Proclamar Libertação – Volume 33
Prédica: João 17.1a, 6-19
Leituras: Atos 1.15-17, 21-26; 1 João 5.9-13
Autor: Humberto Maiztegui Gonçalves
Data Litúrgica: 7º Domingo da Paixão
Data da Pregação: 24/05/2009
O 7º Domingo da Páscoa é uma data litúrgica de transição, que, juntamente com o dia da Ascensão, prepara-nos para a grande festa do Espírito Santo (Pentecostes). Nesse espírito, as leituras convidam-nos para um olhar integrador desses três momentos.
Estando ainda na época da Páscoa, temos no horizonte Pentecostes, tempo em que também oramos pela unidade dos cristãos (Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC).
Em Atos 1.15-17,21-26, esse “horizonte” está presente. O Espírito Santo é mencionado por Pedro logo no começo do texto (“pela boca de Davi o Espírito Santo tinha anunciado sobre Judas, o guia dos que prenderam Jesus” – v. 16). Essa referência ao Salmo 41.10 e/ou 55(54).13-15 serve para Lucas mostrar que a ação do Espírito Santo faz parte de um grande plano divino, revelado pela boca dos precursores na fé (nesse caso Davi). Lucas tem como grande objetivo de sua obra justificar a inclusão dos gentios – inclusão que é atribuída à ação do Espírito Santo (cf. At 15). Assim, a leitura de Atos 1, feita no fim do tempo da Páscoa, convida-nos a olhar para as origens da ação do Espírito, enraizadas na voz daqueles que, como Davi, são considerados referências da revelação pelos cristãos provenientes do judaísmo. Pedro representa o reconhecimento da inclusão dos gentílico-cristãos pelos judeu-cristãos (cf. At 10-11).
O olhar de Lucas não é apenas para frente (como pode representar a reconstrução do grupo apostólico), mas também para trás, evidenciando os começos dessa caminhada pascal. Quando Pedro se refere à missão evangelizadora dos doze, da qual deverá participar o substituto de Judas, convida para abrir a visão colocando no horizonte da missão todo o ministério de Jesus, representado por três marcos de referência: o batismo de João, a ressurreição e a ascensão (v. 22). Lucas mostra-nos que o grande evento de Pentecostes não pode ser bem compreendido se perdermos a perspectiva do conjunto da revelação, cujo centro está nos eventos pascais do Primeiro (Antigo) e Segundo (Novo) Testamentos. A caminhada da Páscoa não termina no terceiro dia após a morte na cruz, não se resume às aparições e ordenanças do Ressuscitado. Ela continua no testemunho apostólico.
1 João 5.9-13 é claramente um epílogo, que conclui com a frase “eu vos escrevo a vós, que credes no nome do Filho de Deus para saberdes que tendes a vida eterna”, ecoando nos demais versículos até o final da epístola (P. LeFort. As Epístolas. In: Os Escritos de São João e a Epístola aos Hebreus. São Paulo: Paulinas, 1988, p. 168). A carta de João termina afirmando fortemente a veracidade do testemunho sobre o Filho de Deus. O horizonte desenhado no final da primeira carta de João não é apenas o do convencimento argumentativo ou de uma verdade meramente humana (cf. v. 9). A veracidade do testemunho sobre o Filho de Deus é colocada no interior da pessoa: “Quem crê no Filho de Deus, possui em si este testemunho” (v. 10). Trata-se de um horizonte profundamente pascal, pois revela a vitória da vida. A vida dada pelo Filho é o fruto pascal para toda a humanidade. Este é o motivo e cerne da festa: a ressurreição. No entanto, a vida aponta para um horizonte a ser partilhado, assim como Cristo o partilhou conosco. A vida precisa ser testemunhada, compartilhada, espalhada. Assim, o espírito do lecionário dominical coloca-nos no fim do tempo da Páscoa, com a visão da glória do Filho junto ao Pai, preparados para a missão, desejosos e desejosas de Pentecostes.
O espírito dessa oração-testamento de Jesus, da qual é selecionada uma parte neste domingo, é o mesmo que mostraram as outras duas leituras comentadas na introdução: é o fim-começo. O caráter conclusivo que a chamada “oração sacerdotal de Jesus” assume no conjunto do Quarto Evangelho, e em especial nos discursos na mesa pascal, é atestado por toda a história da interpretação do texto. O nome “oração sacerdotal” foi dado devido ao “tom de intercessão”. É atribuído a Clemente de Alexandria (150-215), nos primórdios da interpretação cristã das Escrituras. Depois esse caráter do texto foi reafirmado pelo teólogo luterano David Chytraeus (1530-1600). Por outro lado, o gênero literário apresenta-o como um discurso-testamento, incluindo “uma oração em forma de agradecimento” e uma “bênção ou súplica de intercessão” (Sérgio N. ENGERRROF. A alegria de Jesus nos discípulos (Jo 17,9-19). In: Revista Literatus, v. 6, n. 1, jan/jun. 2007, p. 39). Trata-se da conclusão litúrgico-sacerdotal do ministério público de Jesus, que, por outro lado, aponta para o começo da missão de seus discípulos e discípulas.
O contexto litúrgico é dado pela perspectiva da festa. Essa oração que encerra uma série de ações de Jesus é colocada pelo Quarto Evangelho no contexto da celebração da Páscoa (o encontro para a refeição, o lava-pés, a traição de Judas e a negação de Pedro – 13; o discurso do caminho para o Pai e a promessa do Espírito Santo – 14; a comparação com a videira e os ramos – 15.1-17; a oposição do mundo – 15.18-25; o envio do Paráclito-defensorensinador e sua ação através dos discípulos – 15.26-16.15; as despedidas, a reação dos discípulos ao anúncio da dor e da alegria – 16.16-26; e a promessa da vitória – 16.25-33). A festa pascal, assim como foi no Êxodo (cf. Êx 12.11-13), é de preparação para uma grande transformação, que, sendo em princípio dolorosa, abre as portas para o novo. Assim, a oração está intimamente ligada às instruções anteriores dadas por Jesus. Essa ligação é explicitada nas primeiras palavras (17.1): “Assim falou e depois…” ou “Disse Jesus estas coisas e depois”. Essas “coisas” que foram “faladas” colocam essa oração no contexto da ceia pascal. Portanto deve ser entendida nesse contexto não como uma oração isolada, mas como a conclusão da doação de Cristo através do sacramento de seu corpo e sangue.
Então Jesus “levantou os olhos para o céu” (17.1), fazendo um gesto simbólico-litúrgico que aponta para a esfera divina. A morada do Pai, de onde vem o Espírito Santo (Jo 1.32s) e de onde provém o próprio Cristo (3.13,31; 6.32-3, 38, 41, 50, 51, 58). Essa atitude de Jesus tem, sem dúvida, uma estreita ligação com o relato da ressurreição de Lázaro (11.41). Assim como acontece com Lázaro, o gesto e “olhar para o céu” indicam um fim e um começo. Indicam a passagem (páscoa) da morte para vida (J. MATEOS, J. BARRETO. O Evangelho de São João – Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1989, p. 676).
Entramos então naquela parte dessa oração sobre a qual a tradição da igreja nos convida a refletir neste domingo (17.6-19). A estrutura geral da oração sacerdotal de Jesus pode ser entendida da seguinte forma: um prefácio (17.1-5); uma oração pela comunidade presente (17.6-19) e uma oração pela comunidade futura (MATEOS e BARRETO. Op. cit, p. 554). Pessoalmente, prefiro entendê-la em três partes: 17.1b-5 (abertura/acolhida), 17.6-19 (relato da missão e reconhecimento de seus frutos) e 17.20-26 (oração pela continuidade desse testemunho através de seus discípulos e discípulas e das pessoas que venham a acreditar no futuro). Vendo uma estrutura tripartite, pode-se entender que o lugar central é assumido por 6-19. Sendo assim, tudo gira ao redor da ação missionária de Jesus. Ali se revela sua glória, que é também a glória do Pai. Ali nasce a nova comunidade pela qual Jesus intercede, pedindo sua unidade na missão.
A descrição do ministério de Jesus tem com ênfase a revelação do “nome de Deus” (v. 6a), assunto com o qual encerra a oração no v. 26. Para Dodd, “a missão de Cristo no mundo é tornar conhecido o nome de Deus, e essa missão ele cumpriu plenamente (…) o nome de Deus é símbolo de sua verdadeira natureza, então a revelação do nome que Cristo faz é aquela unidade do Pai e do Filho da qual dá testemunho” (C.H. DODD. A interpretação do Quarto Evangelho. São Paulo: Paulinas, 1977, p. 133). A missão de Deus, embora presente na natureza do Filho, não se encerra nele, mas continua na ação comunicadora, que faz com que o nome seja guardado como palavra (v. 6b). Assim, a natureza do Pai e do Filho, essa unidade amorosa e desafiadora, é totalmente recebida pelas pessoas que continuam a missão: “Agora receberam todas as coisas que me deste” (v. 7). Essa comunicação do nome é tudo, como afirma o versículo 10: “Pois tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado”. A revelação do nome completa-se na unidade divina, que, por sua vez, passa a habitar na vida das pessoas que crêem e que participam de sua glória.
O processo da revelação dá-se na comunicação das coisas do Pai através do Filho para as pessoas que o reconheceram e as receberam. F. Rubeaux lembra que Jesus transmite e encarna a palavra-ação (Francisco RUBEAUX. O livro da comunidade. In: RIBLA 17. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 1994, p.52). Dodd, por outro lado, indica que havia uma grande diferença entre o sentido do conhecimento para os gregos, que acreditavam que conhecer Deus significava alcançar a realidade última de sua essência última, e o conhecimento hebraico, segundo o qual conhecer Deus é reconhecê-lo em suas obras e responder a seus apelos (Op. cit., p. 205). Se o conhecimento é o princípio da ação, é compreensível a preocupação de Jesus em relação à oposição entre o “mundo” e as pessoas que o conheceram e receberam sua palavra.
Nesse contexto é que deve ser entendida a negativa de orar pelo mundo. Essa negativa expressa a oposição entre o mundo e os que foram dados pelo Pai a Jesus, como aparece fortemente nos v. 9 a 19. Raymond Brown chama a atenção sobre a dualidade apresentada no Quarto Evangelho entre o amor ao mundo (Jo 3.16; 1.29; 4.42; 6.33,51; 10.36; 12.47 e 17.21) e a oposição do mundo, como o lugar daqueles que rejeitam a luz. Nesse sentido, a vida de Jesus julga o mundo (9.39 e 12.31), que é habitado pelos filhos das trevas (12.35-36) e, portanto, incompatível com Jesus (16.20; 17.14.16; 18.36) e também oposto ao Espírito Santo (14.17 e 16.8-11). Enfim, resume Brown, “o mundo odeia Jesus e os que nele crêem” (7.7; 15.18-19; 16.20). Por causa disso “Jesus se recusa a orar pelo mundo” (17.9); ao contrário, ele “vence o mundo” (16.33) e “expulsa o príncipe satânico deste mundo (12.31; 14.31) (Raymond BROWN. A Comunidade do Discípulo Amado. São Paulo: Paulinas, 1984, p. 65).
Para Mateus e Barreto, o mundo representa “a injustiça institucional”, que é “inimiga da humanidade”, e “não rogando pelo mundo, mas, pelo contrário, rogando pelos discípulos, Jesus distingue os seus do sistema injusto” (Op. cit, p. 684). Essa visão político-sociológica de “mundo” é uma boa chave de leitura para entender o dualismo estabelecido entre o amor de Deus pelo mundo (Jo 3.16) e a vontade de fazer com que o mundo creia através do amor divino revelado na unidade dos discípulos e discípulas (17.18-19,21,23). O “mundo” é amado; no entanto, sendo dominado pela morte e seus representantes, age contra o amor de Deus. Jesus não ora pelo mundo, pois este mundo perdeu a capacidade de reconhecer o caminho da vida. Ora, sim, por aquelas pessoas que, tendo recebido Jesus e nele o Pai e o Espírito Santo, podem transformar este mundo, levando-o da morte para a vida. Esse é o sentido do envio ao mundo (v. 18-19).
Estamos no final do tempo litúrgico da Páscoa. Revivemos os eventos marcantes da Semana Santa, especialmente a cruz e a ressurreição. A oração de Jesus e os demais textos estão nos convidando a olhar para os horizontes da fé. Não se trata do olhar de alguém de fora, um outsider, como se diz em inglês. Os textos deste domingo convidam a olhar para o tempo pascal como alguém de dentro. Como alguém que possui em si o testemunho de Cristo, conforme se afirma em 1 João 5.10. Só podemos olhar “de dentro” se sentimos e acreditamos ser aquelas pessoas que receberam todas as coisas que o Pai deu a Jesus. Onde estão essas coisas? Vamos buscar dentro de nós aquela vida que nos foi confiada, saiamos ao mundo levando a alegria dada por Deus em Cristo para a humanidade, a alegria que acontece no processo de transformação da morte em vida.
Abrir o olhar em busca de Jesus Cristo é reconhecer que Deus nos tem acompanhado como humanidade em todo momento, jamais nos abandonou, jamais poupou esforços para nos resgatar, jamais ficou passivo diante dos atentados contra a vida. Veremos, então, que o desafio de testemunhar a presença divina em nossa história só pode ser assumido em unidade, em comunidade, em com-união, tendo Deus em nós, Deus entre nós e Deus a partir de nós, Deus em favor do mundo, que não o reconheceu.
O processo pascal que nos leva a Pentecostes é o da comunicação da palavra-ação. Jesus mostra-nos que o testemunho é ação, a ação é também oração, a oração é, por sua vez, desafio para a ação. A graça vive em nós, mas o grande desafio é que através de nós a graça sinalize para a vida no mundo. Esse foi o sentido da missão de Jesus, esse é o âmago de sua oração sacerdotal, esse é o sentido de ser igreja, ser comunidade, ser discípula e discípulo e o sentido último da missão apostólica.
Lembremos o caráter litúrgico dessa parte do Evangelho segundo João, que culmina com a oração sacerdotal de Jesus. Essa oração acontece em volta da mesa pascal, e em volta dessa mesa também nos encontramos em nossa comunidade. Olhemos com cuidado para o que é colocado na mesa e o que é ou simbolizam cada elemento, cada oração, cada gesto e para onde cada momento dessa liturgia aponta como desafio missionário, como envio.
Lembremos que a intercessão funciona como ponte entre a graça e as nossas vidas. Podemos aprofundar nessa ponte, preparando orações ilustradas com imagens daquilo que no mundo precisa ser transformado à luz do evangelho, e, do outro lado, estão as imagens de gestos (como o da paz) e outras ações que indicam a unidade da igreja, sua comunhão com Deus em Cristo e sua missão transformadora.
Lembremos que nesse tempo intercedemos ecumenicamente pela unidade da igreja de Cristo no Brasil (pode-se usar o cartaz da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, promovida pelo CONIC).
A palavra-ação pode ser visualizada passando a Bíblia de mão em mão antes da primeira leitura ou da leitura do evangelho (texto da prédica). Esse gesto permitirá visualizar que o testemunho é construído através de ações coletivas, que envolvem todas as pessoas e que envolvem a totalidade de nossas vidas.
Uma boa forma de planejar a liturgia é através dos seguintes elementos: o espaço litúrgico (disposição da mesa, bancos ou cadeiras, símbolos etc.), o rito (as palavras que serão usadas durante a liturgia) e o cerimonial (gestos e movimentos usados na liturgia). Incluirei sugestões para cada um desses três elementos.
Espaço litúrgico
Colocar a mesa ou os bancos de modo que as pessoas olhem ao mesmo tempo para o “altar” e umas para as outras; pode ser de forma semicircular. O lugar da leitura do texto bíblico pode ser deslocado para dentro do círculo ou semicírculo, fazendo com que, da mesma forma, ao ouvir a leitura bíblica, as pessoas possam estar olhando umas as outras. Podemos confeccionar cartazes com fotos ou imagens que mostrem, de um lado, o “mundo” e, de outro, a missão da igreja no mundo (esses cartazes podem ser usados em procissões de entrada, no ofertório ou ser distribuídos pelo espaço litúrgico).
Rito
a – Acolhida
Estamos chegando ao fim do tempo pascal, no qual refletimos sobre a vida e a esperança que nos foi dada pela morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que, ao contemplar e refletir sobre o seu grande amor por nós e sua vitória sobre a morte, possamos nos reencontrar com ele, que vive em nós e nós nele e assim viver em unidade e amor, sendo testemunhas e sinais de sua presença no mundo. Ouçamos a voz de Nosso Senhor, que nos diz: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (Jo 17.18).
b – Confissão de pecados usando o Kyrie
Deus Pai-Mãe, enviaste teu Filho para nos mostrar e ensinar o caminho da justiça e do amor. No entanto, temos dificuldades para assumir nossa missão no mundo.
Por isso oramos a ti cantando:
Senhor, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
Deus Filho, Jesus, na mesa pascal partilhaste conosco tudo o que recebeste do Pai. Enquanto nós temos ficado emudecidos diante da injustiça, fechados nos templos e nas casas, deixamos de encontrar a motivação para a missão em nós, entre nós, para o mundo.
Por isso cantamos:
Senhor, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
Deus Espírito Santo, que nos ajudas a encontrar em nós o poder da vida. Tu que defendes a igreja para que possa ser a presença viva de Jesus no mundo. Temos nos fechado à tua ação, temos deixado de ouvir-te soprar fora das paredes de nossos templos.
Por isso cantamos:
Senhor, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
Cerimonial
a – Procissão de entrada
Vamos entrar em procissão desde a porta do templo até o altar. Essa procissão pode ser com a cruz à frente, seguida dos cartazes que mostram a Páscoa, o mundo e a missão. Pode ser também uma procissão geral, em que toda a comunidade entra junta (especialmente quando é uma comunidade pequena).
b – Procissão do ofertório
No momento anterior à preparação da mesa para a Santa Ceia, se tiver, ou após a pregação, as pessoas trazem os cartazes e outros símbolos do tempo da Páscoa e dos desafios da missão da igreja no mundo.
c – Procissão da leitura da Bíblia
Antes das leituras ou do texto de pregação, a Bíblia circula ao redor da comunidade ou é passada de mão em mão, chegado ao lugar onde será lida.
BÍBLIA SAGRADA. Petrópolis: Vozes, 1989.
BROWN, Raymond. A Comunidade do Discípulo Amado. São Paulo: Paulinas, 1984.
DODD, C.H. A interpretação do Quarto Evangelho. São Paulo: Paulinas.
ENGEROFF, Sérgio N. A alegria de Jesus nos discípulos (Jo 17,9-19). In: Revista Literatus, v. 6, n. 1, jan/jun. 2007.
Le Fort, P. As Epístolas. In: Os Escritos de São João e a Epístola aos Hebreus. São Paulo: Paulinas, 1988.
MATEOS, J.; BARRETO, J. O Evangelho de São João – Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1989.
RUBEAUX, Francisco. O livro da comunidade. In: RIBLA 17. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 1994.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).