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Proclamar Libertação – Volume 26
Prédica: Lucas 23.33-43
Leituras: Jeremias 23.2-6 e Colossenses 1.13-20
Autor: Augusto E. Kunert
Data Litúrgica: Último Domingo do Ano Eclesiástico (Cristo Rei)
Data da Pregação: 25/11/2001

 

1. Exegese

O texto da crucificação é sucinto. Lucas, provavelmente, presumiu o conhecimento dos fatos. Os quatro evangelhos mencionam a crucificação de duas pessoas com Jesus. Lucas as chama de malfeitores. Marcos fala em ladrões. Ambos, em débito com a lei, são condenados. O texto não cita motivos. Há exegetas que qualificam os dois de zelotas, partidários de um grupo revolucionário, que visou a libertação de Israel do domínio romano.

V. 33 – A execução acontece no Calvário. O lugar é perto de Jerusalém. O nome caracteriza sofrimento. Um dito brasileiro: Este é o meu calvário, lembrando o que lá sucedeu, diz do profundo sofrimento da pessoa. De acordo com o costume, a pessoa, ao ser crucificada, era despida e o seu corpo ficava exposto às intempéries.

V. 34 – No contexto do sofrimento próprio e dos companheiros ao seu lado, Jesus intercede pelos causadores da dor, confirmando o que ensinou e viveu. Suas roupas são presas dos executores da sentença. A sorte é lançada para definir os seus novos donos.

V. 35 – Qual é a atitude do povo? Não sabemos ao certo. Lucas diz que o povo presente a tudo observava. O texto diz também que as autoridades zombavam. A palavra também, no contexto, induz ao pensamento de que havia afinidade entre o povo e as autoridades. Será que ambos formavam um coro de zombadores? Isso aconteceu ou fica por conta da suposição? A manifestação a si mesmo se salve caracteriza a decepção e, ao mesmo tempo, o deboche dos que se sentiam frustrados em sua esperança de encontrar-se com o Messias.

V. 36-37 – Os soldados assumem a postura das autoridades. Eles pertencem ao exército romano, que recrutava homens entre as mais diversas nações sob o seu domínio. Não conhecemos a nacionalidade dos soldados. Seguramente não foram judeus, pois esses detestavam o jugo romano e consideravam os judeus coniventes com o inimigo como impuros. Os soldados viram em Jesus um rei estranho, um revolucionário, talvez até um coitado! Quem é afinal esse homem? Quem é esse homem que intercede junto a Deus pelos seus algozes?

V. 38 – No alto da cruz estava uma epígrafe identificando a crucificação do Rei dos Judeus. Com ela Pilatos debochou dos judeus, pois de Jesus declarou: Nada contra ele se verificou digno de morte (v. 15). O título Rei dos Judeus tem a marca da zombaria e, ao mesmo tempo, é sinal do poder romano sobre os judeus subjugados. A titulação no alto da cruz foi um rude golpe para os judeus esperançosos da vinda de um rei secular.

V. 39-43 – O diálogo de Jesus com os malfeitores é matéria exclusiva de Lucas. O evangelista anuncia que Jesus, sofredor inocente, ratifica sua missão de salvador (Lc 2.11). O que Isaías anunciou do servo de Deus – levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu (Is 53.12) – Jesus cumpre com sua paixão e morte na cruz.

O teólogo K. H. Rengstorf conta que, segundo relatos antigos, pessoas presentes às execuções falavam com os condenados e que, executadas mais pessoas, elas conversavam entre si. O diálogo, portanto, não é novidade. Inédito é o seu conteúdo. O primeiro malfeitor ficou irredutível. Manteve sua intransigência. Ligou-se aos que zombavam de Jesus. Manifestou sua decepção e seu desprezo.

O segundo malfeitor assume postura diferente. Reconhece que chegou ao fundo do poço. Tudo está acabado. Sofre castigo merecido. Mas aí, a seu lado, há um homem diferente. Ele recrimina seu companheiro de jornada. Nem ao menos temes a Deus, estando sob a mesma sentença.

Suas palavras Este nenhum mal fez testemunham que ali, a seu lado, está o Messias anunciado. O seu pedido Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino confessa seu arrependimento e sua fé. Jesus confirma sua esperança, anunciando-lhe: Hoje estarás comigo no paraíso.

O malfeitor e o primeiro pecador arrependido que, como di/ l’atilo em Rm 1.17, foi justificado pela fé e viverá pela fé (Rengslorf, p. 262). Ele creu que Jesus, o Cordeiro de Deus, é o Messias, que havia de vir para salvar o que estava perdido e condenado e que abriu a entrada para o Reino de Deus.

A palavra hoje provocou bastante debate. Associo-me aos exegetas que tomam o hoje como algo que está acontecendo. Isso evita que se pense em Jesus, Senhor, Rei, Salvador, como grandeza futura. O hoje, em seu contexto, diz que Jesus é o Rei, é o Salvador, é o Senhor em ação também na paixão da cruz. O hoje tem o sentido do agora, do já, como tempo de redenção.

 

2. Meditação

2.1.

O texto não é um relatório para aprovar a historicidade da crucificação. Lucas é evangelista e quer testemunhar o Evangelho. Ele toma a crucificação, fato conhecido nas comunidades, como motivação para a sua pregação, para anunciar o Cristo de Deus.

Lucas testemunha que Jesus, também em sua paixão, ou melhor, exatamente em sua paixão, revelou-se o Rei Salvador. Ao falar no local da crucificação e ao citar diversas pessoas presentes – autoridades, soldados, povo, malfeitores -Lucas contextualiza o acontecimento. Mostra o ambiente e o contexto da ocorrência. O ato foi público e assistido por muita gente.

A tarefa de narrar o contexto da comunidade continua também hoje. Vale considerar a formação diferente dos membros, suas profissões, seus objetivos, sua situação social. O evangelho é a mensagem para todos, mas o contexto de sua vivência é diferente. Para todos valem chamado e envio.

2.2.

Lucas vê a Jesus em sua paixão como mártir. O inocente sofre. Vence a distância que há entre ele e os malfeitores. Um permanece de coração endurecido, e outro se arrepende. O encontro não é único e não é casual. Ele ocorreu ontem, acontece hoje e vai repetir-se amanhã nas comunidades e na vida dos membros.

Jesus oferece oportunidades. Encontra-se conosco na sua palavra; em um irmão carente; em situações de abandono; de injustiça sofrida; de preocupação e de tantas outras maneiras. O sofrimento de Jesus nos revela a presença de Jesus, o quanto está perto de nós. Revela a grandeza da humanidade de Jesus.

O teólogo E. Käsemann diz que na cruz o primeiro mandamento foi estabelecido e cumprido. Isso significa que o sofrimento do justo torna evidente o porquê do fracasso humano. O Calvário mostra isso.

Amar a Deus sobre todas as cousas é obedecer-lhe, e isso deve acontecer em meio à brutalidade, ao desprezo, sob pressão e ameaça políticas, mesmo na intolerância religiosa. No Calvário, a redenção revela-se de maneira abrangente. Lá foi vivido o que significa não ter outros deuses.

O Deus que se revelou em Jesus Cristo é o nosso Deus. Será que é o nosso Deus ou escondemos algum deusinho na manga? Deus, o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, é nosso único consolo na vida e na morte. A ele Jesus adorou, orou e glorificou no sofrimento, testemunhando-o na solidão como o Deus presente.

Ele foi majestoso na cruz e o foi na Páscoa. A mensagem da Páscoa convida para seguirmos a cruz, o desígnio permanente da comunidade (Calwer, p. 201-202).

2.3.

O quadro com os malfeitores aponta para a Páscoa. Sem ela, todo sofrimento, crucificação e morte de Jesus ficariam sem sentido. O estar com Jesus no paraíso é mensagem da ressurreição.

A possibilidade da eternidade abre-se a partir do Calvário e da Páscoa. Jesus, o crucificado, ressuscitou e assumiu como o Cristo de Deus sua função messiânica de Rei de Israel.

Este acontecimento tem sua dimensão ampla e decisiva para toda a humanidade. O pecador recebe a oferta de participar do futuro de Jesus. Jesus lhe oferece a vida e a comunhão consigo.

O diálogo de Jesus com os malfeitores mostra negação e aceitação, como a palavra nos coloca frente à decisão. Vale estar a favor ou contra Jesus. Não há outra possibilidade. Ser simpatizante pode ser bonito, mas a fé exige posição definida: frio ou quente. O morno, o estar em cima do muro, não tem vez. Aí os dados lançam-se por si mesmos.

O primeiro malfeitor revela sua estrutura de autossuficiência, seu senso de justiça própria. Não admite erro nem culpa. Os outros estão errados. E Jesus, não correspondendo às suas expectativas, é feito motivo de deboche. Com a sua atitude nega a presença de Deus e não aceita Jesus como o Messias.

A atitude do segundo malfeitor é outra. Vê em Jesus o sofredor inocente pagar por males que não cometeu. Para ele abriu-se uma nova compreensão da vida. Reconheceu o seu erro ao afastar-se de Deus.

Seus atos o levaram à situação merecida, agora condenado à morte. Admitiu estar perdido sem misericórdia. E ele busca socorro junto a Jesus. Somente o sofredor inocente, que pediu ao Pai perdão para seus algozes, pode ajudar a vencer seu afastamento de Deus e ajudar a restabelecer a comunhão.

2.4.

Jesus resiste às tentações. Não foge da raia. Não busca alívio para si. Carrega o fardo e morre como servo de Deus. Toma uma atitude de soberano em favor do povo, das autoridades, dos soldados, de seus algozes.

Não se lamenta a si mesmo, não condena os inimigos, não excomunga os pecadores. Ao contrário, lhes oferece perdão. Aceita-os em sua misericórdia. E em seu amor leva pecadores ao arrependimento.

Em sua obediência ao plano de salvação de Deus, sofre, morre e, antes pedindo perdão para os pecadores, revela-se o Cristo de Deus.

2.5.

Grande problema de nossa vida é a autossuficiência. Ela veda os olhos para não enxergarmos a culpa. Rechaça o convite para a comunhão. O exemplo dos malfeitores nos coloca duas atitudes diferentes. Uma mostra o homem de coração endurecido. A outra aponta o homem arrependido.

O primeiro, em sua autossuficiência, ficou preso ao círculo vicioso de seus pecados. O segundo, entregando-se a Jesus, rompeu o círculo vicioso graças ao arrependimento. Um permaneceu na escuridão. O outro recebeu a dádiva da vida nova. Um permaneceu o velho Adão. O outro recebeu na renovação o novo homem.

Jesus, lembra-te de mini quando vieres no teu reino é um suspiro ou até um grito de alívio. Encontrei-me com quem resolve o meu hoje e o meu amanhã. Mesmo que isso aconteça no fim de meus dias, tenho quem resolva o meu hoje e o meu amanhã com Deus.

Pode ser o desabafo de um coração sofrido por causa de uma vida desperdiçada, mas é o desabafo de quem se entrega ao que recebe os aflitos, os deprimidos e arrependidos.

2.6.

A cruz não é o fim. A morte não é o último ato. Cruz e morte são, no plano de Deus, o início da vida nova. São a passagem para a vida na ressurreição.

Abrem-se duas linhas marcantes para a pregação:

a) Recebemos a oportunidade da renovação para a nova vida. O convite de mudança possibilita transformação de uma vida desperdiçada em uma vida útil no Reino de Deus. É a libertação de uma vida egoísta para uma vida de fé e serviço em favor do próximo.

b) A segunda linha oferece a vida após a morte. O sofrimento, morte e ressurreição do rei Jesus abrem a porta para a entrada no Reino de Deus. É oferta da vida eterna, da entrada na casa paterna. É a vida em comunhão com Jesus. Ela tem a dimensão da vida renovada do aqui e agora com a dimensão do amanhã na casa do Pai, para onde Jesus nos antecedeu para preparar lugar.

2.7.

A vida nova não aceita quaisquer rixas miudeiras com vizinhos. Rejeita o ganha-pão com trapaças. Luta contra a ganância. Não aceita a corrupção de pessoas.
Sabemos que tudo isso acontece ao nosso redor. A nós é feita a pergunta: até que ponto participamos dessas manobras?

O jogo desonesto e sujo é a maneira moderna de zombar de Jesus. Não temos razões para achar os homens de ontem piores. Hoje, a exploração do próximo e o manuseio da corrupção podem acontecer de maneira mais refinada, menos brutal talvez em seus métodos, porém, em seus efeitos, têm o mesmo resultado negativo e cruel.

Porventura, o sangue contaminado por descuido ou por irresponsabilidade, matando dezenas de hemofílicos, é menos grave? O desvio de recursos da previdência ou da saúde pública ou de tantos outros setores da vida pública é menos desumano e menos prejudicial aos aposentados, aos doentes e à verdade na vida publica?

As vantagens polpudas dos maiorais do poder público e o estrangulamento do salário dos trabalhadores não são uma injustiça vergonhosa? A destruição de famílias pelas bombas de uma guerra de rancor é hoje menos terrível do que ontem?

2.8.

Essa barbaridade toda crucifica e zomba de Jesus. A humanidade, representada, em nosso texto, pelas autoridades, soldados, malfeitores e o povo, comete a barbaridade da crucificação. O seu alcance é incalculável.

Poderíamos esperar que o mundo, no momento em que a cruz foi fincada na terra, possa acabar. Nada disso aconteceu. Pelo contrário, Jesus intercedeu pelos pecadores. Pela nossa maneira de pensar e de agir, Jesus deveria retirar a sua oferta de salvação e condenar os homens. Jesus não faz isso.

Ele se colocou ao lado dos sofredores e assume as dores dos que sofrem. Pede perdão ao Pai para os causadores do sofrimento. O culpado deveria pedir perdão pelo mal causado, mas aqui o inocente intercede pelos culpados.

Tudo parece estar de cabeça para baixo. O que é loucura para uns, escândalo para outros, para nós é a salvação. O Calvário põe todo o pecado da humanidade, o de ontem e o de hoje, a descoberto.

2.9.

Jesus não entra no jogo das provocações. Não desce da cruz e não retira de lá o malfeitor arrependido. Não oferece espetáculo aos incrédulos e curiosos. A execução segue até o seu desfecho. Os dois malfeitores sofrem a consequência da condenação.

Não há caminho que passe de largo pela justiça de Deus. O caminho oferecido por Deus é Jesus. E Jesus segue o caminho da justiça de Deus, morrendo e intercedendo pelos homens na cruz. Um dos malfeitores merece ser culpado perante Deus e merecedor do castigo.

O reconhecimento da culpa é a confissão de que merece o castigo da justiça de Deus. Ele não endurece seu coração, não faz coro com os debochadores, mas, arrependido, entrega-se a Jesus. Lembra-te de mim. Jesus não o retira da cruz. Não o livra das dores, mas lhe oferece a coroa da vida.

É bom lembrar à comunidade que o justo, o inocente, não está livre do sofrimento e que também o crente não é imune. A coroa da vida não é um remédio para libertar das dores, de desilusões nem para apagar implicações sociais e políticas.

A oferta de Jesus é a libertação do pecado, a transformação em espírito e verdade para urna nova vida em amor e serviço ao próximo neste mundo, com o alvo da eternidade.

2.10.

Pessoas de diversas classes sociais estão presentes à crucificação. Todas tomaram posição. Eu me pergunto: qual é o meu posicionamento? Sou um simples espectador que tudo observa de longe, um curioso sem comprometimento?

Ou faço grandes comentários contra as barbaridades cometidas contra um homem cheio de boas intenções e deixo tudo acabar em conversa fiada, ou tomo a atitude de homem honesto e respeitador da lei, distanciando-me dos que falsificam a contabilidade para burlar o imposto de renda? Sinto-me melhor do que as outras pessoas, pois não sou pecador como elas? Ou bato em meu peito e confesso diante de Deus que sou um pobre pecador ou, como diz Lutero, um pobre esmoleiro!

No contexto também a pergunta de Jó nos aflige, trazendo à tona a pergunta por que o homem, com larga folha de bons serviços prestados, sofre! A mim nenhuma outra passagem bíblica dá resposta mais clara, mais humana e participativa do que o texto da crucificação de Jesus.

Mesmo que a minha atitude não seja a do escárnio, não a da rejeição, não a do julgamento de outras pessoas, reconheço na confissão do malfeitor arrependido a verdade de minha vida: Não mereço o que aconteceu por mim na cruz.

2.11.

Diante da gravidade da cruz, tudo se torna pequeno. Vejo-me diante da cruz de mãos vazias. Reconheço o quanto sou insignificante. Ao mesmo tempo, e isso é maravilhoso, recebo a boa nova de que sou alguém para Jesus. Para ele eu sou importante, eu, pecador e esmoleiro.

Tão importante que Jesus foi por mim à cruz e envolveu-se comigo para trazer-me a vida e levar-me consigo à casa paterna. O importante não é que eu me lenha na conta cie importante, mas o importante é que Jesus me: considera importante e que isso o levou ao sacrifício por mim e o fez interceder por mim e a dar-me a oferta da nova vida aqui e na eternidade.

Jesus, o caminho para a vida, nos tira do vale das sombras e nos conduz para o caminho da justiça e da verdade para a vida, que tem na casa paterna o seu grande alvo.

Poderá haver para os aflitos, para os filhos errantes, para os marginalizados e para os esquecidos dádiva maior do que esta, de ser perdoado, de ser aceito, de ser recebido e integrado na comunhão de vida com Jesus e de ser lembrado com o convite para ser membro participante da casa paterna?

 

3. Subsídios litúrgicos

Confissão: Senhor Deus, tu farás chegar o teu grande dia sobre todas as pessoas para aniquilar o ser pecaminoso do mundo! Protege os teus com a tua graça para que não amem ao mundo mais do que a ti e sofram o juízo em sua alma. Prepara o teu povo pelo arrependimento e pela fé para o teu reino eterno. Deixa-nos superar o juízo pela graça de Jesus Cristo para entrar, como os teus abençoados, na casa paterna! Tem piedade de nós, Senhor.

Palavra da graça: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo“- (2 Co 5.10). Então os justos resplandecerão como o sol no reino de seu Pai – (Mt 13.43).

Oração de coleta: Senhor Deus, nem a vida nem a morte podem separar os que vivem em comunhão com Jesus Cristo, o teu Filho amado. Ajuda-nos a vencer o pecado e a morte com o teu amor e com a tua vida para que o nosso tempo passageiro consuma-se na tua eternidade.

Nesta vida, fortalece a nossa esperança para a vinda do teu dia, em que o teu sol brilhará para sempre e estaremos contigo na casa paterna (Evangelisches Kirchenbuch, p. 325).

 

Bibliografia

BREITEN, H., GOPPELT, L. (Eds.). Calwer Predigthilfen. Stuttgart: Calwer, 1968. NT, série 3, v. 7;
EICHHOLZ, G. Herr, tue meine Lippen auf. 3. ed. WuppertaJ, Barmen: Emil Müller, 1964. Göttinger Predigmeditationen. 3. ed. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, v. 70, fevereiro 1981/2;
KARLSBERGER, D., ZILLESSEN, A. Evangelisches Kirchenbuch: vol. I: Gottesdienst. 7. ed. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1940;
RENGSTORF, K. H. Das Evangelium nach Lukas. 4. ed. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1949. (NTD, 3);
VOIGT, G. Die geliebte Welt: Homiletische Auslegung der Predigttexte Reihe III. Berlin: Evangelische Verlaganstaltt, 1980;
Wuppertaler Familienbibel: Das Evangelium nach Lukas. Wuppertal: K. Brockhaus, 1969.

 

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Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

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