A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE) é um espaço onde as mulheres podem exercer liderança, desenvolver projetos sociais e fortalecer a fé comunitária. Pensando nestes pilares, coordenadoras (e vices) paroquiais da OASE do Sínodo Vale do Itajaí participaram do encontro no Centro de Eventos e Formação Rodeio 12, nos dias 16 e 17 de agosto.
A primeira palestra foi dirigida pela pastora Ângela Lenke com o tema “125 anos: Protagonismo Diaconal da OASE”. O trabalho das mulheres na OASE tem um impacto significativo nas comunidades onde atuam. Elas não apenas oferecem suporte material e espiritual, mas também inspiram outras mulheres a se envolverem e assumirem papéis de liderança. Esse protagonismo contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mulheres têm voz e vez.
Segundo a pastora, apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados, como o preconceito e a resistência a mudanças. No entanto, a determinação e a fé das mulheres da OASE continuam a impulsionar a organização para frente, buscando sempre novas formas de servir e liderar. “O protagonismo das mulheres na OASE é um exemplo inspirador de como a fé e a ação comunitária podem transformar vidas e comunidades”.
No segundo dia, a consultora em Desenvolvimento Humano Organizacional, com foco em lideranças e sucessão familiar, Simone Defreyn, abordou o tema: “Emulher-se!”, com a ideia de olhar para si. Para ela, o olhar introspectivo não é apenas um ato de autocuidado, mas também uma forma de reconhecer e valorizar sua própria identidade, força e singularidade.
“Conhecer a si mesma é o primeiro passo para uma vida plena e equilibrada. Aceitar-se como é, com todas as suas qualidades e imperfeições, é fundamental para o bem-estar emocional. Cuidar de si mesma vai além dos cuidados físicos; envolve também o cuidado emocional e mental. Praticar atividades que tragam prazer e relaxamento, como ler um livro, meditar ou passar tempo com pessoas queridas, é essencial para manter o equilíbrio. O autocuidado é um ato de amor próprio que reflete diretamente na qualidade de vida e nas relações interpessoais”.
Para a presidente da OASE Sinodal, Siegrid Hoeft, temas como estes despertam as coordenadoras para o desafio da liderança, tanto em coordenar os grupos e as diversas atividades que acontecem durante o ano, mas também, dedicar momentos para o autocuidado e o bem-estar social.