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Prédica: Romanos 5.1-5
Leituras: Salmo 8 e João 16.12-15
Autor: Carlos Luiz Ulrich
Data Litúrgica: 1º Domingo após Pentecostes – Santíssima Trindade
Data da Pregação: 6/6/2004
Proclamar Libertação – Volume: XXIX
Tema: Trindade

1. Contextualizando

Paulo escreveu a carta aos Romanos lá pelo ano 57 depois de Cristo. Nesta carta, os assuntos são abordados de forma bastante profunda, parecendo mais um estudo do que uma carta. Paulo coloca para a comunidade dos Romanos de maneira ordenada e profunda a doutrina que já havia exposto aos Gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Para entrar na caminhada do Evangelho, não é preciso se enquadrar na lei do judaísmo (Gl 2.1-10; 3.13-29; 5.2-10). O apóstolo afirma que só Deus pode salvar e que ele salva não apenas os judeus, mas toda a humanidade. Deus salva através de Jesus Cristo; para que isto aconteça, é necessário ter fé, crer em Jesus Cristo, tornando-se seu discípulo ou discípula. Isto não conseguimos por nossas obras, esforços ou méritos.

A carta de Paulo aos Romanos é muito importante para a história da Igreja Luterana. Foi lendo esta carta que Lutero redescobriu o Deus misericordioso, que nos justifica, aceita, independente das obras da lei… “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: o justo viverá por fé” (Rm 1.17). Todas as pessoas são ao mesmo tempo justas e pecadoras, carecedoras da glória de Deus (Rm 3.28).

Em relação ao quinto capítulo da carta aos Romanos, Lutero afirma: “Paulo fala dos frutos e das obras da fé, quais sejam: paz, alegria, amor a Deus e a todos, além da segurança, confiança, ânimo e esperança em tristeza e sofrimento. Pois onde a fé for verdadeira, tudo isso resulta do bem superabundante que Deus nos demonstra em Cristo: de tê-lo feito morrer por nós antes mesmo de lho podermos pedir quando ainda éramos inimigos. Temos, portanto, que a fé justifica sem quaisquer obras e mesmo assim não sucede daí que não se deveria fazer boa obra, e sim que as obras justas não ficam ausentes…” (LUTERO, Martinho, Prefácio à epístola de São Paulo aos Romanos, p. 187-188).

Conforme estudos do CEBI, a carta aos Romanos aponta para a universalidade da salvação, que se mostra na história da humanidade: “Para S. Paulo, a salvação não é uma pescaria de pessoas individuais que Deus está fazendo nesse grande rio que é a Humanidade, correndo pelo leito da História. É a própria História que Deus salva. E aí, o sentido da libertação aparece muito forte. S. Paulo nos convida a subir até o ponto mais alto da História e do Universo que é Jesus Cristo. Daí, podemos enxergar todo o plano de Deus e todo o seu desenvolvimento no passado e no futuro. O mesmo impulso da Criação comanda também a Libertação. Vida e Fé ficam fundidas numa coisa só” (Centro de Estudos Bíblicos: Carta aos Romanos, p. 10).

O texto previsto para a pregação no domingo da Trindade, Rm 5.1-5, está situado dentro do contexto maior de Rm 5.1-11, cujo centro é: pela fé no Jesus Cristo crucificado e ressuscitado a pessoa cristã é justificada no amor de Deus, que é derramado em nossas vidas pelo Espírito Santo.

2. Meditando o texto
 
O texto de Rm 5.1-5 aponta para os frutos da fé, que se manifestam na ação da Trindade de Deus. Os frutos da fé são a graça do trino Deus. A pessoa justificada por Deus, mediante a fé, é convidada a colocar sinais desses frutos no seu cotidiano.

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (v. 1). Em todo o texto, o apóstolo Paulo fala na 1ª pessoa do plural: “Nós”. Nós somos atingidos pelo acontecimento da salvação que foi anunciado. O tempo presente é o tempo da fé, como se vê na continuação dos v. 3 e 4, assim como também o tempo da provação.

O apóstolo Paulo afirma que a humanidade não pode se justificar por conta própria. Deus a justifica, concedendo-lhe o perdão sob esta condição: que ela creia em Jesus Cristo, que tornou conhecido o projeto de Deus. Crer é aceitar Jesus e comprometer-se com o projeto do Reino.

Justificados mediante a fé, temos paz com Deus, a qual recebemos por meio de Jesus Cristo. A paz é o primeiro fruto da fé, a qual recebemos por meio de Jesus Cristo (crucificação e ressurreição). A paz já é uma realidade; como pessoas justificadas já podemos nos alegrar por este fruto da fé: que estamos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. A paz é também desejo e meta futura, por isso é necessário engajar-se e buscar a paz, com Deus, com toda a humanidade, tendo em vista a integridade da criação.

O v. 2 diz: “por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes: e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus”. Na continuidade do texto evoca-se mais uma vez a obra de Cristo. É através dela que tivemos acesso, pela fé, a essa graça na qual estamos firmes. Graça significa aqui a nova relação, de paz, estabelecida entre a pessoa justificada e Deus, mediada pela fé em Jesus Cristo. O acesso a esta graça é o segundo fruto da fé, apresentado pelo apóstolo Paulo. Ao lado dos frutos da paz e do acesso à graça surge, no v. 2b, o terceiro fruto: “gloriemo-nos na esperança da glória de Deus”. A pessoa justificada pode gloriar-se com tal esperança, sem que este ato se transforme numa glória vã de si mesmo, em orgulho próprio. A expressão “gloriemo-nos na esperança da glória de Deus” aponta para a alegria da presença e manifestação de Deus no passado, presente e futuro. Estamos nas mãos de Deus em todos os momentos de nossa vida. Deus, portanto, concede a ousadia da esperança a todas as pessoas que crêem em Jesus Cristo e dele tudo esperam. A glória de Deus é objeto próprio da esperança. A participação na glória de Deus não é apenas uma grandeza futura; ela já se manifestou no passado e está presente, fundamentada na mediação da paz com Deus, através de Jesus Cristo. A esperança cristã, por isso, dá um título de glória. Este gloriar-se escapa ao perigo de ser uma vanglória fútil na medida em que se sabe fundamentada na ação de Jesus Cristo. Por isso a esperança de que se gloria o cristão não é utopia e exaltação. O fruto da esperança precisa ser entendido aqui de duas formas: a nova realidade de paz que é graça de Deus e a realização futura (escatologia), o projeto pleno do Reino de Deus.

O v. 3 continua num crescendo, apresentando o quarto fruto. “E não somente isto, mas também nos gloriemos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança.” Ser uma pessoa justificada mediante a fé também significa passar por tribulação. A palavra tribulação serve aqui para caracterizar o estado da pessoa cristã: sofrimentos internos e externos provocados pela prática da fé num mundo hostil e opressor. Faz parte da vida da pessoa cristã, justificada mediante a fé, gloriar-se na esperança, bem como gloriar-se na tribulação. As tribulações podem ser as perseguições por causa da fé, mas também os sofrimentos através dos quais a morte já se projeta em nossa vida: angústias, decepções, dores, doenças, desemprego, injustiças, pobreza, discriminação racial, de gênero, de classe social, preocupações com o futuro… A pessoa cristã é provada nas tribulações que ela experimenta em sua vida. O apóstolo Paulo faz menção, provavelmente, aqui também de seus próprios sofrimentos experimentados no serviço apostólico (2 Co 11.23-30) ou em sua fraqueza, da qual se gloria (2 Co 11.30-33).

Pessoas cristãs e não-cristãs enfrentam tribulações. A diferença reside na forma como as pessoas cristãs buscam suportar e superar as tribulações. O apóstolo Paulo entende isso a partir da cruz de Cristo, à luz do projeto de Deus: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Co 12.9). Nesta direção, o texto amplia o contexto em que se deve entender a glória cristã, apresentando o quinto fruto da fé: “pois sabemos que a tribulação produz perseverança”.

Ser uma pessoa perseverante é ser uma pessoa com firmeza, constância, paciente, não sendo desviada de seus propósitos apesar dos sofrimentos, provações e tribulações. Isto significa que a pessoa justificada através da fé em Jesus Cristo não foge das tribulações, mas as enfrenta com coragem, de cabeça erguida, e busca colocar sinais de vida digna e justa neste mundo. A perseverança leva as pessoas à resistência, virtude característica dos mártires que não se dobram diante das ameaças de morte, pressões, boicotes e difamação dos que rejeitam o projeto de Deus (v. 3b).

Na continuidade da apresentação dos frutos da fé, o v. 4 afirma: “a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”. A perseverança produz experiência. A experiência da vida de uma pessoa cristã ou não-cristã acontece através de ações libertadoras, como também opressoras. A experiência acontece em nosso mundo concreto. A experiência de vida torna as pessoas mais maduras. Por isso a experiência de uma pessoa justificada mediante a fé produz esperança. A esperança cristã aponta para a libertação, para a transformação das situações injustas.

O v. 5a – “Ora, a esperança não confunde” – afirma o versículo 2b – “e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus”. A esperança cristã não confunde, mesmo passando por tribulação. Ela produz frutos de perseverança, experiência, apontando para o clímax dos frutos da fé: “porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”. A esperança cristã é fortalecida e confirmada. Ela não confunde, mas traz clareza para a vida do cristão. A encarnação do amor de Deus se realizou através de Jesus Cristo (v. 8). Ele é o mediador da fé e da esperança.

Percebe-se uma conexão, num crescendo, entre o v. 1 e o v. 5. A fé (mediante a fé temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo – v. 1) e a esperança (a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo – v. 5) estão intimamente interligadas. A esperança tira sua justificação da nova relação do ser humano com Deus (da paz), criada pela ação única de Jesus Cristo (concretude do amor de Deus). Isto está explícito no v. 5b por meio da referência ao amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Isto o apóstolo Paulo confirma em 1 Co 13.13: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor”.

O amor de Deus, revelado em Jesus Cristo, é derramado em nossas vidas, corações, pelo Espírito Santo. Como Jesus mesmo diz em sua despedida: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (Jo 16.13). A verdade indica para a unidade da ação amorosa de Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo, na história da humanidade. Através da unidade do trino Deus, nós somos convidados e desafiados a praticar em palavras e ações o discipulado de irmãos e irmãs, comprometidos com a verdade e o amor.

3. Preparando a pregação

– O culto de hoje afirma a Trindade: Deus Criador, Jesus Salvador e Espírito Santo Consolador.

Deus se manifestou como o Criador (Sl 8), colocando em ação seu projeto de liberdade e vida para todas as criaturas, chamando as pessoas ao cuidado com toda a sua criação. Revelou-se na caminhada do seu povo, fazendo morada entre nós, como ser humano, através de Jesus Cristo (que nos chamou de amigos). Jesus afirma aos discípulos, na sua despedida, que eles não ficarão órfãos; será enviado o Espírito Santo, cuja função é conduzir a comunidade cristã à verdade completa (Boa Nova do Evangelho) (Jo 16.12-15). O Espírito Santo nos fala do projeto de Deus realizado em Jesus e aponta para nós o que significa assumir hoje compromisso com a verdade. A Trindade de Deus se manifesta em comunhão/oração, testemunho/fidelidade, partilha/serviço/diaconia.
– A fé nos faz viver e celebrar a vida a partir da Trindade de Deus.
Os frutos da fé, apresentados pelo texto, são:
– a paz com Deus, mediante a fé, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo (5.1);
– acesso, pela fé, à graça e gloriemo-nos na esperança (5.2);
– gloriemo-nos nas próprias tribulações; tribulação produz perseverança (5.3);
– a perseverança, experiência; e a experiência, esperança (5.4);
– esperança não confunde, o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (5.5).

O texto da carta aos Romanos mostra que Cristo morreu por todos, estabelecendo a paz da humanidade com Deus. O que significa, então, conservar a esperança que não confunde? Como podemos colocar sinais de paz em nosso mundo, como pessoas justificadas, mediante a fé em Jesus Cristo?

Festa da Trindade é festa da comunidade cristã. O que significa para a comunidade cristã confessar a fé no trino Deus, deixar-se conduzir à verdade completa? Onde é negada a Trindade de Deus em nosso mundo?

Como o amor de Deus mediante a fé em Jesus Cristo é derramado hoje em nossos corações pelo Espírito Santo?
– Como pessoas justificadas, temos paz com Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, na esperança que não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. A comunidade cristã está convidada a traduzir a fé, a esperança e o amor em palavras e ações na vida concreta. E isto não é tarefa fácil.

O apóstolo Paulo incentiva todas as pessoas cristãs a uma prática de resistência diante de tudo o que não conduz para uma vida de paz, fé, esperança e amor.

4. Celebrando

Saudação – Sugiro que se inicie o culto com a forma trinitária utilizada pelo apóstolo Paulo em 2 Co 13.13, onde ele deseja uma vida boa e digna à comunidade: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”.

Esta vida digna, boa e justa é descrita no texto da pregação deste domingo, onde celebramos a Trindade de Deus.

Temos paz com Deus, porque fomos justificados, mediante a fé, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo e porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo, para vivermos na esperança que não confunde, mesmo em meio às tribulações e dificuldades.

Leituras bíblicas:

1ª leitura: Salmo 8 – Hino 254 (Hinos do Povo de Deus, vol. 1).
2ª leitura: Evangelho de João 16.12-15 – Aleluia de Milanez (O Povo Canta – 173).

Oração da coleta – Querido Deus, criador do mundo e de todos os seres vivos, obrigado por tua maravilhosa criação. Ajuda-nos a cuidar deste mundo bonito criado por ti. Tu vieste a nós através de Jesus Cristo, manifestando a tua misericórdia. Querido Deus, através da fé obtivemos acesso à graça da justificação, revelada em Jesus Cristo. Enche a nossa vida da esperança que não confunde, que suporta tribulações, aumentando-nos a perseverança e a experiência. Derrama o teu amor em nossos corações e vidas através do Espírito Santo. Dá-nos a tua paz na unidade da ação do teu poder. Amém.

Poesia – A pregação pode iniciar ou encerrar com esta bela e profunda poesia de Johnson Gnanabaranam.

Isto a fé é para mim

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).
O que o sol é para a terra,
isto a fé é para mim,
pois a fé me abastece de luz.

O que as flores são para o pé de manga,
isto a fé é para mim,
pois a fé produz frutos do Espírito.

O que a água é para o peixe,
isto a fé é para mim,
pois a fé é o elemento no qual eu me movo.

O que o fundamento é para a casa,
isto a fé é para mim,
pois a fé é a base da minha vida.

O que mãe é para a criança,
isto a fé é para mim,
pois a fé me ajuda a confiar nas mãos de Deus.

O que o alimento é para o faminto,
isto a fé é para mim,
pois a fé mata a fome da alma.

O que as mãos são para o ser humano,
isto a fé é para mim,
pois a fé me ajuda a receber a graça.

Meu Jesus, eu te agradeço por poder crer em ti.
Tira de mim tudo o que me impede de crer em ti.
Sou feliz, pois tu chamas os que em ti crêem
para ser teus/tuas colaboradores/colaboradoras. Amém.

(GNANABARANAM, Johnson. Senhor, renova-me: Reflexões. São Leopoldo: Sinodal, 1993. p. 54)

Confissão de fé – Credo Apostólico de mãos dadas e cabeça erguida.

Hino após confissão – 88 de Hinos do Povo de Deus, vol. 1.

Bênção cantada, afirmando a Trindade:

Abençoe-vos o Deus todo-poderoso,
Pai, Filho, Espírito Santo. Amém!
Ide em paz, ide em paz, ó meus irmãos,
E anunciai ao mundo inteiro
Que o Senhor é amor! Demos graças a Deus! (O Povo Canta – 170)

BIBLIOGRAFIA

CENTRO DE ESTUDOS BÍBLICOS. Carta aos Romanos. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 1983.
CRANFIELD, C. E. B. Carta aos Romanos. Trad. Anacleto Alvarez. São Paulo: Paulinas, 1992. p. 102-108.
DALFERTH, Heloísa Gralow. 2º Domingo da Quaresma. Romanos 5.1-11. In: HOEFELMANN, Verner; SILVA, João A. M. da (Coords.) Proclamar Libertação. v. 28. São Leopoldo: Sinodal, 2002. p. 122-127.
LUTERO, Martinho. Prefácio à epístola de São Paulo aos Romanos. Introdução: Nestor Beck. In: Pelo Evangelho de Cristo: obras selecionadas de momentos decisivos da reforma. Trad. Walter O. Schlupp. Porto Alegre: Concórdia, São Leopoldo: Sinodal, 1984. p. 179-192.
KERTELGE, Karl. A epístola aos Romanos. Trad. Francisco de Assis Pitombeira. Petropólis: Vozes, 1982. p. 101-106.
SPERB, Ulrico. 1º Domingo após Pentecostes (TRINDADE). Romanos 5.1-5. In: KILPP, Nelson; WESTHELLE, Vítor (Coords.). Proclamar Libertação. v. XVII. São Leopoldo: Sinodal, 1991. p. 137-140.
STOTT, John R. W. A mensagem de Romanos 5-8: homens novos. Trad. Maria Cândida Becker. Revisão Milton Azevedo Andrade. 1. ed. São Paulo: ABU, 1988. p. 3-10.

 

Proclamar Libertação 29
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia