Proclamar Libertação – Volume 40
Prédica: Lucas 12.13-21
Leituras: Salmo 43 e Colossenses 3.1-11
Autoria: Cledes Markus e Nienke Pruiksma
Data Litúrgica: 11º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 31/07/2016
O texto de Lucas está inserido em um grande bloco de ensinamentos de Jesus. O Messias está ensinando questões bem concretas da vida diária. A relação com os bens materiais, a herança e a riqueza também constam desses ensinamentos. Em Lucas 12.13-21, esse tema é abordado a partir da parábola do agricultor rico. Nas reflexões são incluídas as consequências dessa relação com os bens materiais na vida das pessoas e da comunidade. O texto apresenta o contraponto entre a economia do acúmulo e do egoísmo e a economia do amor e da solidariedade.
Em relação às leituras deste domingo, elas ampliam os ensinamentos sobre o tema dos bens materiais. O Salmo 43 apresenta a confiança no Deus provedor. Deus cuida e guia as pessoas e as comunidades em todos os seus caminhos e em todas as suas necessidades. Já Paulo, na Epístola aos Colossenses (3.1-11), apresenta recomendações às pessoas e às comunidades, sendo que o tema fundamental é tornar-se uma nova criatura, um novo ser em Cristo, isto é, começar uma nova vida a partir do Cristo ressuscitado. Antes, os colossenses viviam para si mesmos e para as ambições terrenas. Agora, podem olhar para Cristo e receber dele outra possibilidade de vida. Ao entregar-se a Cristo, são transformados em seu ser e em seus princípios. Eles podem amar como Jesus amou e viver o bem, a justiça, a solidariedade e a partilha da mesma forma como Jesus viveu.
Inicialmente, consideramos importante trazer alguns aspectos do Evangelho de Lucas que ajudam a compreender esse texto em estudo.
Segundo Goppelt, esse evangelho deve ter sido escrito depois dos anos 70, pois em Lc 21.20-24 faz-se referência à destruição de Jerusalém. Por outro lado, presume-se uma situação da igreja numa fase que precede a de I Clemente e Inácio. Com isso conclui-se que a obra foi escrita entre os anos 80 e 90. Assim, Lucas apresenta a visão do mundo em que Jesus viveu e também aquela em que surgiram as primeiras comunidades. Lucas, portanto, tem conhecimento da forma solidária como viviam as primeiras comunidades.
Em seu caráter literário, Lucas é o único autor neotestamentário que abre seu livro com um prefácio (Lc 1.1-4). Nesse prefácio, Lucas tem consciência da distância histórica que o separa da origem de sua fé e da atividade de Jesus. Ele tenta superar essa distância mostrando a confiança que merecem as testemunhas oculares que compreenderam pela fé a mensagem de Jesus. Com isso Lucas quer descrever acontecimentos na história que correspondem ao cumprimento do plano de salvação de Deus mediante Jesus Cristo. Esse plano de salvação está expresso especialmente em Lucas 24, quando, ao aparecer aos discípulos depois da ressurreição, Jesus revela-lhes que sua retirada e o futuro caminho deles como testemunhas já estavam previstos nas Escrituras.
Goppelt afirma que uma das particularidades da cristologia de Lucas seria que Jesus é o Salvador dos pobres e dos pecadores. Ele afirma que em Lucas o ponto de partida da atividade de Jesus é sua posição em relação ao problema do contraste entre ricos e pobres. Logo na introdução do evangelho, no cântico de Maria, Jesus é apresentado com o anúncio formulado em estilo veterotestamentário: “Ele derrubou os poderosos dos tronos, e exaltou os humildes. Saciou os famintos com bens, e despediu vazios os ricos” (Lc 1.52s).
Nas bem-aventuranças (Lc 6.20ss) reafirma essa ideia quando os pobres são chamados de bem-aventurados e pronunciados “ais” sobre os ricos. Esses “ais” sobre os ricos aparecem somente em Lucas. Além disso, uma série de parábolas apresenta o tema da riqueza como matéria exclusiva de Lucas, como a do lavrador rico (Lc 12.16-21) e a do administrador infiel (Lc 16.19-31). Outras passagens em Lucas também se referem a como lidar com os bens, a herança e o dinheiro, como a história de Zaqueu (Lc 19.1ss), o filho perdido (Lc 15.1ss) etc.
Lucas, porém, jamais defende a ideia como se Jesus tivesse anunciado apenas uma simples inversão da situação social. O rico não se perde pelo fato de ser rico, nem o pobre se salva pelo fato de ser pobre. O critério geral é aquele formulado no início e no fim da parábola do agricultor rico. Erra o sentido da vida toda a pessoa que acha que o mais importante é viver baseado no acúmulo de bens. Assim, em todas essas histórias de Lucas, Jesus vai fazendo um contraponto entre a economia do acúmulo e do egoísmo e a economia do amor e da solidariedade.
Nesse critério, os ricos são chamados à comunhão e a se arrepender. Segundo Goppelt, as narrativas de Lucas 7.36-50 e 10.1-10 explicam como acontece a transformação da situação social preconizada em Lc 1.62s. O publicano Zaqueu declara: “Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres, e se tiver defraudado a alguém, retribui quatro vezes mais!” (Lc 19.8). Jesus, portanto, traz a transformação, inclusive a de cunho social. Transformando a relação da pessoa para com Deus e, com isso, para com todo o mundo em que vive.
Nesse contexto, é importante mencionar também o relato sobre a assim chamada comunhão de bens da comunidade primitiva de Jerusalém (At 2.42-47), da qual Lucas tinha conhecimento. Essa liberdade de partilha é possível onde as pessoas das comunidades estão voltadas umas para as outras e veem-se como novas criaturas.
12.13-21 O texto faz parte de um grande bloco de ensinamentos de Jesus. Todo o capítulo 12 de Lucas pode ser entendido como instrução à comunidade. Trata-se de uma cuidadosa composição redacional em que o autor descreve a posição das pessoas que seguem Jesus neste mundo, dando conselhos para o testemunho em diversos contextos: perseguição, bens, sobrevivência. Todo o capítulo tem paralelos sinóticos, menos os v. 13-21, que são únicos para Lucas. Segundo Goppelt, a maior parte dos textos, à exceção da parábola do “homem rico”, provém de material da fonte dos Ditos (Q).
O texto de Lucas 12.13-21, portanto, é um dos textos essenciais da concepção econômica do evangelista. Nele se chocam duas formas de lidar e agenciar os bens, ou seja, duas economias distintas: a do acúmulo egoísta e a economia do amor e da solidariedade em que os bens adquirem uma função social.
V. 13-14 – A cena do episódio narrado ocorre num contexto onde havia uma multidão. Aliás, a palavra multidão (ochlos) está no começo, meio e fi m desse capítulo (v. 1, 13 e 54). Ela pinta a cena desse episódio como uma cena pública. A multidão é o povo: não são os nobres e ricos, mas são as pessoas comuns do lugar. É com elas que Jesus fala neste capítulo. Frequentemente, elas não têm nome e nem voz. Mas Jesus disse que, mediante Deus, a multidão não é impessoal, mas é composta por pessoas conhecidas e diversas. E nenhuma delas está esquecida diante de Deus. Conforme Lucas 12.6-7, elas são tão conhecidas, que até os cabelos de suas cabeças estão todos contados. Segundo Moltmann, é de uma multidão de pessoas que não se conhecem que nascem as primeiras comunidades cristãs, e essas logo se transformam em “um só coração e uma só alma”. A solidariedade entre as pessoas fazia com que tivessem tudo em comum. Não havia carência entre elas. Repartia-se a cada uma segundo a sua necessidade. Assim, com grande eficácia testemunhavam a ressurreição de Cristo (At 4.32-35).
Depois do monólogo de Jesus em Lucas 12.1-11, uma voz emerge da multidão, interrompendo o ensino e interrogando Jesus. O homem que levanta sua voz reconhece que Jesus fala com grande autoridade e pede orientação sobre a divisão da herança com o irmão. Esse homem vê em Jesus um rabino que tem autoridade não somente em assuntos religiosos, mas também em questões jurídicas. No Pentateuco estão descritas formas de implementar as regras em relação às heranças (Dt 21.15-17, Nm 27.1-11 e Nm 36.7-9).
Diante da pergunta do homem, Jesus reage dizendo que não é juiz ou advogado para lidar com questões legais relacionadas a heranças. Podemos dizer que esse diálogo entre o homem e Jesus (v. 13-14) torna-se uma estratégia literária para introduzir uma parábola, cujo fim é instruir sobre o tema.
V. 15 – Jesus, portanto, aproveita o assunto da herança para trazer um ensinamento sobre os bens materiais, especificamente sobre a avareza. Jesus recomenda a seus ouvintes para ter cuidado e guardar-se da avareza, porque a vida de qualquer pessoa não consiste na abundância do que possui.
V. 16-21 – Para ilustrar esse ensinamento, Jesus passa a contar uma parábola a respeito de um agricultor rico, cujo campo produziu em abundância. Diante da abundante colheita, o homem iniciou uma reflexão consigo mesmo. Seu monólogo logra uma condensação literária inigualável mediante o uso dos muitos pronomes possessivos: meus frutos, meus celeiros, meus produtos, meus bens, minha alma. Tudo é meu! O agricultor rico faz uma reflexão absolutamente centrada em si mesmo. Nessa reflexão, não há espaço para a sua família, o seu administrador (subentende-se que um latifundiário sempre tinha um administrador) e muito menos a sua comunidade. Decide por sua conta e se convida a uma vida benfazeja somente para si mesmo! E como diz René Krüger (PL 29, p. 229), ele nem sequer pensa numa festinha com pessoas amigas, pois outras parábolas de Lucas incluem a dimensão festiva relacionada com uma alegria especial: a grande ceia, a ovelha perdida, a moeda perdida, o filho pródigo.
O imperativo “regozija-te” (eufrainou) corresponde à descrição do rico em Lucas 12.19. Ambas as parábolas acentuam as características do egoísmo, da avareza, da exclusão de outras pessoas e da falta de solidariedade.
Depois de refletir e planejar o seu projeto de armazenamento, acúmulo e vida em regozijo, o monólogo do homem é bruscamente interrompido por uma avaliação muito negativa de sua forma de pensar: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. É Deus mesmo que entra em cena e anuncia que essa forma de pensar e planejar o acúmulo de bens é insensata, é loucura. Nos escritos sapienciais do Antigo Testamento, o louco, o néscio, nega a existência de Deus (Sl 14.1 e Sl 53.2) e também vive sem Deus e não segue a sua vontade. Isso se refere não somente à religião, mas à vida em sua integralidade. Aqui no texto, Lucas atualiza esse conceito de louco e néscio, colocando-o no contexto do uso dos bens. Com isso, o mau uso dos bens tem a ver com a loucura e o viver sem Deus.
O v. 19 não apresenta somente o juízo para quem faz mau uso dos bens, acumulando-os de forma egoísta. Apresenta também uma possibilidade de vida. A pergunta “O que tens preparado, para quem será?” inclui e coloca em evidência outras pessoas, faz refletir e aponta para outra forma de planejar e lidar com os bens que não é o acúmulo para si, mas o repartir com os outros. Ela também remete ao tema da herança, agora relativizado, apontando para o uso que se faz dos bens.
No v. 21, Jesus conclui falando ao público que isso acontece aos que acumulam para si bens e tesouros e não são ricos para com Deus, ou seja, que esquecem de fazer o que é ser rico perante Deus. E ser rico perante Deus inclui fazer a sua vontade, ou seja, seguir o mandamento do amor a Deus e ao próximo!
É importante considerar que a mensagem de Lucas encontra-se no contexto do anúncio do evangelho de Cristo. O fim último é proclamar o plano salvífico que é o reino de Deus que Jesus antecipou, anunciou e praticou. O evangelho é a plenitude da vida e do amor que se manifestou em Cristo e que é a vontade de Deus para toda a sua criação.
Tocadas pelo evangelho de Cristo, as pessoas querem dar testemunho dessa vida e amor em plenitude. Então o testemunho acontece através da comunhão e da reciprocidade que promove vida. Assim acontece a vivência comunitária. É na comunidade que o amor pode ser praticado e a vida pode ser partilhada e experimentada de forma abundante. Na comunidade, todos têm um mesmo sentimento e a mesma alma. As pessoas ajudam-se e cuidam-se mutuamente. As ideias, as forças e os recursos existem para o bem de todas as pessoas.
A partir desse contexto mais amplo da comunidade e da comunhão é que podemos ler esse texto de Lucas que inclui a parábola do agricultor rico. E nesse sentido apresentamos alguns aspectos que podem ser trazidos para a prédica.
Um dos aspectos a ser destacado é que com essa parábola Jesus questiona e também condena todo acúmulo egoísta de bens em benefício próprio. No acúmulo em benefício próprio não há lugar para as outras pessoas. O mandamento do amor ao próximo e da comunhão são deixados de lado. Jesus reforça que o sentido e a dignidade da vida não consistem na acumulação de bens e fortunas, mas no fato de ser filha e filho de Deus que põe em prática o mandato do amor. E esse amor traduzido em termos econômicos aponta para uma economia do compartilhar, do repartir, da solidariedade. Nessa economia, os bens têm uma função social: possibilitar e manter a vida das pessoas e da comunidade.
O acúmulo egoísta de bens em benefício próprio tem sido a tônica do mundo atual. Pessoas, sociedades e países são capazes de acumular de forma ilícita; passar por cima de familiares, amigos e compatriotas; em nome do acúmulo se destrói a natureza e se coloca em risco toda a comunidade planetária.
Outra reflexão importante apresenta-nos Moltmann em seu livro “Ética da Esperança”, quando menciona que o oposto da riqueza não é a pobreza, mas a comunidade. Afirma também o inverso, ou seja, que a alternativa qualitativa à pobreza e à riqueza é a comunidade. Em comunidade, todas as pessoas tornam-se plenas e abundantes em relações, em confiança, em auxílio mútuo, em amparo e cuidados, em ideias e forças, em energias da solidariedade e do amor recíproco. Uma comunidade que tem “um só coração e uma só alma” é uma comunidade de confiança. Onde algo assim acontece, ali se experimenta a presença de Deus.
As comunidades que têm experimentado a presença de Deus e vivido o amor em sua plenitude têm deixado inúmeros testemunhos de solidariedade. Quantas creches, escolas e hospitais são consequência dessa vivência solidária; auxílios emergenciais diante de catástrofes; apoios às instituições que atuam pela paz, justiça, contra discriminações; iniciativas de economia solidária e de revitalização de nosso planeta. O evangelho do amor e da vida, portanto, continua sendo testemunhado nos dias atuais.
E ainda outra reflexão que se pode ressaltar a partir desse texto é que, para avaliar a partir da ética cristã um determinado sistema socioeconômico e político, a perspectiva bíblica coloca-nos a pergunta sobre as consequências que esse sistema tem para a vida, para a realização plena dos seres humanos, para a convivência em comunidade familiar, social, nacional e internacional; para a criação de Deus. Por mais que um determinado sistema produza um desenvolvimento tecnológico e um aumento dos ingressos de um país, sempre cabe perguntar pela distribuição interna dos benefícios. Se o sistema marginaliza e exclui seres humanos, ele é avarento.
Ao pensar numa imagem para a prédica, logo vêm à mente diversos relatos de pessoas indígenas que falam de sua relação com Deus, com sua comunidade e com a natureza. Na convivência com os povos indígenas, sempre de novo surpreende que a forma de pensar e a ética desses povos assemelha-se aos ensinamentos de Jesus. Um dos aspectos relevantes para esses povos é a vida comunitária, baseada em relações de reciprocidade e complementaridade, não só entre as pessoas, mas com toda a natureza. São frequentes os relatos como os de Santiago Guarani num seminário em 2012, quando ele afirma: “Tenho pena dos não indígenas porque se matam trabalhando e estragam sua vida com muitas preocupações, querem juntar muito dinheiro… eles não têm confiança no Deus criador e na sua maravilhosa criação… mas nós temos que ter coração, não pensar só em dinheiro, ajudar as pessoas que necessitam, dar a mão…”
Nesse sentido, outro relato do francês Jean de Léry, que em 1560 passou um bom tempo na Baía de Guanabara observando a principal atividade econômica local, que era a exploração do pau-brasil. Enquanto observava, Léry registrou as ideias de um ancião Tupinambá:
“Uma vez um velho perguntou-me: ‘Por que vindes vós outros, maírs e perôs [franceses e portugueses] buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?’. Respondi que tínhamos muita, mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
“Retrucou o velho imediatamente: ‘E porventura precisais de muito?’. ‘Sim’, respondi-lhe, ‘pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados’. ‘Ah!’, retrucou o selvagem, ‘tu me contas maravilhas’, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: ‘Mas esse homem tão rico de que me falas não morre?’. ‘Sim’, disse eu, ‘morre como os outros’.
“Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: ‘E quando morrem, para quem fi ca o que deixam?’. ‘Para seus filhos, se os têm’, respondi. ‘Na falta desses, para os irmãos ou parentes mais próximos’. ‘Na verdade’, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, ‘agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que, depois da nossa morte, a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados’.”
Sugere-se a oração 15, que se encontra no HPD 2, na página 335, que fala sobre a comunhão do povo de Cristo.
Sugerem-se hinos do HPD 2 que falem da comunidade, da solidariedade e da partilha. Como exemplos, temos: o hino 333 – Canção de chegada; o hino 336 – Quando o povo se reúne e o hino 419 – Na mesa do Senhor.
GOPPELT, Leonhard. Teologia do Novo Testamento. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 1982.
MOLTMANN, Jürgen. Ética da Esperança. Petrópolis: Vozes, 2012.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).