CELEBRAÇÃO DA SANTA CEIA COM NOSSAS CRIANÇAS
O XVII Concílio Geral (1990) encaminhou documento referente ao assunto às Comunidades e Paróquias para estudo e, se assim o desejassem, ensaio da prática da Santa Ceia com as crianças, devendo o assunto retornar neste Concílio. O assunto constava na ordem do dia dos Concílios Distritais deste ano. 22 atas o mencionam e registram posicionamentos, sendo que 11 apoiaram a celebração da Santa Ceia com as crianças e outros 11 manifestaram reservas e ficaram indecisos.
Mesmo os Distritos que se manifestaram a favor recomendam cautela. As manifestações são as seguintes:
– a implantação deve ser gradativa – 3
– a questão deve ser ainda melhor estudada – 5
– deve-se iniciar a prática, junto com o estudo, em pequenos grupos – 3
– cada Comunidade/Paróquia deve decidir como e quando iniciar – 3
– deve-se proceder com cautela e carinho – 2
– não se pode fazer do assunto uma lei – 1
Entre os que ficaram indecisos ou manifestaram reservas, se lê:
– a decisão deve vir das bases – 3
– o assunto não está maduro – 9
– não pode haver uma decisão na bases do sim ou não – 2
– a preparação deve começar eu família e com as famílias – 1
– deve haver compartilhar de experiências – 1
– deve ser elaborado material para o estudo e a prática – 1
sintetizando: há grande consenso em que o assunto é importante, mas carece de maior estudo nas Comunidades, não estando maduro para uma decisão comprometedora para todas. A decisão não deveria ocorrer em votação, mas cada Comunidade/Paróquia, a partir de sua realidade peculiar, deve decidir quando e como iniciar a prática. Não se pode ignorar a história e a tradição das Comunidades que não se supera por votação, mas com
argumentação e análise. A implantação deve ser gradativa, o estudo acompanhado de ensaio, em grupos pequenos e de famílias. Precisa-se de material, a partir das experiências já feitas, para enriquecimento, orientação e estímulo mútuos. Entre as reservas e os receios foi mencionado também que “preocupa a Santa Ceia com os adultos” sem explicar como e por que; que com a Santa Ceia com as crianças pode ocorrer um esvaziamento do ensino confirmatório e da própria confirmação.
O Concílio Geral deveria, pois, constatar:
1- A Santa Ceia celebra a comunhão e a reconciliação do povo de Deus entre si e com o Senhor.
2- Nenhuma pessoa batizada está, por motivo de idade, excluída desta celebração da comunhão.
3- Todos devem ser incentivados a participar desta celebração da comunhão.
4- As Comunidades e Paróquias não deixem de ocupar-se do assunto e de procurar dar passos no sentido de também crianças participarem da celebração da comunhão.
5- Neste contexto o ensino confirmatório e a confirmação devem também ser considerados.
1. Histórico:
Na IECLB em discussão a participação ou não das crianças na celebração da Santa Ceia.
Concílios Distritais se ocupam com a questão, pedindo manifestação da IECLB.
Aparentemente até houve ensaios isolados de celebração da Santa Ceia com crianças. Conferências de Obreiros estudaram o assunto. Há constrangimento e preocupação pastorais diante das muitas crianças que na hora da Santa Ceia são excluídas.
Nesse contexto surgiram alguns trabalhos e algumas manifestações teológicas a respeito do assunto na IECLB. Lembramos as teses do P. Dr. Lothar Hoch e o material do Departamento de Catequese a respeito da participação das crianças na Santa Ceia.
É necessário que o Conselho Diretor estude o assunto e se posicione, orientando a prática comunitária. Por isso, os Pastores Regionais decidiram compor uma comissão com o objetivo de estudar teologicamente o assunto e elaborar uma proposta ao Conselho Diretor. Considerando que o próprio Conselho Diretor já havia incumbido a Comissão Teológica com o estudo do mesmo assunto, a comissão, formada por P. Reg. Valdemar Lückemeyer, P. Wilfrid Buchweitz, P. Dr. Martin Dreher, P. Reg. Huberto Kirchheim e a Sra. Vera Roth, procurou integrar e valorizar o posicionamento teológico da mesma.
2. Documento “Celebrar a Santa Ceia com nossas crianças”.
2.1. Aspectos fundamentais da Santa Ceia
2.1 – Uma das mais importantes caracteristicas da atividade terrena de Jesus é a oferta de comunhão de mesa. Nesta oferta de comunhão de mesa, Jesus se dirige sempre e em primeiro lugar aos pecadores, daí ser caracterizado de amigo dos publicanos e pecadores (MT. 11.19). Tal postura de Jesus é motivo de escândalo (Lc. 19.1).
2.1.2 – Causas básicas do escândalo é a bênção da mesa que se encontra no início de toda a ceia da qual Jesus participava. Esta bênção de mesa reúne os que partilham do mesmo pão em uma profunda comunhão, equivalendo a uma confissão: tem-se comunhão de interesses, comunhão de vida com os demais comungantes. Para os religiosos da época, Jesus torna-se impuro no meio de impuros. Na realidade é médico para os que precisam de médico.
2.1.3 – Através da comunhão de mesa, Jesus chama pecadores para o Reino de Deus, sem impor condições. Sempre que ele oferece comunhão acontece perdão. Disso decorre que na comunhão de mesa com Jesus há comunidade de pecadores. O que reúne a comunidade em culto não é sua dignidade. Comunidade é solidariedade visível de pecadores, chamados por Jesus. Os comungantes são desafiados a se deixarem buscar por Jesus, de mãos vazias, sem terem méritos.
2.1.4 – A comunhão de mesa nos dias terrenos de Jesus é interrompido de maneira violenta na Sexta-Feira Santa. É, por isso, que Mc 14.25 caracteriza a Santa Ceia como ceia de despedido. Como, porém, continua a comunhão com Jesus e a comunhão com Deus por ele proporcionada? Como continua a haver salvação? As palavras de Jesus sobre o pão partido e o vinho derramado são resposta a tal pergunta, ao apontarem para novo tipo de comunhão. Não mais a comunhão de mesa, mas comer e beber como tais passam a ser os meios da comunhão com Jesus.
2.1.5 – Isto é o meu corpo. Isto, o pão partido e comido é Jesus em sua existência histórica. Ao acrescentar “dado por vós (à morte)”, Paulo aponta para a dádiva da pessoa de Jesus como a encontramos em sua morte, morte que Jesus anunciara a seus discípulos já antes da ceia. Quem come o pão na Santa Ceia tem parte na existência histórica de Jesus e parte em sua morte na cruz.
2.1.6 – “Isto é o meu sangue da aliança que é derramado por muitos” (Mc. 14.24). Sangue derramado é vida sacrificada, é morte (Lc 17.11.). Jesus explica o significado salvador de sua morte: ela quer dar salvação .em favor de muitos. – todos (Is 53.12). Ela quer também ser “aliança” pois através de sua morte. Deus quer colocar toda a humanidade em uma nova relação para consigo (Jr. 31.31), sendo impossível excluir as crianças. As palavras do pão e do vinho oferecem a mesma dádiva: o próprio Jesus. O próprio Jesus se oferece. Aqui há nova comunhão, novo tipo de comunhão: Jesus se dá a si mesmo como aquele que morreu por todos.
2.1.7 – Ao iniciar sua atividade terrena, Jesus reuniu discípulos, dizendo-lhes: segue-me! Na hora da despedida, ele lhes diz que deixará de participar de sua comunhão de mesa, mas se oferece a eles de uma maneira nova. A compreensão só lhes virá, quando se encontrar com eles de maneira totalmente nova, após a páscoa vai agir nos seus através do Espírito Santo. O Espírito Santo atuante na ceia nos torna participantes na vida, morte e ressurreição de Jesus e nos ajuda a compreender como aquele que morreu pode se oferecer de tal maneira a nós que “andamos em novidade de vida”.
2.1.8 – O impacto causado pela instituição da ceia foi tão grande na primeira comunidade que o culto cristão passou a ser uma ceia (At. 2.42,46). Sabia-se da promessa do Senhor ressurreto, experimentavam-se sinais da plenitude do Reino (comunhão e santidade) e esperava-se por sua vinda, quando o Reino será estabelecido em plenitude a comunhão não mais terá fim.
2.1.9 – Em conseqüência do sentido que Jesus lhe deu, a ceia tem que ser sempre de novo repetida (I Co 11.24,25; Lc 22.19), por isso ele diz: “Fazei isto em memória de mim”. O israelita, ao festejar a páscoa, rememorava a ação histórica de Deus libertando o povo do Egito. Este rememorar não era um simples recordar, mas fazer com que se repetisse a libertação de novas escravidões e opressões. Na Santa Ceia, nós rememoramos a ação de Jesus Cristo. A sua ceia, antes da morte, é tão real e presente para nós como o foi para os apóstolos.
2.1.10 – A repetição da ceia faz com que a memória da palavra de Cristo e sua presença em nosso meio, permaneça viva, fortalecendo-nos para o testemunho. Ao celebrarmos a ceia “em memória”. Deus concretiza novamente a sua aliança; a comunidade confessa que a cruze ressurreição de Jesus aconteceram por ela e que estão presentes e são real oferta para ela.
2.1.11 – Ao comungarem no corpo e no sangue de Jesus Cristo, os cristãos sabem que lhes é possibilitada comunhão de uns com os outros. A ceia cria comunidade. Já por volta do ano 80 d.C. os cristãos oravam: “Da mesma maneira como este pão quebrado primeiro fora semeado sobre as colinas e depois recolhido para tornar-se um, assim das extremidades da terra seja unida a ti tua igreja e teu reino” .(Didaquê). Assim como os grãos de trigo formam o pão, assim os membros reunidos na ceia formam a comunidade do Senhor, o corpo de Cristo. Participação na ceia é desafio para que os comungantes sejam comunidade.
2.1.12 – Quando a comunidade celebra a ceia, deveria ter o cuidado para que as alterações na fórmula da comunhão e na liturgia eucarística não tirem o foco do centro da ceia: a presença de Jesus Cristo em seu corpo e sangue dados por todos. Por isso é importante que se distinga, com clareza, entre uma janta festiva e a celebração do sacramento.
2.1.13 – A Santa Ceia é a ceia da comunidade de fé, cujos membros nos tornamos através do batismo. Quando a celebramos, anunciamos a morte do Senhor “até que ele venha” (I Co 11.26). A palavra pregada do evangelho é destinada a todas as pessoas (Lc 14.23). Os sacramentos, no entanto, são comunitários por definição. Destinam-se a todos os seus membros também às crianças e aos excepcionais. Por outro lado, quem quiser participar da Santa Ceia deve ser membro da comunidade de Cristo, deve vestir “veste nupcial” (Mt 22.11), deve perceber a diferença do corpo e do sangue do Senhor de outros alimentos, e ter “coração verdadeiramente crente” (Lutero).
2.1.14 – Nossa prática da Santa Ceia não deveria ser presa à confirmação. Não há base teológica para tal relacionamento. Na prática do ensino confirmatório, no entanto, já deveria ser celebrada a Santa Ceia.
2.1.15 – A Santa Ceia é a ceia dos pecadores em favor dos quais Jesus Cristo deu seu corpo e derramou seu sangue. Quem vem à ceia sabe de seu pecado e busca perdão. Por isso, é bom costume confessar-se os pecados antes da comunhão. O duplo mandamento do amor e os seus Mandamentos podem servir de espelho para que se reconheça os pecados. Indigno é quem “não anseia pela graça e pela absolvição e não pensa em se
melhorar”(Lutero).
2.1.16 – É erro julgar-se que tal exame tire o caráter festivo da Santa Ceia, tornando-se a mesma uma celebração triste. Quem se arrepende de seus pecados e os confessa já se encontra sob a luz das promessas de Deus e alegra-se com o perdão que recebe com o corpo e o sangue do Senhor na ceia.
2.1.17 – A Santa Ceia é a ceia, cujo doador e dádiva é o próprio Cristo. Ele é o pão que dá a vida ao mundo. Centro de toda a celebração da ceia são as palavras do Senhor presente: “Tomai e comei, isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. “Tomai e bebei dele todos: este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós para a remissão dos pecados; fazei isto, todas as vezes que beberdes em memória de mim”. O Cristo crucificado e ressurreto, cuja volta é iminente, se doa a si mesmo na Santa Ceia para a sua comunidade. Sempre que numa celebração for criada a impressão de que se esteja distribuindo simples pão e não o corpo e o sangue do Senhor, aí se está induzindo pessoas à tentação de não distinguirem entre o pão que veio do céu e o alimento natural.
2.1.18 – É um erro pensar que se possa substituir as palavras da instituição da ceia, contidas nas Sagradas Escrituras e nos escritos confessionais, por outras formulações, mesmo que aparentemente acentuem mais a dimensão social do partir do pão. Também quem tem pão em abundância tem que morrer. Isso não significa que tudo deva permanecer imutável na liturgia da Santa Ceia. Toda alteração deveria, no entanto, ser auxílio para que se compreenda com maior profundidade o mistério da ceia e para que se o reverencie com maior humildade.
2.1.19 – A Santa Ceia é uma ceia de comunhão. Ao doar-se a si mesmo em favor de sua comunidade, Jesus a reúne em um corpo, cuja cabeça é ele mesmo. Os que são convidados para a mesa do Senhor são irmãs e irmãos uns dos outros, convocados para viverem em fraternidade.
2.1.20 – É um erro pensar que tal fraternidade seja simples conseqüência de sentimento de simpatia ou de solidariedade. A comunhão dos que se reúnem ao redor da mesa do Senhor é conseqüência do sacrifício de Cristo na cruz. Tal comunhão ou fraternidade cresce na medida em que os convidados se deixam unir uns aos outros por Cristo.
2.1.21 – A Santa Ceia é a ceia da unidade dos crentes e das igrejas. É nela que mais se sente o escândalo da divisão entre os cristãos. Sempre que a celebração em uma igreja torna impossível ou pôr em perigo a celebração conjunta, maior será a dor da divisão. Devemos evitar tudo o que possa provocar maiores divisões e enviar esforços por unidade eucarística.
2.1.22 – Como é Jesus quem reúne a sua comunidade em um só corpo, ao doar-se a si mesmo, e como os que são convidados para a mesa do Senhor são irmãs e irmãos uns dos outros, convocados para viverem em fraternidade, inclusive as crianças batizadas estão convidadas a comungarem do corpo e do sangue do Senhor Jesus Cristo.
2.1.23 – É um erro querer-se afastar as crianças da ceia sob o argumento de que não tenham atingido o grau de fé dos adultos ou que já tenham na palavra pregada toda a dádiva que a ceia oferece. Tais argumentos dão maior valor à razão do que ao Espírito Santo e querem impedir que o Deus encarnado habite pessoal e fisicamente em nós.
2.2 – Aspectos pedagógicos da participação de crianças na Santa Ceia
2.2.1 – A introdução da prática da participação de crianças na Santa Ceia numa comunidade exige um processo de aprendizagem que deve ser gradativo e espontâneo, sem esperar a imediata aceitação e participação de todos os membros.
2.2.2 – A sua prática deve ser antecedida por reflexão sobre o tema. A comunidade necessita estar envolvida num processo contínuo de aprendizagem na fé, o que envolve tanto a reflexão como a prática da palavra de Deus. Deste processo de aprendizagem não só participam os adultos, mas também as crianças.
2.2.3 – O processo inicial da reflexão sobre a participação de crianças na Santa Ceia deve acontecer com o grupo familiar, no qual estão inseridas. Os pais, a mãe ou o pai, a avó ou o avô, a tia ou o tio, o padrinho ou a madrinha, ou mesmo a família do amiguinho que levou a criança ao culto infantil, devem se sentir em condições de explicar às crianças a sua importância e o seu significado.
2.2.4 – O processo de reflexão deve acontecer em todos os níveis e grupos na comunidade. Assim como a participação de crianças na Santa Ceia deve ser livre e espontânea, também o envolvimento na reflexão deve ser oferecido como possibilidade e não como imposição.
2.2.5 – A participação de crianças na Santa Ceia pode ser a partir do momento em que o grupo familiar e a comunidade refletirem sobre o assunto com elas. O critério deve ser mais o desejo de participação do que a idade. Se estabelecemos idade, argumentamos com o critério racional e escolar,. A participação deve ser a partir da conscientização e do envolvimento do grupo familiar na comunidade e não a partir de determinada idade.
2.2.6 – É importante que sejam componentes do grupo familiar que trazem a criança a Santa Ceia, evidenciando a dimensão fraterna-familiar no culto da comunidade. Entretanto, a criança também pode acompanhar outras pessoas ativas na comunidade e delas receber a instrução. O não envolvimento dos pais na comunidade não deveria ser empecilho para a participação dos filhos. Deve-se lembrar que a comunidade é a nova família no sentido de Jesus (Mc 3.31,35).
3. “Celebrar a Santa Ceia com crianças”
3.1. – Metodologia preparatória onde discutir e como ensaiar a prática
3.1.1 – A mudança da Santa Ceia apenas para adultos para Santa Ceia também para as crianças não é fácil para a comunidade. Por que de repente esta mudança? Por que então até agora a igreja foi tão categórica em permitir o distribuir Santa Ceia apenas para adultos? Como é que de repente se pensa na participação de crianças? E a confirmação não perde seu sentido com isso?
3.1.2 – Por isso tem que ser tratada com fôlego a dimensão teológica. Tem que ficar claro que não há motivos teológicos contra a Santa Ceia para as crianças. Uma das coisas que as pessoas querem saber é o que diz a Bíblia. É importante explicar bem que na Bíblia não há argumentos contrários à Santa Ceia para crianças. Isso significa que a igreja no passado deve ter tido outros motivos, talvez pedagógicos ou evangelísticos, ou apologéticos ou outros. Certamente a igreja no passado não foi menos responsável que hoje. Alguma razão ela teve. Mas hoje parece que não há argumentos contrários à Santa Ceia para crianças. Pelo contrário, parece haver vários argumentos a favor. Parece cada vez mais importante não excluir, mas incluir as crianças.
Ata do XVII Concílio Geral da IECLB, Três de Maio/RS, 16 a 21.10.1990
O Pastor 1º Vice-Presidente Huberto Kirchheim introduziu o próximo assunto:
celebração da Santa Ceia com crianças (anexo 31). Alertou para corrigir um erro que aparece no documento ( item 2.1.23) e que vigore assim: “é um erro querer-se afastar as crianças da Ceia sob o argumento de que não tenham atingido o grau de fé dos adultos ou que já tenham na palavra pregada toda a dádiva que a Ceia oferece”. Pediu, enfim, que o documento fosse levado às bases para ampla discussão, retornando ao próximo Concílio Geral. Aprovado pelo plenário.
Ata do XVIII Concílio Geral da IECLB, Pelotas/RS, 21 a 25.10.1992
A segunda questão foi o assunto Santa Ceia com nossas Crianças, e o presidente convidou o Pastor I Vice-Presidente a expor o assunto (anexo nº 82). O Presidente colocou em votação que o Concílio apoie a continuação desse processo de estudo e prática da Santa Ceia nas Comunidades da IECLB o que foi aprovado por ampla maioria.
Ata do XXIII Concílio Geral da IECLB . Santa Maria de Jetibá/ES . 16 a 20.10.2002
Crianças na Ceia do Senhor (anexo 21): O assunto já foi abordado nos Concílios de mil novecentos e noventa e mil novecentos e noventa e dois. Fora sugerido o estudo e a prática experimental. Neste Concílio o assunto retorna com argumentos que apontam o lugar da criança na Mesa da Comunhão. A Câmara sugere um caderno para orientar a discussão e que o assunto não se limite a interesses ou preferências pessoais, mas seja prioridade nas comunidades. Após ampla discussão, sugeriu-se substituir o texto: “a IECLB oficialize a participação das crianças na Santa Ceia” por “que as crianças não sejam excluídas da Ceia do Senhor”. Além disso, mantém-se a proposta de confeccionar um caderno de estudos sobre o assunto, dar ênfase à Pastoral da Criança, buscar o envolvimento da família. Colocada em votação, a proposta foi aprovada pela maioria, tendo duas abstenções