O Bibliolog, atividade ainda pouco conhecida nas comunidades do Sínodo Nordeste Gaúcho da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), teve um espaço privilegiado neste domingo, dia 27 de outubro.
Durante o Dia da Igreja, promovido simultaneamente em quatro núcleos do Sínodo, oportunizou-se a vivência do Bibliolog para as pessoas participantes. Em cada núcleo, participaram bibliologistas que conduziram dois momentos de bibliolog com objetos, a partir dos textos bíblicos de Mateus 4.18-22, Jesus chama quatro pescadores e o texto da multiplicação dos pães, de João 6.1-15.
No Núcleo Imigrantes, na comunidade de Serra Grande I, o maior desafio foi cativar as pessoas para se dirigirem até o local do Bibliolog, pois várias atividades mais dinâmicas, como apresentações de corais, grupos de dança entre outras, estavam acontecendo ao mesmo tempo em outros espaços. Um dos temores iniciais era com o som alto que poderia interferir e tirar a concentração das pessoas.
No entanto, a experiência foi surpreendente. As pessoas foram chegando aos poucos, tímidas, mas dispostas a viver uma nova experiência.
A Pa. Adriane Dalferth Sossmeier soube introduzir a proposta com uma explicação que envolveu as pessoas desde o início. E a maneira como os dois bibliolog foram conduzidos trouxe uma boa participação no diálogo, quando foi dada voz aos personagens.
Conversando com as pessoas após a vivência, elas relataram que não escutaram o som externo e que isso não atrapalhou. Que foram envolvidas pela história e queriam mais, que aquele momento não acabasse.
Mesmo quem já conhecia o Bibliolog e estava auxiliando, foi tocado pelas vozes que se manifestaram e, especialmente nas palavras finais. Quando foi dada a oportunidade de dar voz a um personagem para que ainda pudesse ser dita uma palavra, um sentimento, que ainda estava guardado no coração, sentimentos profundos afloraram. Foi marcante ouvir e descobrir aspectos da história bíblica antes não percebidos.
A simplicidade das crianças também se destacou com a participação de uma menina que levantou e mexeu a cadeira de Jesus, direcionando-o para ficar de frente aos seus discípulos.
A distribuição da simbologia da rede e dos pães também deixou as pessoas surpresas. Gratidão pela experiência e pela riqueza do momento oportunizado às pessoas participantes.
Pa. Ma. Tânia Cristina Weimer