia com seu Mestre e experimenta o poder redentor do perdão e o reencontro com a missão.
Ambos os textos, do salmo e do evangelho, têm em comum com a perícope de Atos 9 a experiência da conversão (metanoia) e do reencontro com a verdadeira missão.
2. Exegese de Atos 9.1-20 (comparar com At 22.4-11; 26.9-18)
O livro de Atos destaca o protagonismo dos apóstolos Pedro e Paulo. No capítulo 9, Paulo entra em cena e, a partir daí, os paralelismos entre os dois apóstolos serão recorrentes. A perícope que agora estudamos é frequentemente referida como “a conversão de Paulo” e, de fato, a ênfase da narrativa recai sobre a mudança de mentalidade, de comportamento e até de caráter de um certo Saulo de Tarso.
Queremos, contudo, também apontar para uma outra conversão que é descrita no texto, mas que geralmente não ganha muito destaque. Trata-se da transformação pela qual passa um certo Ananias.
Tal como no relato de Atos 3, da cura do coxo na porta Formosa do Templo, ocasião em que notoriamente se deu uma dupla conversão (a do coxo ao Cristo representado por Pedro e também a de Pedro ao Cristo, reconhecido no coxo) aqui, em Atos 9, há igualmente uma dupla conversão: a de Paulo e a de Ananias. Ambos passam por uma transformação no seu jeito de ver, julgar e agir.
Chamamos a atenção para a importância dessas conversões: a de Pedro ao coxo e a de Ananias a Paulo. Sem essa mudança de mente e coração, de fé e prática, a formação de Paulo como missionário estaria incompleta.
Na análise que faremos a seguir, procuraremos apontar para alguns desses aspectos e procuraremos resgatar a importância de alguém como Ananias para a história e a missão da igreja.
Saul: Saulo (Saulos), respirando (empneo = inspirar) ameaças e morte (phonos, de pheno = assassinar) (v. 1) – Saulo, cujo nome tem origem hebraica (Saul = “desejado”), posteriormente será mais conhecido pela versão grega do seu nome, Paulo (Paulos) equivalente ao nome latino Paullus, que significa “pequeno ou menor”, ou ainda “de baixa estatura”.
Por que essa alusão às diferentes grafias do nome é importante? Porque ela evidencia quão cosmopolita era esse famoso apóstolo. Hebreu de alta estirpe, fariseu convicto e erudito, fora destacado aluno do famoso sábio hebreu Gamaliel. Tarso, sua cidade natal, era muito desenvolvida culturalmente e ali ele fora iniciado no conhecimento dos poetas e filósofos gregos. Pode-se facilmente detectar traços do estoicismo em suas convicções e hábitos. Os estoicos estavam convencidos de que, para se obter a plena realização, é preciso deixar de lado as ansiedades e a preocupação com as coisas supérfluas e buscar viver uma vida austera, pela qual o essencial não se deixa corromper pelo acessório.
Ao que tudo indica, quanto ao título de cidadão romano, esse fora herdado do seu pai, que o obtivera, por sua vez, provavelmente, por ocasião de certa batalha ocorrida na cidade de Tarso, na qual os judeus que ali viviam se juntaram aos romanos para defender a cidade do ataque de estrangeiros. Como reconhecimento por essa demonstração de lealdade, o imperador outorgou aos que lutaram o título de cidadãos romanos.
Esse Saul, fariseu convicto, incorporara a intolerância dos fundamentalistas intransigentes. Fundamentalistas desse tipo não se contentam em ter convicções próprias, eles precisam impô-las sobre os demais e subjugar qualquer um que tenha ideias diferentes das deles. Acumulam tanta energia repressiva que têm disposição para sair do conforto do seu lugar e transpor longas distâncias para perseguir quem não se enquadre nos seus esquemas mentais, comportamentais ou se coadunem em suas mundividências. Por onde vão, os fundamentalistas carregam consigo sua truculência. Assim era Saul: cheio do espírito (pneuma) da morte.
Não nos devemos esquecer jamais que Saul, mais que impassível, consentira no suplício de Estêvão (cf. 8.1).
Influente que era, obtém carta de recomendação da parte do sumo sacerdote, principal autoridade do templo e do Sinédrio. Ora, o Sinédrio era o conselho judaico que tinha jurisdição sobre todos os judeus, tanto os de Jerusalém como os que residissem em qualquer outro lugar da terra.
Tais cartas de recomendação eram equivalentes a mandados judiciais que conferiam a ele o poder de extraditar eventuais cristãos que se houvessem refugiado no exterior, neste caso em particular, na cidade de Damasco (cf. v. 2).
Damasco distava de Jerusalém cerca de 230 quilômetros e a viagem a pé durava cerca de uma semana. A disposição e energia negativas que movem um fundamentalista é algo difícil de ser compreendida. Tal sentimento de rancor é realmente poderoso, a ponto de levá-lo a investir tamanhos recursos e esforços nessas ações repressoras e persecutórias.
Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco (v. 3) – Damasco, atual capital da Síria, com mais de cinco mil anos de história, é uma das cidades mais antigas do mundo. Localizada próxima à cordilheira do Antilíbano, onde está o monte Hermon, a montanha sagrada onde, dizem alguns, Jesus teria se transfigurado.
Subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor (v. 3) – Consta-se que a região é afetada por fenômenos meteorológicos violentos quando o ar quente da planície se encontra com o ar frio da montanha, produzindo impressionantes tormentas com trovoadas ruidosas e descargas elétricas lampejantes.
Se Saul tiver sido atingido por uma dessas tempestades assustadoras, isso explicaria em parte sua interpretação mística dessa experiência. Experiências místicas semelhantes têm se repetido na história com diferentes pessoas. Para citar dois casos famosos, lembramo-nos aqui de Lutero e dos irmãos Wesley, que tiveram experiências espirituais determinantes quando se viram face a face com o poder divino manifestado nas forças da natureza.
Cegado [pelo clarão do relâmpago ou do raio?], Saul, caindo por terra, ouviu uma voz (v. 4). O estrondo soou como a voz daquele a quem ele perseguia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (v. 4). Quem és tu, Senhor? (v. 5), pergunta o atônito viajante. E a resposta que obteve foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (v. 6). Tais palavras produzem um efeito devastador e acabam derrubando por terra também as mais sólidas convicções de Saul. Que sentido faz perseguir quem quer que seja, se estamos a ponto de ser exterminados a qualquer momento por um raio? Se escapar dessa, daqui para frente, tudo será diferente. Essa é a reação razoável de quem sobrevive a tamanho susto. E, felizmente, a voz lhe oferece uma saída: levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer (v. 6).
Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver (v. 8). O arrogante embaixador da reta doutrina, dono de todas as certezas e conhecedor de todas as verdades, agora se vê impotente, desnorteado, e terá que ser guiado pela mão de outras pessoas até seu destino. Mas que destino?
Três dias sepulcrais, durante os quais nada podia ver, nem comer nem beber. O velho Saul estava definitivamente sepultado.
Ananias: Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias (v. 10). Ananias é um nome de origem hebraica que significa “graciosamente dado pelo Senhor”. Em Atos 22.12, Ananias é referido como sendo piedoso conforme a lei, tendo bom testemunho de todos os judeus que ali moravam. Daí infere-se que era ao mesmo tempo um discípulo de Jesus e um judeu leal, fiel observador dos preceitos da tradição de Israel.
Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor! Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista (v. 10-13). Se a visão de Saul fora vaga e imprecisa, a de Ananias é exatamente o oposto. Precisa nos mínimos detalhes: o endereço exato, os nomes do hospedeiro e do hóspede e sua condição física, incluindo o gesto certo que deveria realizar para que o hóspede recuperasse a visão.
Ananias reluta, pois sabe de quem se trata e de quantos males [Saul] tem feito aos teus santos em Jerusalém (v. 13). A fama de Saul o precedia. Sabia que ele viera a Damasco portando autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o nome de Jesus (v. 14).
Não obstante, o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento (skeuos = vaso, implemento, utensílio, ferramenta, equipamento) escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (v. 15). Nesse verso está sintetizado o escopo do apostolado de Paulo: instrumento de Deus para evangelizar os gentios, preocupado em melhorar a reputação dos cristãos entre os nobres e os líderes políticos do seu tempo, sem se descuidar dos seus compatriotas judeus, porque sempre começava suas campanhas visitando as sinagogas locais. O fato de o apóstolo ter se dedicado a levar prioritariamente o evangelho aos gentios explica por que a versão greco-latina do nome prevaleceu sobre seu equivalente hebreu. E que “vaso” seria mais adequado para desempenhar tal função senão Paulo?
Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer (paschō = padecer, da mesma raiz de Páscoa) pelo meu nome (v. 16). E, de fato, sofreu: foi perseguido, expulso de cidades, algumas vezes teve que fugir escondido para salvar a vida, foi apedrejado até o darem por morto, açoitado, preso e amarrado com os pés no tronco, foi espancado pela multidão em Jerusalém, foi vítima de acusações falsas e julgamentos injustos, sofreu naufrágios, foi picado por cobra venenosa e, por fim, foi decapitado por Nero em Roma.
Mas nada disso aconteceria sem que Ananias se convertesse, sem que se desvencilhasse de seu temor e das suas desconfianças, sem que assumisse, pela fé, o risco de se colocar face a face com o algoz implacável dos cristãos. Não deve ter sido fácil para Ananias fazer isso. Certamente temia por sua vida. Mesmo assim, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, (v. 17) – Ananias confia na visão que tivera e nos surpreende ao saudar o hóspede, tratando-como irmão.
Tais palavras, Saulo, irmão, serviram para selar um novo tempo: o perseguidor, de agora em diante, passará a ser perseguido; aquele que estava cheio do espírito de ameaças e morte, agora está cheio do Espírito Santo (v. 18); o inimigo se fez irmão.
As escamas que caem dos olhos de Paulo também são as vendas que se desatam do seu entendimento. Sente-se, agora, uma nova criatura, e se deixa batizar, isto é, morrer para ressuscitar com Cristo, para, em seguida, alimentar-se com o pão partilhado, eucarístico, que fortalece seu corpo e reanima seu espírito. Batismo e Eucaristia selam e celebram o nascimento de uma nova história de vida.
E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus (v. 20).
3. Meditação: Caminhos de conversão
Quem és tu, Senhor? (At 9.5).
Os primeiros cristãos eram chamados de “Os do Caminho”. Nos escritos lucanos, a metáfora do caminho é recorrente. No evangelho, Jesus e seus discípulos estão sempre a caminho: por ocasião do seu nascimento, na sua adolescência, no seu ministério público… e mesmo ressuscitado se revela no caminho aos caminhantes de Emaús. Os Atos dos Apóstolos são descritos na forma de jornadas, viagens e itinerários que vão de Jerusalém, passam pela Judeia e Samaria e se estendem até os confins da terra.
Outra maneira de nos referirmos ao livro de Atos seria chamá-lo de “Caminhos da Missão”. O evangelho é pregado nas caminhadas, nas fugas, nas trilhas, nas estradas, nas viagens, nos tombadilhos de navios em trânsito, ao longo das famosas vias construídas pelos romanos…
Conversão ao Cristo: É no caminho que Saulo se converte a Cristo. Reconhece-o em meios aos fenômenos da natureza. Jesus se identifica com aqueles
a quem Saulo perseguia, daí que converter-se a Cristo é converter-se àqueles e àquelas que são perseguidos, injustiçados, oprimidos e reprimidos por seu compromisso com o Novo Mundo de Deus.
Conversão ao outro: Não existe conversão ao Cristo sem conversão ao outro. Essa também é a experiência de Ananias. Desafiado por Cristo, o Senhor, Ananias se põe a caminho e sai ao encontro de Saulo. O inimigo dos do Caminho será agora tratado como “meu irmão”. Não é fugindo dos inimigos que mudamos o mundo, mas enfrentando-os em nome do Cristo, que quer fazer de nós todos irmãos e irmãs caríssimos.
Conversão é mudar o jeito de ver o mundo, de andar no mundo, de ver o próximo (inclusive o inimigo), de ver o Cristo no próximo.
Conversão à missão (kerygma): Depois do encontro com Jesus na natureza, do encontro com Jesus no próximo (Ananias), e do encontro com Jesus nos sacramentos do pão (Eucaristia) e da água (Batismo), Paulo se encontra com Cristo na missão. Por essa razão se põe a caminho, indo de sinagoga em sinagoga, pregando (keryssō = proclamar) que Jesus é o Filho de Deus.
Conversão é o encontro com a missão, com o kerygma, com a verdade do evangelho que não pode ser contida nem escondida nem guardada, pois é o tipo de mensagem que só pode ser proclamada.
Conversão ao martírio: Conversão é, por fim, o encontro com o testemunho (martyria), pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer (paschō = padecer, da mesma raiz de Páscoa) pelo meu nome (v. 16). O testemunho (martyria) cristão ganhou o sentido de martírio, de sofrimento, aquele que sofre e dá a vida por sua fé.
Assim foi com o apóstolo Paulo. Como dito acima: foi perseguido, expulso de cidades, algumas vezes teve que fugir escondido para salvar a vida, foi apedrejado até o darem por morto, açoitado, preso e amarrado com os pés no tronco, foi espancado pela multidão em Jerusalém, foi vítima de acusações falsas e julgamentos injustos, sofreu naufrágios, foi picado por cobra venenosa e, por fim, em sua derradeira páscoa, foi decapitado por Nero em Roma.
Caminhar com Cristo é um exercício de permanente conversão ao Cristo, ao próximo, ao inimigo, à natureza, à missão, ao testemunho… até a derradeira e definitiva Páscoa.
4. Imagens para a prédica
Experiências dramáticas como a que envolveu a conversão de Paulo não são incomuns nas crônicas do povo de Deus.
Da biografia de Lutero extraímos que, em julho de 1505, quando de viagem, retornando para Mansfeld, fora fustigado por uma forte tempestade. De repente um raio o jogou ao chão e feriu sua perna. Os desdobramentos dessa experiência foram tamanhos que Lutero decidiu abandonar o estudo do Direito e ingressar no mosteiro agostiniano em Erfurt. Não fosse aquela tempestade aterradora, talvez nunca tivéssemos o nosso Lutero tal como o conhecemos.
Experiência similar tiveram os irmãos John e Charles Wesley, durante sua viagem da Inglaterra para Georgia, no ano de 1735, em alto-mar, a bordo do veleiro Simmonds, quando se viram em meio a uma apavorante tormenta. Enquanto a maioria se desesperava, um grupo de passageiros se mantinha impassivelmente calmo e, conquanto a água entrasse no barco e a vela principal se rasgasse, continuavam a cantar salmos. Mais tarde, John perguntou-lhes: “As vossas mulheres e os vossos filhos não tiveram medo?”. Ao que aqueles admiráveis viajantes morávios responderam: “Não, as nossas mulheres e crianças não têm medo de morrer”.
Essas experiências marcariam profundamente a espiritualidade de Paulo, de Lutero, dos irmãos Wesley e, quem sabe, possamos incluir aqui a nossa própria história de encontro com Cristo no enfrentamento das tormentas da vida.
5. Subsídio litúrgico
Súplica e intercessão
Ó divino protetor,
tu tens sido o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente nas tribulações.
Não temos mais ninguém a recorrer,
a não ser a ti, fonte de todo o bem.
Tu és bondoso e santo, ó Deus,
e só tu, com o poder do teu amor,
os enfermos podes levantar.
Deus das tempestades e vendavais,
em meio às tormentas da vida,
que nos trazem tanto sofrimento e temor,
só tu podes nos restituir a alegria
e nos fazer sorrir novamente.
Ensina-nos, nós te suplicamos,
a nos voltar para ti, em todas as circunstâncias,
pois és tudo o que precisamos.
Que, mesmo em meio às maiores ameaças,
possamos reconhecer tua presença protetora
e, assim, descansar serenamente,
confiados nas tuas promessas.
Por Cristo Jesus.
Amém.
Bibliografia
BARCLAY, William. Hechos de los apóstoles: Nuevo Testamento. El. Edinburgh: Saint Andrew, 1974. (Nuevo Testamento comentado).
BUTTRICK, George Arthur. The Interpreter’s Bible: The Holy Scriptures in the King James and Revised standard versions with general articles and introduction, exegesis, exposition for each book of the Bible. New York: Abingdon-
Cokesbury, [1951-1957]. 12 v.
RAMOS, Luiz Carlos. Deus das tempestades e dos vendavais. 2018. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2021.
Proclamar libertação (PL) é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).